Considere o texto a seguir:
“Essas ilhas são apêndices naturais do continente norte-americano, e uma delas – quase visível a olho nu de nossas costas – tornou-se, por muitas considerações, um objeto de importância transcendente para os interesses comerciais e políticos da nossa União. (...) Entre os interesses daquela ilha e deste país, tais são, certamente, as relações geográficas, comerciais, morais e políticas formadas pela natureza, a cristalizarem-se no processo do tempo, neste momento mesmo alcançando a maturidade, (...) é difícil resistir à convicção de que a anexação de Cuba por nossa República Federal será indispensável à continuidade e à integridade da nossa própria União... Há leis da política como há leis da gravitação física. E se uma maçã, separada de uma árvore nativa pela tempestade, não pode escolher, mas apenas cair no chão, Cuba, por força desligada do seu vínculo não natural com a Espanha, e incapaz de se auto-sustentar, só pode gravitar na direção da União Norte Americana, a qual, pela mesma lei da natureza, não pode segregá-la do seu seio.”
Carta de John Quincy Adams, secretário de Estado dos Estados Unidos, a Hugh Nelson, representante norte-americano em Madri, 23 de abril de 1823.
Em relação ao texto acima e a política externa estadunidense, podemos concluir que:
ALTERNATIVAS
A noção de uma identidade americana ampliada firmou-se no hemisfério ocidental.
Na Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos já manifestavam interesse no Caribe.
O surgimento de um império de portas abertas colaborou para a decadência da ideia de dilatação das fronteiras.
A lógica da Doutrina Monroe, "América para os americanos", deliberava o continente como área de influência dos EUA.
A percepção de pan-americanismo era robustecida pela proposta de formação de alianças na política e na economia com as nações do continente.
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