December 2019 1 57 Report
Na sociedade capitalista, a família apresenta uma herança da constituição familiar romano-germânica e judaico-cristã. Teve, porém, que se adaptar à forma de organização da economia, que exigia a hereditariedade do patrimônio sem perder a eficiência das leis de mercado. Para determinados segmentos da sociedade capitalista, a família patriarcal, monogâmica e consanguínea foi uma condição estável. No entanto há rupturas estabelecidas pela própria vida dentro das relações econômicas que a sociedade industrial estabeleceu. Assinale a afirmativa que melhor explica as mudanças e as contradições da família dentro da sociedade industrial capitalista. As mulheres se constituíram como uma força de resistência ao fim da família patriarcal. Elas defenderam a supremacia masculina e a prevalência do homem sobre a mulher dentro do ambiente doméstico. Ao mesmo tempo que a moral estabelecia a família patriarcal monogâmica e consanguínea como ideal, as condições de sobrevivência dos operários levaram a mulher a ingressar no mercado de trabalho. Esse fator mudou as condições que mantinham a família patriarcal com ideal para as classes populares. A família tradicional se chocou com as condições de sobrevivência dos trabalhadores. Uma das reivindicações dos operários no século XIX era a presença da mulher dentro do ambiente doméstico. A sociedade industrial manteve a forma de organização da família agrária, principalmente entre as classes populares. A instituição familiar foi a “guardiã” da tradição patriarcal.
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