PERGUNTA 1 Leia o trecho abaixo, extraído de texto escrito por uma criança em processo de aquisição da escrita (LONGHIN-THOMAZI, 2011). Assinale a alternativa que descreve adequadamente o significado entre as orações articuladas por “e”. A sucessão temporal de orações articuladas por “e” pode implicar, exclusivamente, a leitura condicional. Ou seja, “quando você ajuda, você não pega” (tempo) e “se você ajuda, não pega!” (condição). As orações articuladas por “e” apresentam-se exclusivamente com o sentido de adição. A sucessão temporal de orações articuladas por “e” pode implicar, exclusivamente, a leitura de causa e efeito. Ou seja, “quando você ajuda, você não pega” (tempo) e “porque você ajuda, não pega” (causa). A sucessão temporal de orações articuladas por “e” não permite que se implique qualquer outra relação de significado entre as orações. A sucessão temporal de orações articuladas por “e” também pode implicar a leitura de causa e efeito, que, por sua vez, pode implicar a leitura condicional. Ou seja, “quando você ajuda, você não pega” (tempo), “porque você ajuda, não pega” (causa) e “se você ajuda, não pega!” (condição). 3,34 pontos PERGUNTA 2 Os gregos alexandrinos percebiam o complexo quadro de diversidade linguística em relação à sua língua, ou seja, percebiam que o grego clássico era diferente do grego que eles falavam. Diante dessa diversidade, eles se esforçaram para estabelecer e cultivar um ideal de língua, isto é, um determinado conjunto de fatos de linguagem tidos como corretos. A referência para esse padrão era a língua que se encontrava nos grandes escritores. Como resultado desse processo, os gregos alexandrinos criaram a gramática com o objetivo principal de: descrever a língua que usavam. descrever a língua dos grandes escritores. fixar padrões de correção. fixar um modelo de língua baseado no uso. fixar padrões de variação. 3,33 pontos PERGUNTA 3 O texto abaixo, de Bransford e Johnson, que aqui transcrevemos traduzido para o português tem, de acordo com o título colocado, duas leituras completamente diversas. Os títulos seriam: (i) Uma viagem espacial a um planeta habitado; ou (ii) Uma marcha pela paz vista do 40º andar de um edifício. A vista era de tirar o fôlego. Da janela, podia-se ver a multidão embaixo. Tudo parecia extremamente pequeno de tal distância, mas ainda se podia distinguir as roupas coloridas. Todos pareciam estar se movendo numa mesma direção, de modo ordeiro, e parecia haver tanto criancinhas como adultos. A aterrissagem foi tranquila, e, felizmente, a atmosfera era tal que não houve necessidade de usar roupas especiais. A princípio, havia grande agitação. Depois, quando os discursos começaram, a multidão se aquietou. O homem com a câmera de televisão fez várias tomadas do local e da multidão. Todos eram muito amigáveis e pareceram contentes quando a música começou. (Bransford e Johnson, 1973, in CLARK, H. H.; CLARK, E. V., 1977. Psychology and Language. New York, Harcout/Brace Jovanovich, p. 156). Considerando a leitura do texto em correlação a cada um dos títulos possíveis, em (i) e (ii), assinale a alternativa correta: Os títulos ajudam a ancorar o texto numa situação comunicativa, funcionando como contextualizadores propriamente ditos. Os títulos de textos funcionam como fatores prospectivos de contextualização. Os títulos de textos não exercem nenhuma função para a sua contextualização. Os títulos de textos funcionam como contextualizadores propriamente ditos. Os títulos, embora não exerçam função na ancoragem do texto numa situação comunicativa, funcionam como fatores prospectivos de contextualização. ​
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