Em 1769, o Brasil ganhou a sua primeira prisão, a Casa de Correção do Rio de Janeiro. Entretanto, os problemas que são encontrados nos presídios atualmente são heranças que datam o século XVIII, tais como, a superlotação das celas. Logo, deve-se analisar os fatores que contribuem para a permanência de atitudes ultrapassadas em pleno século XXI.
Desde problemas relacionados à higiene nas celas, superlotações até a proliferação de doenças contribuem para o descaso com os presidiários. O despreparo dos agentes penitenciários contribui para a revolta dos detentos que se tornam cada vez mais agressivos devido ao ambiente em que vivem e provocam rebeliões para demonstrar a insatisfação, como mostrados pelos jornais recentemente. Segundo Karl Marx, o homem é produto do meio e para se mudar o homem, deve-se mudar também o meio em que ele está inserido.
Há programas que utilizam a humanização como forma de ressocialização do detento. A APAC (Associação de Proteção e Assistência de Condenados) se dedica à recuperação e reintegração social do condenado por meio de incentivo aos estudos, formação profissionalizante e diversos tipos de assistência, desde a religiosa até a médico-hospitalar. Esse método vem apresentando efetiva melhora na conduta do condenado e diminuindo a reinserção dele no sistema prisional.
O sistema prisional brasileiro deve abandonar os modelos de correção dos séculos passados. Além de não trazer melhorias para o detento, aumenta o espírito de violência devido às condições enfrentadas. O Ministério Público deve ampliar a atuação da APAC nas penitenciárias do país com a finalidade de melhorar as condições de vida e humanizar as relações com os detentos.
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Em 1769, o Brasil ganhou a sua primeira prisão, a Casa de Correção do Rio de Janeiro. Entretanto, os problemas que são encontrados nos presídios atualmente são heranças que datam o século XVIII, tais como, a superlotação das celas. Logo, deve-se analisar os fatores que contribuem para a permanência de atitudes ultrapassadas em pleno século XXI.
Desde problemas relacionados à higiene nas celas, superlotações até a proliferação de doenças contribuem para o descaso com os presidiários. O despreparo dos agentes penitenciários contribui para a revolta dos detentos que se tornam cada vez mais agressivos devido ao ambiente em que vivem e provocam rebeliões para demonstrar a insatisfação, como mostrados pelos jornais recentemente. Segundo Karl Marx, o homem é produto do meio e para se mudar o homem, deve-se mudar também o meio em que ele está inserido.
Há programas que utilizam a humanização como forma de ressocialização do detento. A APAC (Associação de Proteção e Assistência de Condenados) se dedica à recuperação e reintegração social do condenado por meio de incentivo aos estudos, formação profissionalizante e diversos tipos de assistência, desde a religiosa até a médico-hospitalar. Esse método vem apresentando efetiva melhora na conduta do condenado e diminuindo a reinserção dele no sistema prisional.
O sistema prisional brasileiro deve abandonar os modelos de correção dos séculos passados. Além de não trazer melhorias para o detento, aumenta o espírito de violência devido às condições enfrentadas. O Ministério Público deve ampliar a atuação da APAC nas penitenciárias do país com a finalidade de melhorar as condições de vida e humanizar as relações com os detentos.