Leia um fragmento de um conto de Lygia Fagundes Telles:BirutaAlonso foi para o quintal carregando uma bacia cheia de louça suja. Andava com dificuldade tentando equilibrar a bacia que era demasiado pesada para seus braços finos. — Biruta, eh, Biruta! – chamou sem se voltar. O cachorro saiu de dentro da garagem. Era pequenino e branco, uma orelha em pé e a outra completamente caída. — Sente-se aí, Biruta, que vamos ter uma conversinha – disse Alonso pousando a bacia ao lado do tanque. Ajoelhou-se, arregaçou as mangas da camisa e começou a lavar os pratos.Biruta sentou-se inclinando interrogativamente a cabeça ora para a direita, ora para a esquerda, como se quisesse apreender melhor as palavras do seu dono. A orelha caída ergueu-se um pouco, enquanto a outra empinou aguda e reta. Entre elas formaram-se dois vincos próprios de uma testa franzida no esforço da meditação.— Leduína disse que você entrou no quarto dela – começou o menino num tom brando. — E subiu em cima da cama e focinhou as cobertas e mordeu uma carteirinha de couro que ela deixou lá. A carteira era velha, ela não ligou muito, mas e se fosse uma carteira nova, Biruta! Se fosse uma carteira nova! Leduína te dava uma surra e eu não podia fazer nada, como daquela outra vez que você arrebentou a franja da cortina, lembra? Você se lembra muito bem sim senhor, não precisa fazer essa cara de inocente!...Biruta deitou-se, enfiou o focinho entre as patas e baixou a orelha. Agora as orelhas estavam no mesmo nível, murchas, as pontas quase tocando o chão.— Lembra sim senhor! E não adianta ficar aí com essa cara de doente que não acredito, ouviu? Ouviu, Biruta? – repetiu Alonso lavando furiosamente os pratos. Com um gesto irritado arregaçou as mangas que já escorregavam sobre os pulsos finos. Sacudiu as mãos cheias de espuma. Tinha mãos de velho.— Alonso, anda ligeiro com essa louça! – gritou Leduína aparecendo na janela da cozinha. — Já está escurecendo, tenho que sair!O conto “Biruta” é bastante longo. Este fragmento constitui a introdução ou primeiro movimento da narrativa.a) Qual é o conflito que se esboça nesta primeira parte do conto?b) Faça uma hipótese sobre os desdobramentos desse conflito.​
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Leia o texto:Stephen Hawking, um dos físicos mais brilhantes do mundo, acredita que a inteligência artificial criada pela humanidade é uma grande ameaça. Ela pode ser a última coisa significativa criada pelos humanos, e servir para a ruína da civilização.O físico em companhia de outros cientistas, como Stuart Russell, Max Tegmark e Frank Wilczek, dizem que os benefícios potenciais desta superinteligência são imensos. Mas não é possível prever o que de mal pode vir quando a tecnologia for mais desenvolvida.Isso pode levar a desastres como vimos em algumas obras da ficção científica, vide O Exterminador do Futuro e a Skynet, Eu, Robô, Inteligência Artificial, entre muitas outras obras.Abaixo você confere na íntegra o depoimento do físico, enviado para o jornal The Independent:“Olhando para o futuro, não há limites fundamentais para o que pode ser alcançado: não há nenhuma lei física impedindo partículas de se organizarem de forma que executem cálculos ainda mais avançados do que os arranjos de partículas em cérebros humanos. Uma transição explosiva é possível, apesar de talvez ser um pouco diferente de um filme: como Irving Good percebeu em 1965, máquinas com inteligência sobre-humana podem repetidamente melhorar o próprio design, ativando o que Vernor Vinge chamou de “singularidade” e o personagem do filme de Johnny Depp chama de “transcendência”.Alguém pode pensar que tal tecnologia pode ser mais inteligente que mercados financeiros, superar pesquisadores humanos, ficar além da manipulação de líderes humanos e desenvolver armas que nem conseguimos entender. Considerando que o impacto de curto prazo da IA depende de quem a controla, o impacto a longo prazo depende [de] se ela pode ser de alguma forma controlada.Então, encarando possíveis futuros de benefícios e riscos incalculáveis, os especialistas certamente vão fazer tudo possível para garantir o melhor resultado, certo? Errado. Se uma civilização alienígena superior nos envia uma mensagem “Estamos chegando dentro de algumas décadas”, nós responderíamos apenas “Ok, ligue quando estiverem por aqui – vamos deixar as luzes acesas”? Provavelmente não – mas é mais ou menos isso o que está acontecendo com a inteligência artificial. Apesar de estarmos prestes a encarar o que potencialmente será a melhor ou pior coisa da história da humanidade, pouca pesquisa séria está sendo feita sobre essas questões fora de instituições sem fins lucrativos como o Centro de Estudos de Risco Existencial em Cambridge, o Instituto do Futuro da Humanidade, o Instituto de Pesquisa de Inteligência de Máquina, e o Instituto de Vida Futura. Todos devíamos nos perguntar o que podemos fazer para melhorar as chances de colher os benefícios e evitar os riscos."Notadesign: processo que permite a criação de produtos capazes de resolver problemas.O texto reproduz um depoimento do físico Stephen Hawking. em que se baseia o cientista para firmar sua posição sobre a IA: em fatos ou em hipóteses? Explique.​
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Texto 1 (trecho de um artigo de comunicação científica)A Inteligência Artificial, empregada à era da modernização, representa um avanço na área da robótica e automação, devido às suas versatilidade e aplicabilidade. De acordo com Prado (2016), isso pode apresentar valores positivos e negativos em questões sociais e econômicas, ligados especificamente à área industrial, onde sua influência é destacada de modo dominante na área tecnológica.Este campo de estudo é mais uma área da ciência da computação, através da qual se buscam realidades e propósitos diferentes de um modelo que seja simplesmente programático, mas que pense independentemente, no qual suas atitudes sejam tomadas por meio de dados e elementos, resultados de sua capacidade de entender e interagir com o meio.Este tema gira principalmente em torno da pergunta: a Inteligência Artificial substituirá o ser humano ou criará novas áreas de trabalho? Neste contexto, Wolkan (2018) explica que o impacto pode ser grande, pois muitos empregos serão eliminados; mas será preciso preparar as pessoas para que executem atividades que ainda não existem, pois novas ocupações e cargos serão criados através de inovações significativas neste ambiente tecnológico.Texto 2 (trecho de um artigo de divulgação científica)O físico em companhia de outros cientistas, como Stuart Russell, Max Tegmark e Frank Wilczek, dizem que os benefícios potenciais desta superinteligência são imensos. Mas não é possível prever o que de mal pode vir quando a tecnologia for mais desenvolvida.Isso pode levar a desastres como vimos em algumas obras da ficção científica, vide O Exterminador do Futuro e a Skynet, Eu, Robô, Inteligência Artificial, entre muitas outras obras.[...]“Alguém pode pensar que tal tecnologia pode ser mais inteligente que mercados financeiros, superar pesquisadores humanos, ficar além da manipulação de líderes humanos e desenvolver armas que nem conseguimos entender. Considerando que o impacto de curto prazo da IA depende de quem a controla, o impacto a longo prazo depende [de] se ela pode ser de alguma forma controlada”.a) Qual dos textos prevê impactos mais amplos e profundos da IA? Justifique.b) Ambos são pessimistas?​
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Leia um fragmento da reportagem “Aceitar a deficiência é o primeiro desafio para muitos campeões”:[...]São muitos os motivos para que a deficiência venha junto com a falta de fé em si mesmo. Para começar, conhecemos e celebramos poucos exemplos de pessoas na mesma condição que tenham chegado ao pódio. A maioria de nós conviveu com poucos amigos que tinham uma vida independente a despeito de suas deficiências físicas. Também não estamos habituados a ver essas pessoas nos papéis de destaque dos filmes, séries, novelas e propagandas, a menos que o holofote esteja em suas dificuldades.Esse olhar cheio de estigmas contamina inclusive quem tem uma deficiência e, principalmente, quem a adquiriu ou a descobriu mais tarde.Na conversa do dia a dia, é comum dizermos entre nós que uma pessoa que vive dessa forma ainda não aceitou sua condição.Aceitar não tem a ver com assumir a derrota. É olhar a realidade com lucidez e se reinventar.Talvez seja preciso aprender a sonhar novos sonhos. Pode ser que a menina que não se sustenta mais nas pernas sem um apoio precise deixar de fazer exercícios exaustivos para tentar se tornar a bailarina que sempre desejou. Vai doer. Mas quem sabe esse passo não fará nascer uma escritora, uma advogada, uma cantora.Nossos campeões paralímpicos, ao escancarar potencialidades imensas no universo das deficiências, podem ajudar a tornar esse momento de olhar para dentro de si um pouco mais leve para muitos.1. Considere este período do texto: “Talvez seja preciso aprender a sonhar novos sonhos”.Que efeito de sentido o emprego do substantivo “sonhos” produz, ao repetir a ideia expressa pelo verbo “sonhar”?2. Releia o parágrafo cinco.a) Que palavra e quais expressões indicam a possibilidade de que os fatos citados aconteçam?b) Cite as formas verbais empregadas no trecho para indicar a incerteza de que os fatos citados aconteçam. Identifique o modo e tempo verbal de cada uma.​
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Texto 1 (fragmento de uma crônica de Paulo Rónai)[Uma] revista francesa consagrada a assuntos de linguagem e redigida com muito espírito, organizou em abril de 1952 um concurso entre os seus leitores para escolherem as dez palavras mais bonitas da língua francesa.[...]Os votantes em geral não dissociaram a forma e o sentido da palavra. Qualificaram de belos vocábulos que correspondem a noções afetivas (maman, amour) ou pitorescas (azur, émeraude, aurore, cristal), um nome de planta (marjolaine), dois de bichos graciosos (libellule, gazelle) e afinal murmure, que mais frequentemente designa ruído agradável do que desagradável. Em nenhum dos casos o elemento sonoro prevaleceu sobre o sentido: não há entre as dez palavras nenhuma que designe coisa feia, esquisita, grotesca ou triste.Texto 2 (fragmento de uma crônica de Sérgio Rodrigues)O que nos diz nossa intuição sobre a palavra "pulcritude", por exemplo? Boa coisa não é. Além de pernóstica, de sentido inacessível aos mortais comuns sem a ajuda de um bom dicionário, a palavra exala um futum —vamos ser francos— entre o poeirento e o azedo.No entanto, a feiosa pulcritude, com seu bafo rançoso e sua verruga do tamanho de uma jabuticaba no nariz, quer dizer nada menos que beleza, formosura. Pode? No mundo das palavras, pode.Texto 3 (verbete de dicionário)conotaçãosf.Ideia ou sentimento que uma palavra ou coisa pode sugerir; significado suplementar que se atribui a uma palavra, expressão ou objeto, por se estabelecer algum tipo de associação com outras palavras, objetos e seres, ou outros contextos e situações, além daqueles presentes ou referidos diretamente.: Os termos mente e espírito podem ser sinônimos, mas cada um tem conotaçãoa) As conotações da palavra “pulcritude”, sugeridas por Sérgio Rodrigues, têm origem na forma ou no sentido? Explique.b) Seguindo os critérios utilizados pelos leitores da revista francesa, a palavra “pulcritude” poderia figurar entre as mais belas da língua? Explique como você chegou a essa resposta.​
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Leia o fragmento de uma reportagem de divulgação científica:Criatividade, dedicação, inovação e sustentabilidade. Essas são algumas das características que podem ajudar a definir a iniciativa da estudante maranhense Ana Beatriz de Castro, de 17 anos, que criou um bioacrílico a partir da casca da planta do Buriti, fruto que é umas das riquezas do cerrado do Maranhão.Natural de Imperatriz, cidade localizada a 629 km de São Luís, o projeto de Ana Beatriz ficou em 2º lugar na 20ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE). O anúncio dos vencedores aconteceu no sábado (26) e contava com 497 finalistas.Ana Beatriz de Castro ficou em 1ª lugar entre os trabalhos selecionados do Maranhão. Com a vitória, a maranhense ganhou a oportunidade de representar o Brasil na feira Genius Olimpyad, que acontece em junho deste ano, em Nova York. A participação será de forma virtual.Ao g1, a estudante maranhense disse estar muito entusiasmada para representar o Maranhão e o Brasil em uma das feiras científicas mais importantes do mundo.[...]Ana Beatriz de Castro contou, ao g1, que o interesse pela ciência começou ainda na infância, devido ao desejo que ela tinha em contribuir para um futuro mais sustentável."Eu sempre fui apaixonada pela ciência desde pequena e de contribuir para a mudança. Eu nunca me conformei com a forma que o mundo é tratado hoje, o mundo tem sido destruído pelo plástico e nós precisamos ter essa consciência. E a partir daí, entrei em contato com meu orientador e falei com meus pais, que deram todo o suporte", conta.1. Que termos e pronomes são empregados para substituir e retomar o nome “Ana Beatriz de Castro”? Identifique-os e anote o trecho em que aparecem.2. Releia o último parágrafo e identifique o adjunto adverbial de tempo empregado para garantir a continuidade do tema.3. No último parágrafo, que termos o pronome “que” retoma? ​
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Releia os dois fragmentos do conto de Maupassant:Fragmento 158 Então, ele afirmou com o pavor de um miserável que, perdido, confessa um crime:59 — Eu tive um sentimento pela senhora. Eis tudo.60 Ela nada respondeu, parou de olhá-lo, baixou a cabeça e pensou. Era boa, correta, cheia de doçura, inteligente e sensível.61 Ela pensou, num segundo, no imenso devotamento desse pobre ser que havia renunciado a tudo para viver ao seu lado sem nada dizer. Teve vontade de chorar.62 Depois, com semblante mais grave, mas nem um pouco zangada:63 — Voltemos — disse ela.Fragmento 271 Ela respondeu, resignada:72 — Mas, meu querido, você sabe que o doutor receitou. É ainda o que há de melhor para seu estômago. Se não tivesse o estômago doente, eu o faria comer coisas que não ouso servir.73 Então ele se plantou, exasperado, diante de Alexandre:74 — É culpa deste im**cil se tenho o estômago doente! Há 35 anos que me envenena com sua cozinha suja!75 A senhora Maramballe, bruscamente, virou a cabeça no mesmo instante para observar o velho empregado. Seus olhos então se encontraram e ambos disseram, neste único olhar: "Obrigado".Este conto pode ser considerado uma história de amor, mas, ao mesmo tempo, como sempre ocorre nas obras de Guy de Maupassant, possui algumas características próprias da narrativa de mistério.Qual dos dois fragmentos revela plenamente o mistério da dedicação de Alexandre e sua permanência por tanto tempo a serviço do casal? Interprete essa revelação a partir de um detalhe.​
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Leia os textos e responda às questões. Texto I Em termos de busca de maior igualdade e justiça social, a proposta de Fourier era sinceramente dedicada à possibilidade de minimizar a desigualdade, mas ele admitia que haveria diferenças entre os habitantes do Falanstério. O dinheiro e a propriedade privada, por exemplo, não seriam suprimidos - apesar de que, na vida "societária" e saudável do Falanstério [...] nem o dinheiro nem a propriedade te- riam quaisquer dos efeitos danosos do sistema de opressão econômica. Por outro lado, como modelo de redistribuição da riqueza, previa-se que esta seria orientada de acordo com a qualidade do trabalho produzido por cada um - o que justificaria as diferenças em termos justos Texto IIO proletariado existe para eles [socialistas utópicos] apenas desse ponto de vista de classe que mais sofre. [...] Em consequência, rejeitam toda a ação política, e especialmente toda a ação revolucionária; querem atingir sua meta por meios pacíficos e procuram abrir caminho ao novo evangelho social pela força do exemplo, através de pequenos experimentos que naturalmente sem- pre fracassam. Texto III IX. A associação livre, a liberdade que se limita a manter a igualdade nos meios de produção e a equivalência nas trocas é a única forma possível de sociedade, a única justa, a única verdadeira. X. A política é a ciência da liberdade: o governo do homem pelo homem, qual- quer que seja o nome que se lhe atribui, é opressão.a. O que havia em comum entre as teorias de Fourier, Proudhon e Marx e Engels?b. o que havia de diferente entre essas teorias​
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(título) Por Karla Mendes, g1 AM1 Um novo grupo de indígenas isolados foi identificado na região de Lábrea, no Sul do Amazonas. A informação foi divulgada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que criticou também a inércia da Fundação Nacional do Índio (Funai) em relação à proteção do grupo. Com a descoberta, o grupo será o 115º povo isolado a ser identificado no Brasil. 2 De acordo com a Coiab, o grupo foi descoberto há cerca de 5 meses, em setembro. Questões como a falta de proteção na área habitada por eles, avanço de síndromes gripais entre povos indígenas na região e falta de políticas públicas geram preocupação à organização. 3 O gerente de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da Coiab, Luciano Pohl, explicou sobre o trabalho das equipes que realizam o monitoramento diretamente com indígenas. 4 Segundo Luciano, até a identificação do grupo vir à tona, há 5 meses, acreditava-se que eles pertenciam aos Himerimã, outro grupo já mapeado pela Funai que vive na área, e visitavam o território esporadicamente. 5 Procurada pelo g1, a Funai informou, por meio de nota, que tem analisado os relatos sobre a possível existência do grupo de indígenas isolados na área, mas só pode esclarecer questões voltadas à ocupação da área com a continuidade dos estudos e das ações de monitoramento. 6 Além da Funai, o g1 também questionou a Fundação Estadual do Índio (FEI), sobre as ações feitas em relação ao assunto, mas o órgão informou que não está acompanhando a situação. 7 Em resposta ao g1, a Funai disse também que tem promovido articulação para produzir um plano de convivência que inclua os ribeirinhos da Reserva Extrativista (RESEX), com a proposta de minimizar as tensões na região até que as equipes técnicas do órgão concluam os levantamentos necessários. 8 O órgão disse também que "jamais se esquivou de apoiar as Frentes de Proteção Etnoambientais" e que realiza ações de vigilância e fiscalização por meio de 29 Bases de Proteção Etnoambiental (Bape). Releia a notícia para responder à questão. Essa matéria jornalística pode ser dividida em duas partes: a. Faça a divisão de modo a evidenciar o desenvolvimento do texto: indique os parágrafos que a delimitem e crie dois intertítulos que indiquem o assunto central de cada um. Cada intertítulo deve ter, no máximo, três palavras.​
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