"Por isso, como todas as coisas que estão sujeitas à providência divina, são reguladas e medidas pela lei eterna, como se evidencia do que foi dito, é manifesto que todas participam, de algum modo, da lei eterna, enquanto por impressão dessa têm inclinações para os atos e fins próprios. Entre as demais, a criatura racional está sujeita à providência divina de um modo mais excelente, enquanto a mesma se torna participante da providência, provendo a si mesma e aos outros. Portanto, nela mesma é participada a razão eterna, por meio da qual tem a inclinação natural ao devido ato e fim. E tal participação da lei eterna na criatura racional se chama lei natural. [...] Daí se evidencia que a lei natural nada mais é que a participação da lei eterna na criatura racional." (TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. São Paulo, Loyola, 2005, v. IV, p. 547). ​Analise os itens a seguir, conforme o pensamento de São Tomás de Aquino: I. A lei natural é retíssima e imutável. II. A lei natural é considerada como uma participação da lei eterna na criatura racional. III. Qualquer ser humano, pela sua participação na natureza, dela pode extrair a lei natural. IV. Nenhum ser humano poderá compreender a lei natural, pois trata-se de algo ininteligível. V. A lei natural também fala aos pagãos, e é então por meio dela que o que não conhece a fé pode agir no sentido de sua salvação Está correto o que se afirma: Alternativas Alternativa 1: Todas as afirmações estão corretas. Alternativa 2: II, III e IV, apenas. Alternativa 3: II, III e V, apenas. Alternativa 4: III e V, apenas. Alternativa 5: I e IV, apenas.
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O tema "política" acaba sendo recorrente em nosso cotidiano, seja em razão de candidatos, seja de partidos, seja sobre o contexto liberal ou social, ou ainda referente as questões que envolvem nosso cotidiano com relação ao Estado e até a própria administração. Desta forma, já podemos identificar que a política pode ser tratada sob perspectivas diferentes. Sendo assim, a política pode ser tratada a partir de três perspectivas: (i) a política dos políticos; (ii) a política dos cidadãos; e (iii) a política dos técnicos. Assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: A política dos políticos é concentrada na busca do bem comum, no aproveitamento civilizado do conflito e da diferença, na valorização do diálogo, do consenso e da comunicação, na defesa da crítica e da participação, da transparência e da integridade. Alternativa 2: A política dos políticos é dos executivos, de algum modo associada à tecnocracia. Sua máxima perfeita é onde há política ou poder, há corrupção. Perspectiva da dominação legal/burocrática weberiana. Alternativa 3: A política dos políticos é onde se situa as energias mais vigorosas que se aproximam do poder, é um campo de tensão vivo, vibrante, e seu terreno próprio é o do realismo ou pragmatismo político. Alternativa 4: A política dos cidadãos é onde se situa as energias mais vigorosas que se aproximam do poder, é um campo de tensão vivo, vibrante, e seu terreno próprio é o do realismo ou pragmatismo político. Alternativa 5: A política dos cidadãos é dos executivos, de algum modo associada à tecnocracia. Sua máxima perfeita é onde há política ou poder, há corrupção. Perspectiva da dominação legal/burocrática weberiana.
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"Não ignoro como muitos foram e são de opinião que as coisas do mundo são governadas pelo destino e por Deus, que os homens, com sua prudência, não podem corrigi-lo, de modo que não possuem, assim, nenhum remédio. Por isso, podem julgar que é melhor não se preocupar muito com as coisas, mas deixar-se governar pelo destino. Esta opinião é a mais aceita em nossos tempos, pelas grandes modificações das coisas, que foram vistas e se veem fora de qualquer conjetura humana. Pensando nisso, algumas vezes, em certas coisas, inclinei-me à opinião deles. Não obstante, para que nosso livre arbítrio não seja em vão, creio poder ser verdade que o destino seja árbitro de metade de nossas ações, mas que nos deixe governar a outra metade, ou quase. [...] Restringindo-me, porém, mais ao particular, digo que se vê hoje este príncipe próspero e amanhã arruinado, sem ter-lhe visto mudar a natureza ou qualquer qualidade. Creio que isso provém, primeiro, das razões que foram longamente discutidas antes, isto é, que o príncipe que se apoia completamente na sorte, arruína-se, conforme esta varia; creio ainda que seja feliz aquele que adapta seu modo de proceder às condições dos tempos e, igualmente, seja infeliz aquele que com seu procedimento não se adapta aos tempos.". O trecho foi escrito pelo autor que inaugura a teoria moderna da lógica do poder ao deslocar o eixo da filosofia política do campo da destinação divina para o campo da ação humana. Nascido em Florença, ao tempo do apogeu comercial das cidades italianas, ocupou cargos públicos e se dedicou às reflexões sobre a política. ao tempo do apogeu comercial das cidades italianas, ocupou cargos públicos e se dedicou às reflexões sobre a política. Elaborado pelo professor, 2022. ​ O texto foi escrito por qual pensador? Alternativas Alternativa 1: John Locke. Alternativa 2: Thomas Paine. Alternativa 3: Thomas Hobbes. Alternativa 4: Nicolau Maquiavel. Alternativa 5: Jean-Jacques Rousseau.
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Considere que a economia é o ponto central de um Estado, seja um Estado com caráter social ou Estado com predominância de preceitos liberais. Considere ainda, que um Estado Social tende a ter uma quantidade maior de despesas para subsidiar direitos sociais como educação, saúde, segurança e lazer por exemplo. Considere, ainda, que o Estado por si só não possui renda para custear esses serviços, sendo necessário a cobrança de tributos, em sua maioria da espécie impostos (devido a sua natureza de recursos livres) e por sua vez, quem paga impostos são os particulares, sendo eles pessoas físicas ou jurídicas. Por outro lado, o Estado liberal é caracterizado por não atuar intervindo diretamente na economia, e também por não atuar de forma tão incisiva na prestação dos serviços ditos sociais. Nesta perspectiva o mercado se autorregularia e o particular teria maior autonomia e uma carga tributária consequentemente menor. Com base nesta informação simplificada ficou clara a diferença do Estado liberal para o Estado social tanto da perspectiva do Estado, quanto da perspectiva do particular. Por esta razão, fica evidente também as constantes discussões acerca da necessidade da reforma tributária no Brasil, já que temos uma carga tributária muito alta, devido ao Estado brasileiro possuir vieses de Estado Social, mas por outro lado acaba não suprindo as necessidades da coletividade e, como são os particulares que custeiam a máquina estatal pagam uma alta carga tributária, minam o crescimento da industrialização e do empreendedorismo, reduzem a quantidade de empregos, já que com alta carga tributária acaba sobrando menos recursos para circulação, e a roda que faz a economia girar e promove o desenvolvimento em cadeia fica prejudicado. Considerando as informações do excerto, sua tarefa neste MAPA é: Elaborar um texto dissertativo em uma página considerando as referências, Sobre o estado brasileiro e a economia voltada a redução da carga tributária e voltando-se ao desenvolvimento da economia empreendedora. Para isso, analise a estrutura da empresa a qual está inserido e qual a média mensal de gastos com tributos e que se este valor fosse reduzido em 50%, o que poderia ser realizado para promover o crescimento com os 50% que sobrariam?
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Nas sociedades tradicionais, era geralmente conferido um enorme respeito às pessoas mais velhas. Nas culturas onde existiam escalões etários, os “mais velhos” tinham uma influência determinante e muitas vezes decisiva, nas discussões de assuntos importantes para a comunidade. No seio das famílias, a autoridade dos homens e mulheres aumentava, com muita frequência, com o avançar da idade. Nas sociedades industrializadas, pelo contrário, há tendência para que os mais velhos percam autoridade, tanto no seio da família como na comunidade social. (GIDDENS, Anthony. Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013). Considerando o trecho acima, ASSINALE alternativa correta sobre alteração de perspectiva em relação ao idoso nas sociedades industrializadas. ​ Alternativas Alternativa 1: Os seres humanos são históricos e expressam comportamentos e valores de sua época, e nas sociedades industriais o adulto produtivo é valorizado. Alternativa 2: A alteração de percepção quanto ao idoso não foi influenciada pela alteração das condições históricas, sociais e culturais da contemporaneidade. Alternativa 3: O idoso é considerado, nas sociedades industrializadas como o centro da economia devido a sua capacidade de produção e criatividade. Alternativa 4: Na velhice o homem permanece com a sua vitaliciedade, sua jovialidade e seus sonhos para o futuro. Alternativa 5: Nas sociedades industrializadas a experiência e maturidade do idoso são valorizadas.
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Para combater a cultura da violência que se aprofunda em nossa sociedade, a geração futura merece uma educação radicalmente diferente – que ao invés de glorificar a guerra, eduque para a paz, para a não-violência e para a cooperação internacional. O Apelo de Haia pela Paz lançou uma campanha mundial para dotar as pessoas de todos os setores com as habilidades para a construção da paz, pela mediação, transformação de conflitos, promoção de consensos e transformação social não-violenta. GUIMARÃES, Marcelo Rezende. Aprender a educar para a Paz: Instrumental para capacitação de educadores em educação para a Paz. Goias: Ed. Rede de Paz, 2006. (adaptado). Com base no exposto, analise as afirmações a seguir que apontam como podemos contribuir para uma cultura de paz e não violência: I- Buscando eliminar a Intolerância Racial, Étnica, Religiosa e de Gênero. II - Promovendo a Democracia Internacional e a Governança Global Justa. III - Investindo no avanço na utilização sustentável e equitativa dos recursos ambientais. IV - Enfrentando os efeitos adversos da mundialização que tem marginalizado grandes segmentos da população mundial, assim como aumentado a distância entre ricos e pobres. A partir da análise das afirmativas, é correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: II e III, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Quando se analisa a essência do Direito, há uma corrente que defende ser o Direito uma ciência, como é o caso de Hans Kelsen, que o fez por meio de sua relevante obra “Teoria Pura do Direito”, que objetivou expurgar do Direito as influências de ordem subjetiva, política e valorativa. Contudo, na contramão deste pensamento, temos os pensadores que defendem que o Direito não se caracteriza como ciência. Desta forma, e considerando a defesa de que o Direito não é uma ciência, leia as alternativas abaixo e assinale a única que dispõe de forma CORRETA e coerente com esse pensamento: Alternativa 1: O Direito regula demais as leis, logo toda mudança legislativa implica numa completa desatualização da Sociedade. Alternativa 2: O Direito regula a vida em sociedade, logo toda mudança de comportamento e cultura, implicaria na completa desatualização de livros de Direito. Alternativa 3: O Direito não comporta teorias, pois se aplica à vida cultural e social ? assim, sem possibilidade de teorias, é impossível se falar do Direito como ciência. Alternativa 4: O Direito não é autônomo: depende da sociedade (e de sua cultura), depende do legislativo para positivar seus modelos de conduta ? logo, com tanta dependência, não poderia ser apresentado como ciência. Alternativa 5: O direito regula a vida em sociedade, mas depende de ações políticas (legislativas ou não) e do andamento de políticas internacionais, sendo assim, qualquer falta de independência em se estudar modelos de conduta revertidos em leis, lhe tira autonomia e com isso o status de ciência.
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