Nos séculos XIX e XX, a escola transformou-se para atender à necessidade de escolarizar a todos. No interior dessas transformações, o ingresso das práticas corporais com finalidade educacional é um traço marcante. Repare uma coisa importante: a prática de uma Educação Física nasce no mesmo momento da escola pensada como uma instituição educacional a ser frequentada pelos filhos oriundos de todas as classes sociais. Do mesmo modo que a escola teve que se transformar para tornar essa ideia concreta, a educação a ser obtida por meio de práticas corporais no interior da escola foi alvo de muitas reflexões pedagógicas. HEROLD JÚNIOR, Carlos. História da Educação Física. Maringá: UniCesumar, 2018. Com relação ao período mencionado no fragmento acima e as reflexões pedagógicas sobre as práticas corporais na escola que aconteceram durante o mesmo, analise as afirmações abaixo. I – As práticas corporais de características circenses tornaram-se muito criticadas nesse período, pois em termos pedagógicos, via-se nesses usos do corpo feitos pelos acrobatas um desvirtuamento, uma espécie de aberração exibicionista que nada agregava à formação física, moral e intelectual de seus praticantes. II – Outro alvo de crítica por parte daqueles que pensavam na inclusão das práticas corporais no interior da escola durante esse período foi o atletismo, já que essa denominação pejorativa era dada a toda prática de assumia um caráter meramente competitivo, levando pessoas e grupos a reunirem-se para assistirem aos embates para seu mero entretenimento. III – A ginástica foi a prática que, em diferentes lugares, passou a povoar os currículos da nascente escola de massas, pois o que estava sendo buscado era uma abordagem educativa às práticas corporais, abordagem essa que deveria ser descolada de qualquer utilidade prática imediata, ou seja, capaz de colaborar na educação dos cidadãos. É correto o que se afirma em: Alternativas
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