(Adaptado do ENADE, 2008) Quanto aos estigmas e pré-conceitos linguísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como observamos o “errado” traz implicações para o ensino de língua. Leia a seguinte passagem: Apresentei a uma turma de EJA (Educação de jovens e adultos) a família do fa, fe, fi, fo, fu. De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Surgiram: Fada, faca, filho, e, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra forfi. Então, solicitei para que lesse para todos. Sem nenhum constrangimento, anunciou: “Forfi serve para o fogo do fogão.” O uso de “forfi” em lugar de fósforo não deve ser considerado desconhecimento da língua, porque: Escolha uma: a. esse uso revela a gramática que foi ensinada errada. b. a língua é um sistema homogêneo. c. esse uso revela a gramática interna da aluna. d. é um erro da gramática normativa. e. a aluna falou errado.
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b. esse uso revela a gramática interna da aluna.