AV1 LITERATURA INFANTOJUVENIL
1) Em O que é literatura infantil, Lígia Cademartori coloca em foco a questão do adjetivo “infantil”:

“A principal questão relativa à literatura infantil diz respeito ao adjetivo que determina o público a que se destina. A literatura enquanto só substantivo, não predetermina seu público. Supõe-se que este seja formado por quem quer que seja interessado.

A literatura com adjetivo supõe que sua linguagem, seus temas e pontos de vista objetivam um tipo de destinatário particular. Com isso:



I - Já se sabe a priori, o que interessa a esse público específico.

II - Procura-se atender a seus interesses e ao mesmo tempo “criar” e “alimentar” esses interesses.

III – Estabelece-se uma relação de dependência desse público em relação ao adulto.



Está correto o que é afirmado em:

Alternativas:

a)
I apenas.

b)
I, II e III.

Alternativa assinalada
c)
I e II.

d)
I e III.

e)
II e III.

2)
Regina Zilberman (1985) problematiza:

“Como procede a literatura? Ela sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade, que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço e tempo dentro das quais uma obra é concebida, o sintoma de sua sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com o destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas dificuldades e soluções, ajudando-o, pois, a conhecê-lo melhor.” (ZILBERMAN, R. 1993, p. 22)

Tendo por base essa premissa e o que vimos sobre o conceito e natureza da literatura em geral e da literatura infantil em particular, é correto afirmar, sobre um bom texto de literatura infantojuvenil que:

Alternativas:

a)
Se um texto é ruim ou bom, isso vai depender da identificação da criança com ele. A criança irá se identificar com as personagens infantis das histórias, vendo nos textos as qualidades e defeitos dessas personagens. A moral da história é imprescindível para a distinção entre um bom e um mau texto e sem ela a mensagem principal pode se perder.

Alternativa assinalada
b)
Os critérios que permitem o discernimento entre o bom e o mau texto para crianças não destoam daqueles que distinguem a qualidade de qualquer outra modalidade de criação literária. Seu aspecto inovador merece destaque, na medida em que é o ponto de partida para a revelação de uma visão original da realidade, atraindo seu beneficiário para o mundo com o qual convivia diariamente, mas que desconhecia.

c)
Uma fábula, cujas personagens são animais, não permite a identificação com situações humanas cotidianas. Mas seu caráter moralizante faz com que ela seja adotada por todos os povos, adultos ou crianças, e serve como forma de difusão das ideias da classe dominante para as classes populares e para as crianças.

d)
A leitura de textos literários é importante na formação da criança pois a ajuda a distinguir entre o certo e o errado por meio da vivência de outras personagens com as quais ela pode se identificar e querer imitar.

e)
Um texto de literatura infantojuvenil é bom quando é possível estudá-lo por meio da psicanálise, encontrando fatores do inconsciente dentro de histórias aparentemente desmembradas da realidade do leitor.

3)
Podemos comparar alguns contos de fadas que aparecem na coletânea de Perrault e dos Irmãos Grimm, que estão afastados no tempo e espaço, sendo Perrault da França do Século XVII e os irmãos Grimm terem vivido na Alemanha no século XIX.

Ambos acabaram sendo lidos como literatura infantil. Porém a principal diferença entre a versão de Perrault e dos irmãos Grimm é que, na história de Chapeuzinho vermelho, os Grimm acrescentaram:

Alternativas:

a)
Um ogro.

b)
A moral da história.

c)
Detalhes violentos.

Alternativa assinalada
d)
O capuz vermelho.

e)
Um final feliz.
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