"Até o advento dos microcomputadores PC em 1981, os projetos dos edifícios de Concreto Armado eram feitos com muito trabalho manual. Os cálculos eram tantos que o engenheiro de estruturas era conhecido como “Engenheiro Calculista” (LONGO, 2003). O modelo de análise consistia basicamente em subdividir a estrutura em elementos mais simples e isolados, fazendo-se uma separação virtual entre as lajes, as vigas e os pilares. Um pavimento de edifício, por exemplo, era dividido em lajes isoladas, que se apoiavam nas vigas de borda, que por sua vez descarregavam suas cargas nos pilares. Esse esquema facilitava a determinação dos esforços solicitantes, estando hoje limitado a construções de pequeno porte. No caso das ações horizontais do vento, devido às dificuldades de análise, os seus efeitos eram geralmente desprezados na grande maioria dos edifícios, principalmente aqueles com até dez pavimentos formados por estrutura convencional (lajes maciças, vigas e pilares). Quando não era adequado ignorar o vento, a estrutura de contraventamento era formada basicamente por pórticos planos." Fonte: BARBOZA, Marcos R. CONCEPÇÃO E ANÁLISE DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS EM CONCRETO ARMADO. Relatório Final de Iniciação Científica - FAPESP Processo n. 07/50606-1. Bauru, 2008. 166p. Com base nas ações de contraventamento em edificações de Concreto Armado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. A ligação de todos os pilares em concreto armado por uma laje maciça, do mesmo material ou em concreto protendido, é uma primeira solução: a laje maciça, possuindo extrema rigidez no próprio plano (por não apresentar praticamente deformações devido a carregamentos de membrana – forças aplicadas no plano médio da laje, paralelas a este) vai comportar-se como um “diafragma rígido”. PORQUE II. Comportando-se como um “diafragma rígido”, será capaz de distribuir a todos os pilares a responsabilidade pela recepção do vento, porém limitando-se apenas aos pilares-parede. A seguir assinale a alternativa correta. Escolha uma: a. As asserções I e II são verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da I. b. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. c. As asserções I e II são falsas. d. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. e. As asserções I e II são verdadeiras e a asserção II é uma justificativa da I.
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