A migração pode ser compreendida como o deslocamento de uma população de uma região para outra. Alguns tipos de migrações podem ser caracterizados pelos traços típicos da região de saída e pela área de chegada desta população, como por exemplo, o êxodo rural, que é definido pela saída de população da área rural em direção à área urbana. Por conta desse fenômeno, a população brasileira, que era predominantemente rural até meados do século XX, passou a viver predominantemente nas cidades a partir da década de 1970. Por outro lado, a produção agrícola brasileira se eleva, fazendo com que o Brasil seja considerado um “celeiro agrícola” do mundo. Apesar do esvaziamento demográfico no campo, o aumento da produção agrícola pode ser explicada com:

ALTERNATIVAS

A revolução agrícola do início do século XX se estendeu de São Paulo para áreas economicamente atrofiadas, incrementando a produção agrícola.


Embora o êxodo rural tenha sido intenso a partir da segunda metade do século XX, o êxodo urbano contrabalanceou este déficit populacional do campo.


As agroindústrias e a modernização do campo, a produção agrícola passa a não necessitar mais de vultuosa mão de obra.


A saída de brasileiros da área rural foi compensada pela entrada de imigrantes, principalmente bolivianos e paraguaios que ocuparam estes postos de trabalho no campo.


A produção agrícola brasileira cresceu pois, mesmo morando nas cidades, os trabalhadores podem exercer suas atividades no campo com o trabalho volante.


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Em Frase que se tornou famosa, Aristides Lobo, o propagandista da República, manifestou seu desapontamento com a maneira pela qual foi proclamado o novo regime. Segundo ele, o povo, que pelo ideário republicano deveria ter sido protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver talvez uma parada militar. Não nos interessa aqui discutir em que medida a observação correspondia à realidade, isto é, em que medida o povo participou ou não da proclamação da República. Há versões contraditórias à espera de uma análise crítica (...). Interessa-nos, sim, o fato de que um observador participante e interessado tenha percebido a participação do povo dessa maneira; interessa-nos o fato de que três dias após a proclamação este observador já tenha percebido e confessado o pecado original do novo regime”. CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 09. Após a leitura do excerto acima, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: ALTERNATIVAS O excerto aponta para o fato de que a Proclamação da República, em 1889, permitiu uma ampla reforma política, que teve, como consequência, a vitória dos interesses das camadas mais baixas da sociedade. De acordo com o documento e o contexto histórico ao qual se refere, o pecado original do novo regime foi não ter possibilitado a ampliação da participação política da sociedade como um todo. Segundo o documento apresentado, o ideário republicano diz respeito à ideia de que a participação política do povo no novo regime deveria ser limitada. O movimento republicano, do qual trata o documento, não contou com a participação de setores da sociedade além do exército. O documento acima refere-se ao momento de ruptura entre o Brasil e Portugal, na primeira metade do século XIX. Responder
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Considere o texto a seguir: “Essas ilhas são apêndices naturais do continente norte-americano, e uma delas – quase visível a olho nu de nossas costas – tornou-se, por muitas considerações, um objeto de importância transcendente para os interesses comerciais e políticos da nossa União. (...) Entre os interesses daquela ilha e deste país, tais são, certamente, as relações geográficas, comerciais, morais e políticas formadas pela natureza, a cristalizarem-se no processo do tempo, neste momento mesmo alcançando a maturidade, (...) é difícil resistir à convicção de que a anexação de Cuba por nossa República Federal será indispensável à continuidade e à integridade da nossa própria União... Há leis da política como há leis da gravitação física. E se uma maçã, separada de uma árvore nativa pela tempestade, não pode escolher, mas apenas cair no chão, Cuba, por força desligada do seu vínculo não natural com a Espanha, e incapaz de se auto-sustentar, só pode gravitar na direção da União Norte Americana, a qual, pela mesma lei da natureza, não pode segregá-la do seu seio.” Carta de John Quincy Adams, secretário de Estado dos Estados Unidos, a Hugh Nelson, representante norte-americano em Madri, 23 de abril de 1823. Em relação ao texto acima e a política externa estadunidense, podemos concluir que: ALTERNATIVAS A noção de uma identidade americana ampliada firmou-se no hemisfério ocidental. Na Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos já manifestavam interesse no Caribe. O surgimento de um império de portas abertas colaborou para a decadência da ideia de dilatação das fronteiras. A lógica da Doutrina Monroe, "América para os americanos", deliberava o continente como área de influência dos EUA. A percepção de pan-americanismo era robustecida pela proposta de formação de alianças na política e na economia com as nações do continente. Responder
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Leia o excerto a seguir: “Desde o princípio, os enfrentamentos políticos e militares que se produziram motivados pela independência das nações latino-americanas foram uma questão que afetou a todo o sistema europeu e atlântico de que as colônias espanholas e portuguesas faziam parte. Porém, isso não constituía nenhuma novidade. Desde o século XVI, as fabulosas riquezas das Índias haviam provocado a inveja de todas as outras nações europeias, as quais intentaram obter vantagens e opor-se a qualquer avanço da posição de seus rivais na América. No século XVIII, o Pacto de Família firmado entre as monarquias bourbônicas de Espanha e França significou uma ameaça para a Grã-Bretanha. No entanto, os ingleses encontraram uma saída ao praticar um extenso comércio clandestino com a América espanhola, mas não intentaram anexar a seu império nenhuma das colônias espanholas mais importantes.” WADDELL, D. A. G. La política internacional y la independencia latinoamericana. In: BETHELL, L. (Org.). Historia de America Latina. La independência, Trad. Espanhola Ángels Solá. Barcelona: Editorial Crítica, 1991. p. 209. Analise as afirmações a seguir, considerando o momento europeu e atlântico sugerido pelo excerto apresentado: I. Nas lutas políticas envolvendo Espanha e França, a Inglaterra amparou a França, marcando presença nas lutas das colônias espanholas contra a metrópole, desembarcando na América grandes tropas militares. Esse elemento motivou uma guerra entre Inglaterra e Espanha. II. A política napoleônica, que interferia no mercado atlântico no início do século XIX, não afetou os Estados Unidos. Esse fato incentivou a nação recém-nascida a não buscar vantagens no rompimento dos vínculos coloniais hispanoamericanos, reforçando o forte comércio que mantinha com a Inglaterra e com a França. III. Apesar da existência da política de neutralidade inglesa com relação aos movimentos de independências da maioria das colônias hispanoamericanas nas disputas entre o Texas e os Estados Unidos, a Grã-Bretanha apoiou a república do Texas, já que esta havia se separado do México em 1836. É correto somente o que se afirma em: ALTERNATIVAS I. II. III. I e II. II e III. Responder
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