Agora, vamos observar o seguinte trecho dos registros da mesma professora. Ela registrou acontecimentos do período entre 9h e 10h20: Papelões e cavernas: um novo rumo Dia 12/03 – Hoje, trouxe para a roda papelões bem grandes, como tinha combinado com as crianças ontem. A minha ideia era pintarmos o papelão de azul para fazermos juntos um céu. Quando o abri no meio da roda, Joana (uma das meninas do grupo) o pegou, jogou para o alto e disse: “Parece o teto de uma caverna. Vamos fazer uma caverna, lá tem morcegos...”. Fiquei paralisada. E agora? Abandono a ideia das tintas e da pintura? Respondi: “Podemos cortar um pedaço para fazermos o céu e outro para a caverna...”. Pareceu que todos adoraram a ideia. Meu planejamento agora é o seguinte: dividir o grupão em dois ou mais subgrupos, trazer alguns livros que mostrem cavernas e os animais que ali vivem (morcegos, aranhas etc.), pesquisar sobre a vida desses bichos. Depois, alguns vão fazer a caverna e outros o céu (amanhã trarei outro papelão grande). Eu tinha pensado em fazer isso num tom de azul que já escolhi, mas também vou compartilhar essa escolha com o grupo; só agora pensei nisso. (Trecho retirado do Livro de estudo: Módulo IV / Karina Rizek Lopes, Roseana Pereira Mendes, Vitória Líbia Barreto de Faria, organizadoras. – Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância, 2006, p. 26-28.) Após sua leitura atenta e valendo-se do que estudamos neste módulo, responda: Qual a concepção de criança presente no planejamento e no registro? Qual a concepção de conhecimento presente no planejamento e no registro? Cite dois aspectos positivos do planejamento da professora no que se refere à organização do tempo e do espaço. Agora, planeje você o próximo dia com esta turma. Lembre-se dos princípios muito importantes descritos abaixo: As crianças e as interações devem estar no centro do seu planejamento; Promova diversos momentos e ritmos, que favoreçam múltiplas interações das crianças, o sentimento de bem-estar e o desenvolvimento da autonomia da criança; Planeje a disponibilização do espaço e dos materiais de modo a contribuir com a formação de crianças curiosas, questionadoras e que se interessem pela exploração, investigação e experimentação.
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Ao analisar a situação educacional do Brasil, no século XVIII, o historiador José Murilo de Carvalho, assim se expressou: No Brasil, a educação antes de Pombal estava quase que exclusivamente nas mãos dos jesuítas. Após sua expulsão, o Estado criou as aulas régias, cujos professores nomeava diretamente. As aulas limitavam-se às primeiras noções de latim, grego, filosofia, geografia, gramática, retórica, matemática e deveriam ser custeadas pelo imposto então criado, o subsídio literário. Mas o sistema não funcionou a contento, pois o subsídio ou não era cobrado adequadamente, ou era desviado para Portugal, os melhores professores não permaneciam no posto por causa dos baixos salários; e, de qualquer maneira, o número de aulas era ridiculamente pequeno frente às necessidades da colônia” (CARVALHO, 2003). Do que foi dito, pode-se concluir que: a reforma educacional empreendida por Pombal conseguiu modernizar a educação na colônia. com a reforma educacional, Pombal pôs fim ao quase monopólio que os jesuítas exerciam no campo da educação. as aulas régias que substituíram os estudos regulares ministrados pelos jesuítas conseguiram melhorar a qualidade do ensino ministrado na colônia. o currículo escolar implantado com as reformas de Pombal era adequado às necessidades educacionais da colônia. a reforma educacional empreendida por Pombal tornou o currículo escolar mais científico, substituindo as humanidades pelas ciências naturais.
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