Enfrentamos, sem dúvida, a problemática que situa o debate entre a 'memória coletiva' e o que se convencionou denominar de 'memória histórica' . Maurice Halbwachs, ao analisar, de forma detalhada, a memória e suas dimensões individual, coletiva e histórica, estabelece uma nítida distinção entre história e memória”.

“Enquanto a memória é múltipla, a história é uma e podemos dizer que não há, senão uma história. Por outro lado, a memória trabalha com o vivido, o que ainda está presente no grupo, enquanto a história trabalha e constrói uma representação de fatos distantes, ou mesmo onde ou quando se encerra a possibilidade de encontrar testemunhas daquela lembrança”.
MONTENEGRO, Antônio Torres. História oral e memória. A cultura popular revisitada. São Paulo: Contexto, 2007, p. 17.

A partir da leitura dos fragmentos motivadores citado acima, podemos afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
Apesar de reconhecer a importância da história, a memória é o que efetivamente interessa ao historiador.

Alternativa 2:
A história opera sempre com o que de fato aconteceu, assim, a ela o que interessa resgatar são as fontes oficiais.

Alternativa 3:
A relação entre memória e história e suas diferenças têm-se colocado como uma questão angular no debate da história oral.

Alternativa 4:
A relação entre memória e história ainda é um processo em construção, não havendo necessidade específica de aprofundamento dessa questão.

Alternativa 5:
A memória coletiva de um grupo representa acontecimentos, situações e fatos que não podem ser questionados, pois são conhecimentos sociais.
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