Leia o texto a seguir:

“Com o passar do tempo, a sociedade brasileira começou a se transformar. O crescimento da economia cafeeira e o surto industrial (1850-1880) mudaram o cenário do país, particularmente na Região Sudeste. Cidades cresciam, outras surgiam. Progressos urbanos se avolumaram: bondes, iluminação a gás, praças, chafarizes, hotéis, teatros, bibliotecas, confeitarias, lojas em estilo parisiense, etc. As ferrovias diminuíram as distâncias e aumentavam o intercâmbio de mercadorias e ideias. A sociedade tornava-se mais heterogênea. Nos centros urbanos, surgiam novos bairros, novas moradias (palacetes e cortiços), as atividades profissionais se multiplicavam (operários, condutores de bondes, ourives, relojoeiros, tipógrafos, caixeiros, pedreiros, serralheiros, etc).”

Disponível em:< http://goo.gl/QC3pGs.> Acesso em: 04 abr. 2015.

Ao analisar aspectos da sociedade brasileira durante o Período Imperial, o texto procura destacar que


A.
a diversificação da configuração social brasileira é um processo histórico que deve ser dissociado da modernização econômica do país.

B.
a modernização econômica do Brasil, ligada à produção cafeeira e ao crescimento das indústrias no país, contribuiu para a formação de uma sociedade mais heterogênea.

C.
o Brasil se industrializou intensamente durante o Período Imperial, transformando-se em uma nação majoritariamente urbana.

D.
o século XIX foi o período em que a sociedade brasileira conseguiu superar seus principais antagonismos sociais, sobretudo por causa da modernização da economia.
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[...] Meu carro corta com esforço a geleia modorrenta em que o ar se transformou nesse verão. Um casal de adolescentes começa a atravessar a rua, de mãos dadas, à minha frente. Fora da faixa. Eles dão uma olhada para o meu carro, de leve, calculando. A garota faz menção de apressar o passo, o garoto a dissuade com um olhar de esguelha e, talvez, um sutil aperto na mão. Eles seguem seu ritmo, lento, rumo à outra calçada. [...] Percebo então que quem atravessou a rua à minha frente não foi um casal de adolescentes, foi a adolescência. E quem freou o carro não fui eu, mas a idade adulta. Pois é assim que a adolescência lida com o mundo. Não capitula, arrisca, peita. "Imagina se eu mudo meu ritmo, o mundo que se acostume a ele!", e porque os adolescentes têm um anjo protetor dos mais poderosos ou, pelo menos, uma sorte do tamanho de um bonde, acontece de chegarem, quase sempre, sãos e salvos do outro lado da rua. Já a idade adulta pondera, põe o pé no freio quando convém, faz concessões, dirige afinada com a sinfonia dos outros, dentro dessa outra geleia modorrenta cujo nome, hoje, soa tão adolescente: sistema. E por isso me irrito, porque ali, naquela rua, diminuindo meu ritmo, me percebo velho, adequado, apascentado. Eles vão no ritmo deles, a realidade que se vire, e é assim, distraídos, que mudam o mundo. (Meio intelectual, meio de esquerda. São Paulo: Editora 34, 2010. p. 107.) Um conflito corriqueiro entre motorista e pedestre leva o narrador a refletir sobre as fases da vida. O fato que provoca essa reflexão é:
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