Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro.” MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A respeito do comportamento humano em suas relações sociais e políticas na história, conforme assinalado na citação acima, Maquiavel considera o homem como: ALTERNATIVAS
Possuidor de virtudes, com disposição para praticar o bem a si e aos outros.
Historicamente irracional com características antissociais e sem direitos sociais.
Enriquecido, valendo-se de sua fortuna para alcançar sucesso na política.
Conduzidos por interesses, uma vez que suas ações são imprevisíveis e variáveis.
Marcado pela facilidade em se socializar, principalmente por manter relações pacíficas entre os seus pares.
De acordo com a antropologia de Maquiavel os seres humanos não são necessariamente inimigos uns dos outros (como diria, por exemplo, Hobbes), mas são seres que colocam, acima de tudo, o próprio interesse, de modo que são guiados por estes interesses egoístas, que, para atingir, podem por vezes agir de modos imprevisíveis, pois são animais racionais que podem escolher uma entre muitas possibilidades, inclusive a pior entre elas, e não seres mecânicos que calculem sempre pela razão pura e escolhem sempre o melhor.
Por conta disto, para Maquiavel, governar era conduzir interesses, manipular sujeitos e fazer valer, pela força e pela inteligência, a sua própria vontade, de modo que no jogo político valeria fazer qualquer coisa desde que os fins fossem justos e desejáveis.
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De acordo com a antropologia de Maquiavel os seres humanos não são necessariamente inimigos uns dos outros (como diria, por exemplo, Hobbes), mas são seres que colocam, acima de tudo, o próprio interesse, de modo que são guiados por estes interesses egoístas, que, para atingir, podem por vezes agir de modos imprevisíveis, pois são animais racionais que podem escolher uma entre muitas possibilidades, inclusive a pior entre elas, e não seres mecânicos que calculem sempre pela razão pura e escolhem sempre o melhor.
Por conta disto, para Maquiavel, governar era conduzir interesses, manipular sujeitos e fazer valer, pela força e pela inteligência, a sua própria vontade, de modo que no jogo político valeria fazer qualquer coisa desde que os fins fossem justos e desejáveis.
É correta a alternativa D.