Leia, a seguir, um excerto do texto “A cultura da não-cultura: uma crítica à juventude brasileira”, disponível na Coletânea Ética, Cultura e Arte (p. 26):


“Boa parte dos jovens brasileiros são interessantíssimos. Não leem, não estudam, não conseguem parar 5 minutos em frente a um documentário verdadeiramente instrutivo, nunca gastaram um real em livrarias ou sebos. Notícias? Leem somente as que falam da liberação da maconha. Na escola desvalorizam os professores tratando-os como um pedaço de pau, aliás, fazem de tudo no colégio menos estudar. Criamos uma nação que baseia a grandeza de seus feitos em ramos irrelevantes para a cultura e intelectualidade dos seus. Somos o país do futebol, do carnaval, possuímos como um troféu de malandragem o nosso “jeitinho brasileiro”, que não passa de um jargão maroto para trapaceiros e larápios [...]

Mas, sejamos justos, ainda que tais jovens tomem tais atitudes, e que eles de fato possuam tais aporias, essencialmente eles são vítimas. Eles foram ensinados assim, nós nascemos ignorantes, todavia, amar a ignorância é algo apreendido. Eles são vítimas de uma sociedade que não os alimentam com as riquezas milenares tão custosamente guardadas, não lhes oferecem a verdadeira e sólida comida chamada tradição ocidental; deixam-nos na inanição intelectual [...]”


Disponível em: Acesso em: 21 mar 2018. Adaptado.



A partir das ideias sugeridas pelo excerto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:



I – Uma parcela dos jovens da atual geração não se envolve em atividades consideradas produtivas, como leitura, estudos e acesso a notícias relevantes.


PORQUE



II – A sociedade em que os jovens estão inseridos não os estimulou a prezar por ações intelectualmente valorizadas.
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