Ao analisar o resultado da glicose sérica de um paciente idoso no setor de bioquímica, o analista deparou-se com um resultado alterado de 240 mg/dL (alto). Primeiramente, verificou as informações disponíveis no sistema laboratorial e não encontrou nenhuma observação referente a medicação utilizada ou se o paciente é diabético. Diante do exposto, assinale a alternativa correta quanto à fase laboratorial envolvida e à atitude que o analista deve tomar. ​​​​​​​ A. O exposto refere-se a uma falha ocorrida na fase pré-analítica. Para não comprometer a fase pós-analítica, o analista poderia questionar o atendente sobre essas informações e/ou ligar para o paciente e questionar se ele estava em jejum ao coletar o exame e se é diabético. Caso uma das respostas for positiva, o resultado pode ser liberado. B. O exposto refere-se a uma falha ocorrida na fase analítica. Para não comprometer a fase pós-analítica, o analista deve verificar os resultados dos outros pacientes e o controle de qualidade interno; estando tudo correto, deve repetir o teste no equipamento. Caso o resultado seja reproduzido, pode ser liberado. C. O exposto refere-se à fase pós-analítica, em que o analista deve considerar o resultado alto como normal para esse paciente, já que 90% dos idosos apresentam doenças crônicas, especialmente diabetes descompensada. D. O exposto refere-se a falhas nas três fases laboratoriais: na pré-analítica, devido à falha em informar o paciente sobre o tempo de jejum recomendado; na analítica, em que provavelmente ocorreu algum problema na pipetagem de reagente; e na pós-analítica, em que a interpretação do resultado pelo analista está equivocada. E. O exposto refere-se à fase pós-analítica, na qual o biomédico deve confiar no equipamento de análise e no preenchimento das informações no sistema pelo atendente (ou seja, se não há informações, é porque o paciente não usa medicação e não é diabético), liberando assim o resultado.
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