December 2019 1 60 Report
Em 2017, o cenário político brasileiro foi marcado pelas discussões em torno da reforma dos direitos trabalhistas no Brasil. Em plena discussão pela reforma trabalhista, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia afirmou que, para ele, a Justiça do Trabalho não deveria nem existir. A declaração do político indica a evidente disposição da casa em reformar o Direito do Trabalho para esvaziá-lo no que se refere às conquistas históricas dos trabalhadores. Segundo Maia, tivemos que aprovar uma regulamentação da gorjeta porque foi quebrando todo mundo pela irresponsabilidade da Justiça brasileira, da Justiça do Trabalho, que não deveria nem existir

(http://justificando.cartacapital.com.br/2017/03/08/rodrigo-maia-diz-que-justica-do-trabalho-nao-deveria-nem-existir).



Sobre os direitos trabalhistas no Brasil, analise as afirmações abaixo:

I) Os direitos trabalhistas foram sendo introduzidos no Brasil durante a década de 1930 e se consolidaram em 1943 com a CLT, durante o primeiro período de Getúlio Vargas no poder.

II) A Justiça do Trabalho foi criada para arbitrar os conflitos entre patrões e operários tendo em vista evitar que as tensões causadas pela industrialização explodissem no espaço público.

III) Para os críticos da atual legislação trabalhista, os direitos que a CLT estabelecem estariam muito acima do que os praticados num sistema de mercado livre, daí a necessidade da reforma.

Estão corretas as afirmações contidas em:


I, II e III.


II apenas.


I e II apenas.


II e III apenas.


I apenas.
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Analise a música de Tom Jobim, "Águas de Março", e dê uma sugestão de atividade em que a canção possa ser utilizada em um trabalho com artigos definidos e indefinidos. ÁGUAS DE MARÇO É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto É um pingo pingando, é uma conta é um conto É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
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João Guimarães Rosa, em sua obra, dá destaque a suas personagens e vivências. Dentre elas, podemos destacar Rosalina, o Menino, Riobaldo, dentre outros. Marque a alternativa que melhor destaca a relevância dessas personagens na obra do autor. Grande parte das personagens criadas pelo autor apenas determinam o pano de fundo para a elaboração de uma linguagem rebuscada. Nenhuma personagem demonstra importância nas obras de João Guimarães Rosa. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, e ainda, encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, perplexidades e conhecimento intuitivo que lhes são peculiares, são de extrema importância ao corpo da obra, dando-lhe a devida originalidade. Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, mas, grande parte delas, não encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, e tudo mais, são meramente subjetivos, e, aspectos como espaço (geralmente, o sertão) não são levados em conta. Podemos dizer que as personagens rosianas, de forma alguma, se irmanam na recorrência simbólica. Estas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente o sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. No entanto, grande parte da obra do autor, compõe-se da chegada destas personagens à cidade grande.
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