Preciso disso para hj!!! A subversão linguística de Macunaíma Romper com os padrões da linguagem escrita portuguesa, através de uma subversão que prima pelo estranhamento da linguagem, é um dos atributos da obra cujo protagonista é o “herói sem nenhum caráter”, analisa a crítica literária Eneida Maria de Souza [...] A estrutura da obra segue os enredos tradicionais dos contos populares, das histórias orais. Há o nascimento do herói, suas peripécias, e o desfecho. Mas o que irá distinguir a rapsódia desses relatos tradicionais é a exploração criativa da linguagem, a utilização do estilo oral de forma a captar as contradições e falta de controle do sujeito diante do discurso. Um estilo modernista, antropofágico, pois se alimenta e mastiga de todas as fontes linguísticas e estilísticas. Absorve o que há de mais lúdico na linguagem, o que há de mais escatológico na interpretação dos mitos e das anedotas. Macunaíma se apropria de todas as formas populares e eruditas do imaginário literário e cultural da América Latina e do estrangeiro. Ao se valer de fragmentos de discursos e de palavras alheias, a identidade se fragiliza e o herói se veste com as roupas descartáveis das personagens consagradas da cultura popular. [...] DICK, André; JUNGES, Márcia. A subversão linguística de Macunaíma: um herói. Revista do Instituto Humanitas Unisinos – IHU On-line, n. 268, São Leopoldo, 11 ago. 2008. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/2021-eneida-maria-de-souza. Acesso em: 26 set. 2022. O fragmento de texto lido faz parte de uma entrevista em que a crítica literária Eneida Maria de Souza fala sobre a obra Macunaíma: o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade. Com base na reflexão de Eneida sobre a caracterização da narrativa de Macunaíma, responda: Em sua opinião, quais aspectos que compõem determinada narrativa podem ser influenciados pela escolha estilística de seu autor?
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Preciso disso para amanhã!!! PONTO DE PARTIDA: Circuitos elétricos no dia a dia: A utilização dos circuitos elétricos é tão frequente no dia a dia que, em muitas situações, sua presença e utilização passam despercebidas. Os circuitos elétricos estão presentes, por exemplo, nos celulares, nas usinas de eletricidade, nas residências e em grandes edificações ao possibilitar que aparelhos elétricos diversos funcionem quando ligados à tomada. Nas grandes edificações, os circuitos elétricos podem ser bastante complexos, pois devem ser projetados para levar eletricidade a diversos locais ao mesmo tempo e permitir que equipamentos e dispositivos elétricos funcionem simultaneamente. Devido a essa complexidade, a engenharia elétrica se desenvolveu como ramo da ciência especializada em estudar, analisar e desenvolver desde os mais simples até os mais complexos circuitos elétricos por meio de leis e princípios físicos que serão estudados ao longo deste módulo. Utilizando uma bateria como fonte de energia, duas lâmpadas, um interruptor e fios elétricos, faça o desenho de um circuito elétrico que possibilite ligar e desligar ao mesmo tempo as duas lâmpadas quando o interruptor for acionado. Destaque no desenho o caminho percorrido pela corrente elétrica nesse circuito elétrico. LINHA DE CHEGADA: Com base no que foi apresentado ao longo do módulo sobre o funcionamento dos circuitos elétricos e seus principais componentes, revise e discuta com os colegas o desenho que você elaborou na seção Ponto de partida para responder aos seguintes questionamentos. 1.Desenhe o caminho percorrido pela corrente elétrica em um circuito composto de uma bateria, duas lâmpadas, um interruptor e fios elétricos que possibilite ligar e desligar simultaneamente as duas lâmpadas ao acionar o interruptor. O desenho atual apresentou alguma divergência em relação ao realizado na seção Ponto de partida? Se sim, qual e por quê? 2.Caso a fonte de energia fosse trocada por uma tomada, o circuito precisaria de alguma mudança para funcionar? Justifique.
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Leia o texto e analise a obra de arte para responder ao que se pede. Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfuma- do. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. En- quanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão. [...] (ALENCAR, José. Iracema. Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2018.) 1. A obra Iracema, de José de Alencar, representa adequadamente o surgimento do Romantismo no Brasil. Classificada como pertencente à primeira geração do Romantismo brasileiro, Iracema caracterizou-se pelo indianismo e naturalismo, entre outros aspectos. Qual a relação dessa abordagem literária com o “mito do bom selvagem”, postulado por Jean-Jacques Rousseau? 2. Selecione, do texto e da obra de arte, pelo menos dois aspectos que comprovam a concordância da obra Iracema com o “mito do bom selvagem” de Rousseau e explique cada um deles nesse contexto. Texto: Obra de arte: 3. Pela leitura do texto e da análise da obra de arte, descreva o Estado de Natureza para Jean-Jacques Rousseau.
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