....” Segundo Fernandes (1990), é fundamental o acesso à Língua de Sinais o mais precocemente possível, pois a dificuldade do surdo em adquirir língua oral nos primeiros anos traz consequências para o seu desenvolvimento mental, emocional e sua integração social. É importante ressaltar que a Língua de Sinais não atrapalha a aquisição da língua oral, muito pelo contrário, ela fornecerá todo aparato lingüístico necessário para a estruturação do pensamento e a aquisição de outras línguas.... Quando falamos da área emocional e social, pergunto: como a criança surda conseguirá dizer a sua mãe que está com medo de dormir sozinha, medo do escuro ou que está com dor de cabeça ou que o sapato está apertando? A mãe interpreta o choro muitas vezes como manha, sem entender o que está incomodando a criança. Como os pais poderão orientar o que é certo e errado, que pegar objetos de outras pessoas não pode por vários motivos – como entender esses motivos? Com certeza, uma criança de 3 ou 4 anos surda não conseguirá entender os motivos através da língua oral, mas, sim, da língua de sinais. “
Texto da Psicóloga Cíntia Firmino que se especializou em LIBRAS
Com relação à estimulação para aquisição da Língua Brasileira de Sinais é importante:
Escolha uma: a. Que não seja estimulado o controle ocular, pois, para a LIBRAS, não é essencial esta coordenação. b. Que seja iniciado o mais cedo possível, por volta dos sete anos de idade. c. Não realizar exercícios de estimulação da coordenação motora fina para desenvolver as habilidades manuais. d. Que os pais das crianças também se comuniquem através da língua de sinais mesmo que eles sejam ouvintes.
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