Com o final da 1ª Guerra Mundial a euforia consumista teve de ser refreada. O ritmo de produção do período de guerra era muito mais do que o suportado por uma economia em tempos de paz. Aos poucos, a diminuição do ritmo de produção e a redução na margem de lucro das empresas foram dando sinais de um processo de recessão da economia dos EUA. [...] uma avalanche de desemprego começou a tomar conta do país. Não tendo como escoar sua própria produção, as empresas reduziram os gastos com mão de obra para equilibrar suas finanças. O cidadão americano, acostumado com a estabilidade econômica, contraiu dívidas com a esperança de pagá-las com o retorno financeiro dado pela especulação na bolsa de valores. Ao mesmo tempo, as economias europeias, assoladas pelos conflitos da Primeira Guerra, deram sinais claros de recuperação e diminuíram sua demanda pela produção estadunidense. Esse processo desenvolvido ao logo dos anos de 1920, logo apresentou um quadro desastroso à economia dos EUA. O poder de compra do salário reduziu-se drasticamente. A indústria não conseguia escoar a riqueza produzida. No campo, estoques inteiros se acumulavam à espera de preços que, no mínimo, cobrissem as despesas com a produção. Em 1928, mais de 4 milhões de pessoas não tinham trabalho. (SOUSA, Rainer Gonçalves. Adaptado de . Acesso em: 07 dez. 2015.)
O fragmento de texto apresenta:
Escolha uma:
a. O cenário da economia norte-americana que viria a culminar na Grande Depressão.
b. As bases primordiais da Segunda Revolução Industrial.
c. Os motivos pelos quais se estabeleceram as lutas dos movimentos grevistas.
d. A grande oportunidade que as empresas europeias encontraram para expandir seus negócios em território americano.
e. As principais reivindicações dos “trade unions”.
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