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RESPONDA AS DUAS QUESTOES 3 E 4
QUESTÃO 3

Leia o trecho a seguir.

“A independência se fez em nome dos ideais liberais, justificando os interesses dos setores dominantes “criollos” que mantiveram a direção política do processo na América espanhola. Caíam os monopólios reais, abriam-se as linhas de comércio, a economia devia se reger sem a intervenção da antiga metrópole”.



PRADO, Maria Ligia. A formação das nações latino-americanas. 18ed. São Paulo: Atual, 1994. p. 17.





Ao analisar aspectos da luta pela independência das colônias americanas durante o século XIX, a autora evidencia que


A.
a emancipação das nações americanas estimulou diretamente o processo de abolição da escravidão que se iniciou no continente.

B.
a ideia de se construir um continente livre fez com que a nova sociedade rompesse com as estruturas sociais, políticas e econômicas que formavam o sistema colonial.

C.
o conceito de liberdade regeu a luta pela independência e foi apropriado pela elite local que procurou manter as estruturas que possibilitavam sua permanência no poder.

D.
a luta pela liberdade foi realizada de modo que unificasse os interesses dos diferentes grupos que participaram dos processos de independência.

QUESTÃO 4

Leia o texto a seguir.








“É vital reconhecer, portanto, que no 7 de setembro de 1822, nas margens do Ipiranga, nos arredores de São Paulo, quando D. Pedro, herdeiro do trono português, gritou ‘Independência ou Morte’, estava exagerando. A questão, em setembro de 1822, não era certamente a “morte” e, apenas indiretamente, a ‘independência’. O Brasil havia sido independente para todas as intenções de propósitos, desde 1808: desde 16 de dezembro de 1815 fazia parte de um reino unido, em pé de igualdade com Portugal. O que estava em jogo, no início da década de 1820, era mais uma questão de monarquia, estabilidade, continuidade e integridade territorial do que revolução colonial”.





MAXWELL, Kenneth. Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência. In: MOTA, Carlos Guilherme, (org.) Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias. São Paulo: Editora SENAC, 2000, p. 186.











Ao analisar a declaração de independência do Brasil em 1822, o autor objetiva


A.

criticar a ação de D. Pedro na medida em que manteve afastado dos interesses brasileiros.


B.
demonstrar o caráter revolucionário da emancipação política brasileira.


C.
enaltecer o movimento pela emancipação política brasileira, que rompeu os laços políticos com Portugal.


D.
apresentar a complexidade dos interesses presentes na luta pela emancipação brasileira.


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[...] Meu carro corta com esforço a geleia modorrenta em que o ar se transformou nesse verão. Um casal de adolescentes começa a atravessar a rua, de mãos dadas, à minha frente. Fora da faixa. Eles dão uma olhada para o meu carro, de leve, calculando. A garota faz menção de apressar o passo, o garoto a dissuade com um olhar de esguelha e, talvez, um sutil aperto na mão. Eles seguem seu ritmo, lento, rumo à outra calçada. [...] Percebo então que quem atravessou a rua à minha frente não foi um casal de adolescentes, foi a adolescência. E quem freou o carro não fui eu, mas a idade adulta. Pois é assim que a adolescência lida com o mundo. Não capitula, arrisca, peita. "Imagina se eu mudo meu ritmo, o mundo que se acostume a ele!", e porque os adolescentes têm um anjo protetor dos mais poderosos ou, pelo menos, uma sorte do tamanho de um bonde, acontece de chegarem, quase sempre, sãos e salvos do outro lado da rua. Já a idade adulta pondera, põe o pé no freio quando convém, faz concessões, dirige afinada com a sinfonia dos outros, dentro dessa outra geleia modorrenta cujo nome, hoje, soa tão adolescente: sistema. E por isso me irrito, porque ali, naquela rua, diminuindo meu ritmo, me percebo velho, adequado, apascentado. Eles vão no ritmo deles, a realidade que se vire, e é assim, distraídos, que mudam o mundo. (Meio intelectual, meio de esquerda. São Paulo: Editora 34, 2010. p. 107.) Um conflito corriqueiro entre motorista e pedestre leva o narrador a refletir sobre as fases da vida. O fato que provoca essa reflexão é:
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