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Por Karla Mendes, g1 AM

1 Um novo grupo de indígenas isolados foi identificado na região de Lábrea, no Sul do Amazonas. A informação foi divulgada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que criticou também a inércia da Fundação Nacional do Índio (Funai) em relação à proteção do grupo. Com a descoberta, o grupo será o 115º povo isolado a ser identificado no Brasil.
2 De acordo com a Coiab, o grupo foi descoberto há cerca de 5 meses, em setembro. Questões como a falta de proteção na área habitada por eles, avanço de síndromes gripais entre povos indígenas na região e falta de políticas públicas geram preocupação à organização.
3 O gerente de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da Coiab, Luciano Pohl, explicou sobre o trabalho das equipes que realizam o monitoramento diretamente com indígenas.
4 Segundo Luciano, até a identificação do grupo vir à tona, há 5 meses, acreditava-se que eles pertenciam aos Himerimã, outro grupo já mapeado pela Funai que vive na área, e visitavam o território esporadicamente.
5 Procurada pelo g1, a Funai informou, por meio de nota, que tem analisado os relatos sobre a possível existência do grupo de indígenas isolados na área, mas só pode esclarecer questões voltadas à ocupação da área com a continuidade dos estudos e das ações de monitoramento.
6 Além da Funai, o g1 também questionou a Fundação Estadual do Índio (FEI), sobre as ações feitas em relação ao assunto, mas o órgão informou que não está acompanhando a situação.
7 Em resposta ao g1, a Funai disse também que tem promovido articulação para produzir um plano de convivência que inclua os ribeirinhos da Reserva Extrativista (RESEX), com a proposta de minimizar as tensões na região até que as equipes técnicas do órgão concluam os levantamentos necessários.
8 O órgão disse também que "jamais se esquivou de apoiar as Frentes de Proteção Etnoambientais" e que realiza ações de vigilância e fiscalização por meio de 29 Bases de Proteção Etnoambiental (Bape).

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a. Faça a divisão de modo a evidenciar o desenvolvimento do texto: indique os parágrafos que a delimitem e crie dois intertítulos que indiquem o assunto central de cada um. Cada intertítulo deve ter, no máximo, três palavras.​
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Leia atentamente o texto teórico (texto 1) e a carta aberta (texto II). Em seguida, com base no que você apren- deu no texto I, esquematize os elementos estruturais presentes no texto II, indicando os parágrafos em que se localizam.Texto I Carta aberta é um gênero textual de cunho argumentativo, opinativo e, frequentemente, reivindicativo. Caracteristicas: • finalidades: manifestar apoio ou desaprovação, protestar, conclamar, questionar, reivindicar• estrutura: semelhante à das cartas (pessoais e oficiais), com alguns dos seguintes elementos: • local, data; • saudação aots) destinatario(s); • corpo do texto: introdução, desenvolvimento, conclusão; • despedida, • assinatura do(s) signatário(s)• caráter público (explicitado pelo adjetivo "aberta"), mesmo quando dirigida a um individuo (as cartas comuns são "fechadas"-muitas vezes, literalmente, em envelopes-, tendo seu sigilo garantido pela Constituição). • signatário(s): individuo, grupo de individuos, instituição(es):• destinatário(s) individuo, autoridadels), grupo social, instituição(ões), toda uma comunidade• tipos textuais predominantes: expositivo, argumentativo e injuntivo.Texto IICarta aberta(1) Prezados Instagram, Facebook, Tik Tok e Twitter.(2) Nós representamos as 14.000 meninas de 22 países que conversaram com a Plan International sobre o assédio que sofremos nas redes sociais. Pedimos urgentemente que vocês trabalhem conosco para acabar com o assédio e o abuso on-line em suas plataformas.(3) Amamos suas plataformas, elas estão presentes em grande parte do nosso dia a dia. Nós as utilizamos não só para nos conectar com amigas/os, mas para liderar movimentos e promover mudanças na sociedade. Mas elas não são seguras para nós. Lá, nós somos perseguidas e assediadas TODOS OS DIAS.(4) Somos fisicamente ameaçadas, agredidas racialmente, assediadas sexualmente e envergonhadas por termos os corpos que temos. A violência on-line é grave: ela causa danos reais e silencia as nossas vozes.(5) À medida que esta pandemia global influencia as nossas vidas no mundo virtual, nós meninas corremos mais riscos do que nunca.(6) Vocês sabiam que 50% de nós enfrentamos mais assédio on-line do que nas ruas? E que, em consequência disso, 42% de nós perdemos a nossa autoestima ou confiança?(7) A violência on-line molda a nossa identidade quando nos diz que há algo de errado com o nosso jeito de ser. Das meninas que foram assediadas, 37% de uma minoria étnica disseram que são assediadas por causa de sua etnia ou raça. E 56% das meninas que são LGBTQIA+ e sofreram assédio disseram que são assediadas por causa disso.(8) Muita gente fala "se vocês não conseguem lidar com o assédio, então não deveriam estar nas redes sociais. Isso é muito problemático e não é justo. Não deveriamos ter que suportar caladas e nos encolher sob um sistema injusto. O mundo precisa parar de normalizar a violência on-line.(9) Sabemos que muitos de vocês estão tomando medidas para tornar suas plataformas mais seguras - isso é incrível, obrigada!(10) Mas, neste momento, isso ainda não é o suficiente.(11) Nós, meninas, em toda a nossa diversidade, precisamos ter certeza de que, se formos abusadas e ameaçadas nas redes sociais, poderemos denunciar os/as agressores/as e que vocês tomarão medidas concretas em relação a isso.(12) O que a gente propõe? Sejam nossas/os aliadas/os! Falem conosco! Ouçam as nossas experiências! Trabalhem junto com a gente para criar mecanismos de denúncia de violência ainda mais fortes, que atendam às necessidades das meninas e responsabilizem os/as culpados/as.(13) A hora de agir é agora, para que as meninas estejam sempre #ConectadasESeguras #FreeToBeOnline(14) Aguardamos o seu contato!(15) Atenciosamente,(16) Zahra. 17 anos, Finlândia(17) Madjidath, 20 anos, Benim(18) Yande, 16 anos, Zâmbia(19) Neha, 18 anos, Nepal(20) Deisy, 18 anos, Colombia(21) Sessi, 22 anos, Benim2. Responda à questão sobre a carta aberta que lhe foi atribuída pelo professor:2.1. a. Qual é a denúncia feita pelas signatárias da carta aos quatro destinatários? b. Explique quais são, segundo as signatárias, as consequências das atitudes denunciadas.2.2. As signatárias da carta aberta mencionam um argumento do senso comum que, segundo elas, é utilizado contra suas reclamações e propostas.a. Qual é o argumento?b. Cite um ditado popular que tenha um sentido equivalente ao desse argumento. c. Você concorda com esse argumento? Explique por qué.2.3.0 artigo de Pedro Doria analisa vários "caminhos" possíveis para a regulação das redes socials. A qual deles se pode relacionar a proposta feita na carta aberta ás quatro grandes redes socials? Explique as semelhanças e diferenças entre o "caminho" e a proposta.(desculpe pela pergunta grande)​
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