A fase clássica da evolução do pensamento geográfico foi marcada pelo embate de duas correntes: a determinista e a possibilista. A primeira propunha que o meio ambiente era determinante no desenvolvimento da sociedade, enquanto a segunda defendia o poder de intervenção do homem. Hoje, percebemos que realmente a sociedade tem poder de transformar a natureza, no entanto, somos, em certo grau, submissos às condições naturais. As sentenças a seguir apresentam algumas reflexões sobre a influência das condições naturais e fatos/conteúdos históricos:

I. Os rios europeus merecem destaque quanto a sua importância histórica e econômica: constituíram-se no principal meio de transporte no início da industrialização.
II. O desenvolvimento de grandes civilizações no mundo antigo esteve diretamente ligado a grandes rios e suas planícies de inundação, como o caso dos Egípcios, no rio Nilo.
III. No que tange aos conflitos bélicos, não foi possível verificar na história influência de elementos da natureza. Apenas os conhecimentos estratégicos de combate foram determinantes.
IV. A inserção de tecnologia alterou intensamente a organização social e espacial rural. O Brasil, que na década de 1960 ainda tinha população predominantemente rural, possuía menos de 20% da população no campo já na década de 1980.

Assinale a alternativa correta, de acordo com as sentenças expostas:

ALTERNATIVAS

Estão corretas apenas as sentenças I e II.

Estão corretas apenas as sentenças I e III.
Estão corretas apenas as sentenças I, II e III.

Estão corretas apenas as sentenças I, II e IV.

Estão corretas apenas as sentenças II, III e IV.

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Em Frase que se tornou famosa, Aristides Lobo, o propagandista da República, manifestou seu desapontamento com a maneira pela qual foi proclamado o novo regime. Segundo ele, o povo, que pelo ideário republicano deveria ter sido protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver talvez uma parada militar. Não nos interessa aqui discutir em que medida a observação correspondia à realidade, isto é, em que medida o povo participou ou não da proclamação da República. Há versões contraditórias à espera de uma análise crítica (...). Interessa-nos, sim, o fato de que um observador participante e interessado tenha percebido a participação do povo dessa maneira; interessa-nos o fato de que três dias após a proclamação este observador já tenha percebido e confessado o pecado original do novo regime”. CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. 3 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 09. Após a leitura do excerto acima, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: ALTERNATIVAS O excerto aponta para o fato de que a Proclamação da República, em 1889, permitiu uma ampla reforma política, que teve, como consequência, a vitória dos interesses das camadas mais baixas da sociedade. De acordo com o documento e o contexto histórico ao qual se refere, o pecado original do novo regime foi não ter possibilitado a ampliação da participação política da sociedade como um todo. Segundo o documento apresentado, o ideário republicano diz respeito à ideia de que a participação política do povo no novo regime deveria ser limitada. O movimento republicano, do qual trata o documento, não contou com a participação de setores da sociedade além do exército. O documento acima refere-se ao momento de ruptura entre o Brasil e Portugal, na primeira metade do século XIX. Responder
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Considere o texto a seguir: “Essas ilhas são apêndices naturais do continente norte-americano, e uma delas – quase visível a olho nu de nossas costas – tornou-se, por muitas considerações, um objeto de importância transcendente para os interesses comerciais e políticos da nossa União. (...) Entre os interesses daquela ilha e deste país, tais são, certamente, as relações geográficas, comerciais, morais e políticas formadas pela natureza, a cristalizarem-se no processo do tempo, neste momento mesmo alcançando a maturidade, (...) é difícil resistir à convicção de que a anexação de Cuba por nossa República Federal será indispensável à continuidade e à integridade da nossa própria União... Há leis da política como há leis da gravitação física. E se uma maçã, separada de uma árvore nativa pela tempestade, não pode escolher, mas apenas cair no chão, Cuba, por força desligada do seu vínculo não natural com a Espanha, e incapaz de se auto-sustentar, só pode gravitar na direção da União Norte Americana, a qual, pela mesma lei da natureza, não pode segregá-la do seu seio.” Carta de John Quincy Adams, secretário de Estado dos Estados Unidos, a Hugh Nelson, representante norte-americano em Madri, 23 de abril de 1823. Em relação ao texto acima e a política externa estadunidense, podemos concluir que: ALTERNATIVAS A noção de uma identidade americana ampliada firmou-se no hemisfério ocidental. Na Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos já manifestavam interesse no Caribe. O surgimento de um império de portas abertas colaborou para a decadência da ideia de dilatação das fronteiras. A lógica da Doutrina Monroe, "América para os americanos", deliberava o continente como área de influência dos EUA. A percepção de pan-americanismo era robustecida pela proposta de formação de alianças na política e na economia com as nações do continente. Responder
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Leia o excerto a seguir: “Desde o princípio, os enfrentamentos políticos e militares que se produziram motivados pela independência das nações latino-americanas foram uma questão que afetou a todo o sistema europeu e atlântico de que as colônias espanholas e portuguesas faziam parte. Porém, isso não constituía nenhuma novidade. Desde o século XVI, as fabulosas riquezas das Índias haviam provocado a inveja de todas as outras nações europeias, as quais intentaram obter vantagens e opor-se a qualquer avanço da posição de seus rivais na América. No século XVIII, o Pacto de Família firmado entre as monarquias bourbônicas de Espanha e França significou uma ameaça para a Grã-Bretanha. No entanto, os ingleses encontraram uma saída ao praticar um extenso comércio clandestino com a América espanhola, mas não intentaram anexar a seu império nenhuma das colônias espanholas mais importantes.” WADDELL, D. A. G. La política internacional y la independencia latinoamericana. In: BETHELL, L. (Org.). Historia de America Latina. La independência, Trad. Espanhola Ángels Solá. Barcelona: Editorial Crítica, 1991. p. 209. Analise as afirmações a seguir, considerando o momento europeu e atlântico sugerido pelo excerto apresentado: I. Nas lutas políticas envolvendo Espanha e França, a Inglaterra amparou a França, marcando presença nas lutas das colônias espanholas contra a metrópole, desembarcando na América grandes tropas militares. Esse elemento motivou uma guerra entre Inglaterra e Espanha. II. A política napoleônica, que interferia no mercado atlântico no início do século XIX, não afetou os Estados Unidos. Esse fato incentivou a nação recém-nascida a não buscar vantagens no rompimento dos vínculos coloniais hispanoamericanos, reforçando o forte comércio que mantinha com a Inglaterra e com a França. III. Apesar da existência da política de neutralidade inglesa com relação aos movimentos de independências da maioria das colônias hispanoamericanas nas disputas entre o Texas e os Estados Unidos, a Grã-Bretanha apoiou a república do Texas, já que esta havia se separado do México em 1836. É correto somente o que se afirma em: ALTERNATIVAS I. II. III. I e II. II e III. Responder
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