A relação entre direito e justiça sempre foi tomada como um problema filosófico praticamente desde os primórdios da filosofia. Com o desenvolvimento do Estado moderno e a consequente complexificação técnica do Direito, essa questão ganhou novos contornos e uma densidade ainda maior. Sobre as relações entre Direito e Justiça no direito contemporâneo, analise as afirmações a seguir: I. Para os seguidores do positivismo jurídico, o direito reduz-se a uma imposição da força social e justiça, por sua vez, é considerada um elemento estranho à sua formação e validade. II. Para o positivismo jurídico, a norma tem característica coercitiva no sentido de que simplesmente pune pela transgressão, mas não busca ensinar o homem como ser justo. III. Hanz Kelsen, que foi talvez o principal representante do positivismo jurídico, os critérios da justiça tem natureza simplesmente emocional e subjetiva, sendo que sua determinação deve ser deixada à religião ou à metafísica. IV. Para Miguel Reale, o conceito de justiça pode ser cristalizado no tempo, não sendo portanto um conceito em movimento. V. Segundo Miguel Reale, as regras de Direito visam todas a um valor e a pluralidade dos valores é consubstancial à experiência jurídica. É correto o que se afirma em: Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: II e III, apenas. Alternativa 3: I, II, IV e V, apenas. Alternativa 4: I, II, III e V, apenas. Alternativa 5: I, II, III, IV e V.
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O Código de Napoleão causou um enorme impacto na cultura jurídica ocidental devido às inovações que introduziu no modo de se entender e aplicar o direito. Sobre as inovações introduzidas pelo Código de Napoleão, analise as afirmações a seguir: I. O Código de Napoleão trouxe inovações como a supressão do direito de primogenitura em matéria de sucessões, a admissão do divórcio em caso de adultério no direito de família e a abolição dos direitos feudais ainda existentes em matéria de direito das coisas. II. O Código de Napoleão tinha como principal objetivo perpetuar o direito medieval na França, fazendo com que os direitos dos antigos reis absolutistas franceses pudessem ser usufruídos também pelo novo imperador, o antigo general Napoleão Bonaparte. III. Muitas das inovações trazidas pelo Código de Napoleão podem ser consideradas o triunfo de ideais iluministas de eliminação dos usos e costumes medievais, que ainda sobreviviam não obstante a força centralizadora do poder político na Era Absolutista. IV. A codificação ajudou a desenvolver o chamado positivismo jurídico. V. O próprio Código de Napoleão deixava clara a intenção de romper com o antigo e estabelecer o novo ao estabelecer, em seu artigo 7º, que “a contar do dia em que essas leis forem executórias, as leis romanas, as ordonnances, os costumes gerais ou locais, os estatutos e os regimentos deixam de ter força de lei geral ou particular nas matérias que são objeto das ditas leis que compõem o presente Código”. É correto o que se afirma em: Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: II e III, apenas. Alternativa 3: I, III, IV e V, apenas. Alternativa 4: I, II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III, IV e V.
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