[...] Os crimes sexuais são permanentemente catalogados e estudados pela psicologia forense. Nenhuma das explicações que a ciência encontra para esse tipo de violação, no entanto, serve para tirar os estupradores do grupo mais abjeto de agressores de que se tem notícia. Acima de todas as classificações possíveis, sustenta-se inabalável a certeza de que, entre outros traços, os autores de crimes sexuais desprezam a condição humana das vítimas, são capazes de recorrer à violência extrema e sempre voltam a atacar -; sem remorsos. O estupro é um crime de repetição. Mesmo com o medo que inibe as vítimas, bastou a exibição do rosto de três dos criminosos que atacaram uma americana e seu namorado francês, dentro de uma van no Rio de Janeiro, na semana passada, para outras duas mulheres procurarem a polícia. Até o momento, além da estudante de 21 anos, duas brasileiras também reconheceram os criminosos e os acusaram de estupro -; houve outras seis denúncias de assaltos. O caso teve repercussão internacional e chocou os policiais pelo grau de crueldade e frieza dos bandidos. [...]
A estrutura clínica descrita em relação aos dois indivíduos acusados pelo crime de estupro, nesse caso que chocou o mundo inteiro, pode aproximar-se de qual espécie abaixo?
Psicose, pois se trata de uma confusão entre a imaginação e a realidade.
Neurose, pois os relatos demonstram que os indivíduos apenas reagiram de forma excessiva a uma experiência normal.
Perversão com psicopatia, já que os indivíduos demonstraram total falta de sensibilidade e indiferença afetiva.
Neurose, pois se trata de uma confusão entre a imaginação e a realidade.
Perversão com psicopatia, pois os relatos demonstram que os indivíduos apenas reagiram de forma excessiva a uma experiência normal.
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