Itapuã é um dos subdistritos de Salvador, na Bahia, no Brasil. Localizado na parte oeste, nele, está localizada a praia que lhe deu o nome, além de outras tantas bastante frequentadas pela população local e pelos turistas. O bairro ainda possui outras atrações, como a lagoa do Abaeté e o farol de Itapuã, além de vários hotéis de luxo e loteamentos das classes média e alta.

"Itapuã" é um termo tupi que significa "pedra que ronca".

Distante do centro da cidade cerca de 25 quilômetros, Itapuã está situada após o bairro de Piatã, fazendo limite com o Bairro da Paz, São Cristóvão, Stella Maris e com o município de Lauro de Freitas.

Originalmente um povoado de pescadores, onde foi erguida a igreja de Nossa Senhora da Conceição - que, no sincretismo religioso, equivale a Iemanjá - objeto de culto e de festa que, originalmente, contava apenas com membros da comunidade local.

Na estrada que conduzia ao bairro, por volta da década de 1950, foi instalado um posto de combustível no qual o dono ergueu uma placa com o nome "Ford" estampado. Hoje, Placafor - ou Placaford - é o marco do limite inicial do bairro.

Itapuã é onde Dona Flor (do romance de Jorge Amado Dona Flor e Seus Dois Maridos) desistiu de sua virgindade com o homem que se tornaria seu primeiro marido. Foi também a casa do dramaturgo/poeta/letrista Vinicius de Moraes e do compositor Dorival Caymmi. Vinícius, juntamente com seu colaborador Toquinho, escreveram e cantaram um hino evocativo da vila bucólica do tempo...

Em Itapuã, estão algumas das praias mais concorridas da capital baiana, como a praia de Itapuã, a Praia do Farol, a Praia de Piatã, etc.

A Lagoa do Abaeté, hoje, centraliza um parque metropolitano de preservação, criado em 1993, sendo esta mais uma atração do bairro.

Itapuã tem uma aldeia costeira (com várias grafias alternativas). Os acarajés de Cira (nome da Baiana do acarajé) com seu tabuleiro em frente a uma praça é muito animada à noite. Itapuã é cercada por uma gama de pobres a ricos, tem boas praias, barracas grandes, e uma feira (mercado ao ar livre). Ainda também tem música e dança nos finais de semana, tanto ao longo da orla marítima quanto na Lagoa do Abaeté, a poucos quarteirões de distância. Entretanto, ainda viceja a vida como antigamente, com suas ruas estreitas e comércio razoavelmente pequeno que sobrevivem concomitante à agitação dos finais de semana