Sobre as provas operatórias à construção de estruturas cognitivas em psicopedagogia, leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nestas contidas. Coluna A Coluna B 1 - Podemos dizer que a ampliação do raciocínio de crianças entre 6 e 7 anos de idade, em média, possibilita o desenvolvimento de operações de conservação, classificação e seriação. 2 - Tanto a utilização da caixa de brinquedos quanto a de quebra-cabeças são atividades que auxiliam a descentração do pensamento, a capacidade de reconhecer o processo de transformação (raciocínio transformacional), a reversibilidade operatória e, consequentemente, a diminuição do egocentrismo. 3 - Entre as provas de conservação, somente na de conservação de número João demonstrou que já havia atingido o estágio operacional concreto. 4 - Inicialmente, apresentamos à criança objetos diversos (diferentes tamanhos, cores, texturas, cheiros, gostos, formas), de modo que esse material deve ser observado, utilizando-se todos os sentidos que os objetos permitem (observação visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil) e, posteriormente, serem comparados. 5 - O jogo de dominó exige que o jogador estabeleça a relação direta e inversa entre as peças, de modo a construir uma série. Os jogos de tabuleiro, do tipo trilha, têm também essa exigência, sendo bons instrumentos de trabalho para intervenção psicopedagógica. I - As suas respostas, segundo a teoria de Piaget, foram cognitivas, ou seja, baseadas em raciocínio lógico, demonstrando pensamento caracterizado pelo raciocínio transformacional, descentração, reversibilidade e ausência de egocentrismo. II - O texto apresenta atividades que favorecem o desenvolvimento das estruturas de conservação. III - Segundo o texto, alguns jogos podem ser usados como ferramentas para trabalhar a seriação. IV - Observação e comparação são condições cognitivas consideradas fundamentais para o alcance da capacidade de classificar logicamente. V - A frase se refere à passagem do processo de transição do nível pré-operatório para o operatório. A sequência CORRETA desta associação é a. 1-I; 5-II; 3-III; 2-IV; 4-V. b. 2-I; 1-II; 4-III; 3-IV; 5-V. c. 4-I; 3-II; 1-III; 5-IV; 2-V. d. 3-I; 2-II; 5-III; 4-IV; 1-V. e. 5-I; 4-II; 2-III; 1-IV; 3-V.
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Sobre discalculia e aprendizagem, leia atentamente as seguintes assertivas quanto à veracidade, pontuando V para VERDADEIRO ou F para FALSO: I - Segundo Bastos (2016, p. 181), “[...] cerca de 3 a 6% das crianças em idade escolar têm discalculia do desenvolvimento [...]”, ou seja, o domínio cognitivo destas crianças não adquire proficiência na aprendizagem em Matemática, independentemente de sua inteligência, motivação, estabilidade emocional e até mesmo oportunidades escolares proporcionadas. II - Quando houver desconfiança de discalculia, o sujeito deverá ser encaminhado para uma avaliação multidisciplinar com psicólogo, psicopedagogo e para a realização de uma avaliação neurocognitiva, ou seja, um estudo detalhado da pessoa, onde será avaliada em seus aspectos psicológicos, biológicos e sociais. III - A psicopedagogia se mostra como um campo que tem muito a favorecer ao indivíduo discalcúlico. Ao pensarmos nos quatro níveis constitutivos do sujeito aprendente: corpo, organismo, inteligência e desejo (FERNÁNDEZ, 1991), podemos ampliar as possibilidades de intervenção e possibilitar que se possa aprender além do que é ensinado na escola. É possível trabalhar para que esse sujeito seja um autor marcado pelo amplo desejo de aprendizagem e que domine as ferramentas necessárias para esse processo. As assertivas I, II e III são, RESPECTIVAMENTE: a. V, V, F. b. V, V, V. c. F, V, V. d. V, F, F. e. F, F, V.
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Sobre o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, leia atentamente as seguintes assertivas quanto à veracidade, pontuando V para VERDADEIRO ou F para FALSO: I - “Márcia Maria se diverte ao brincar com Martim de esconde-esconde. Ela se oculta, por breves momentos, atrás do sofá e reaparece dizendo ‘achou!’ A expressão de alegria estampada no rosto do netinho ao rever a avó aquece o seu coração”. Analisando esta situação podemos inferir que Martim está desenvolvendo a noção de permanência do objeto, não chora mais quando a avó desaparece de sua vista, pois ele sabe que embora não a veja, ela ainda está lá. II - “Murilo não aguenta mais ficar em casa durante a quarentena. Mas, quando pensa na probabilidade de contrair o Coronavirus Disease 2019 (Covid-19) ele se conforma. sabe que fumantes tem maior risco de agravamento da doença, pois o vírus pode atacar os pulmões. Cerca de 80% das pessoas se recuperam da doença, sem precisar de tratamento especial e as 20% restantes correm um grande risco de morte. Esta conclusão muito o assusta, no entanto, preserva-se em casa”. A atitude de Murilo demonstra ter um pensamento infantilizado, um pensamento do nível operatório concreto. III - “Nesta quarentena, Maia e Aurora receberam a tarefa, ao final do dia, de guardarem os seus brinquedos nos lugares certos. Maia coloca as bonecas grandes na estante maior, as roupinhas na gaveta e as comidinhas na caixinha. Aurora junta todos os brinquedos grandes e pequenos num mesmo lugar, dando a impressão que quer mais é bagunçar do que cooperar”. Observando esta situação podemos inferir os estágios de desenvolvimento cognitivo de Maia e de Aurora. Maia já demonstra ter desenvolvido noções de classificação, características de um pensamento do nível operatório, diferentemente da manifestação de Aurora, que sugere comportamento pré-operatório sem noções de tamanho e funções. IV - A distinção feita entre as cores de uma folha verde e uma flor vermelha se classifica como um claro exemplo de conhecimento físico, que a criança desenvolve durante o estágio da inteligência sensório-motor, que vai de 0 a 2 anos de idade. V - “Márcio observa o seu álbum de bebê. Aponta para sua foto do primeiro dia com a mãe na sala de parto e diz: ‘nenê e mamãe’. Procura a sua foto preferida e a encontra no fim do álbum e fala: ‘o bebê tem 1 ano’, levantando o seu indicador, e sabe bater palma e soprar a velinha”. Percebemos que Márcio não focaliza o seu processo de transformação de bebê recém-nascido a bebê de 1 ano de idade. Ele vai de um evento perceptivo particular a outro evento perceptivo particular, mas não consegue integrar uma série de eventos em termos de relações início-fim. O comportamento de Márcio sugere um pensamento do nível pré-operatório. As assertivas I, II, III, IV e V são, RESPECTIVAMENTE: a. F, V, F, V, F. b. F, V, F, V, V. c. V, V, F, F, F. d. F, F, V, F, V. e. V, F, V, F, V.
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Vygotsky desenvolveu o conceito de zona de desenvolvimento proximal, propondo que o ensino não deve se limitar às aprendizagens já adquiridas pelo aluno, mas envolver outras que ele pode adquirir com apoio. Assinale a alternativa que descreve a estratégia de ensino do professor relacionada ao conceito de zona proximal de desenvolvimento: a. O professor seleciona dois textos para a turma: um mais fácil, para as crianças com maior dificuldade; e outro mais difícil, para as que dominam as palavras. A turma é dividida em dois grupos com tarefas diferentes. b. O professor apresenta para as crianças a letra de uma canção com palavras que todos já sabem identificar. Individualmente, os alunos identificam as palavras. O professor acredita que a facilidade da tarefa permite que não haja erros. c. O professor apresenta um texto que contém palavras que alguns alunos desconhecem e divide a classe em grupos compostos por crianças com maior e menor dificuldade no domínio das palavras. Os que sabem mais ajudam os que sabem menos. d. O professor separa a turma em dois grupos: um com mais e outro com menos dificuldade. O grupo mais adiantado tem atividade livre; e o outro, aula de reforço de leitura e escrita. O professor acredita que todos devem ter o mesmo conhecimento. e. O professor selecionou atividade e texto bem acima do conhecimento da turma e sabe que nenhum conseguirá resolver o desafio. O professor acredita que desafios inatingíveis obrigam os alunos a estudarem mais.​
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Os resultados da pesquisa de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999) permitiram categorizar a aquisição e o desenvolvimento da escrita em cinco níveis conceituais linguísticos. Para compreender e dominar a escrita, as crianças desenvolvem hipóteses organizadas em cinco níveis: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.Assinale a alternativa que corresponde à criança que desenvolve hipóteses que correspondem ao nível pré-silábico: a. Natália percebe a unidade entre o som e a palavra. Representa cada som com uma letra que pode ser consoante ou vogal. Ela acredita que não é possível ler uma palavra que tem a mesma letra em sequência (AAA) b. Maurício escreve seu próprio nome em letra de imprensa e cursiva. Identifica o som com as sílabas, mas usa a representação do som com letras que não estão associadas ao som. c. Pedro escreve ora silabicamente, ora alfabeticamente. Percebe as partes das palavras escritas com as partes das palavras faladas. Ao registrar as sílabas, percebe que uma letra não funciona e costuma acrescentar letras. d. João não faz diferença entre o desenho e a escrita, acredita que não é possível ler palavras com menos de 3 letras e acha que a palavra “boi” deve ser maior que “lagarta”, porque o boi é maior. e. Jane identifica a maioria das letras do alfabeto, associa as sílabas com as partes sonoras das palavras e comete erros de ortografia. Identifica letras, sílabas, palavras e frases.​
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