Na avaliação nutricional de pacientes hospitalizados, tem grande destaque a análise de exames bioquímicos, visto que a utilização das proteínas séricas como instrumento de avaliação de desnutrição em pacientes gravemente enfermos tem sido relatada na literatura como um importante e confiável método. A grande limitação dos exames laboratoriais é a suscetibilidade a alterações por diversas condições clinicas, como: inflamação crônica ou aguda, infecções, traumas, oscilações no estado de hidratação e na função hepática e/ou renal.
Fonte: CASTRO, Lorena dos Santos. Avaliação Nutricional. Maringá: UniCesumar, 2022. p. 315.
A partir deste tema, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta quanto a avaliação do estado nutricional e a utilização das proteínas plasmáticas:
​
Alternativas
Alternativa 1:
A albumina sérica é o indicador bioquímico de desnutrição menos utilizado, sendo considerado um baixo preditor de mortalidade e morbidade.

Alternativa 2:
O consumo de proteína impacta de maneira significante as concentrações séricas de albumina, em virtude da sua vida média ser curta de 2 a 3 dias.

Alternativa 3:
A transferrina é sintetizada no fígado, e é a principal proteína responsável pelo transporte do ferro com meia vida de 10 dias. Na deficiência de ferro a transferrina está aumentada.

Alternativa 4:
A albumina pode ser utilizada na avaliação nutricional devido à sua vida média longa, o que a torna um melhor indicador de desnutrição proteica, já que é um índice sensível às rápidas variações do estado nutricional comparada a pré-albumina.

Alternativa 5:
A proteína ligadora de retinol (PLR) é responsável pelo transporte de vitamina K na forma de retinol, possui meia-vida curta (12 horas). Pode estar reduzida na carência de vitamina A e de zinco e nos casos de insuficiência renal.