A medicalização da sociedade – e da Educação em especial- não é um fenômeno recente. Tem nas décadas de 1950 e 1960 um momento que marca seu fortalecimento e conquista de espaço no meio científico e no imaginário social, com a aceitação de teorias biologizantes sobre a origem das dificuldades de aprendizagem, como a Lesão Cerebral Mínima, de cujo conceito derivaram o TDAH e a dislexia.

SOUZA, Beatriz. Puxando o tapete da medicalização do ensino: uma outra educação é possível. Nuances: estudos sobre educação, v. 25, n. 1, p. 299-316, 2014.

Quanto aos conceitos relacionados a medicalização, avalie as afirmações a seguir:

I. A Classificação Internacional de Doença não individualiza os sujeitos e todos são agrupados em conjuntos que não correspondem, sendo assim, não conseguem compreender as demandas sociais, escolares, entre outras.
II. Ao retomar aos medicamentos como soluções das fragilidades da educação, muitas vezes ocorre o contrário: não apresentam alívio, mas sofrimento, a depender do contexto apresentado.
III. Ao receber a classificação de “agitada”, a criança deve se acalmar por meio da utilização de medicamentos, que auxiliam nas aflições e demandas sociais.

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I, apenas.

Alternativa 2:
III, apenas.

Alternativa 3:
I e II, apenas.

Alternativa 4:
II e III, apenas.

Alternativa 5:
I, II e III.
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