Uma criança foi vítima de intolerância religiosa na zona norte do Rio de Janeiro. Acompanhada de sua família, com todos trajando a vestimenta branca do camdomblé, o grupo voltava para casa a pé - foi quando quando dois homens começaram a insultar o grupo. Um deles jogou uma pedra, que bateu num poste e depois atingiu a menina. O episódio ilustra um dos inúmeros casos de intolerância referentes a grupos religiosos no Brasil, em especial as de matriz africana.

Foram publicadas algumas reportagens de diferentes jornais sobre o ocorrido, a exemplo da matéria do jornal G1 "Menina vítima de intolerância religiosa diz que vai ser difícil esquecer pedrada". O caso inclusive compôs o repertório de materiais de apoio do tema da redação do ENEM de 2016, "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil".

Intolerância religiosa

O tipo de intolerância em questão configura-se pelo o ato de discriminar, rechaçar ou ofender religiões, liturgias e cultos. Também abarca o ato de ofender, discriminar ou agredir pessoas por conta de suas práticas religiosas e crenças. A intolerância religiosa está marcada na história humana, principalmente porque, antigamente, era comum o estabelecimento de pactos entre as religiões, sobretudo as institucionalizadas, como o cristianismo.

A intolerância no Brasil

Dados do ISP (Instituto de Segurança Pública) apontam que:

• Em 2021, o estado do Rio registrou aumento de 11,7% nos casos gerais de intolerância religiosa em relação a 2020.

• No ano passado, foram 1.564 ocorrências, contra 1.400 nos 12 meses anteriores. Estão inclusos episódios de “injúria por preconceito” e “preconceito de raça, cor, religião, etnia e procedência nacional”.

Para ler sobre outros casos sobre intolerância no Brasil, acesse: https://brainly.com.br/tarefa/53081621

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