O Censo Escolar 2013, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) no início deste ano, aponta que as matrículas na EJA caíram em relação a 2012. No entanto, se analisarmos um período mais amplo, veremos que em 2007 havia 4.985.338 alunos matriculados na EJA; enquanto em 2013, esse número foi de 3.772.670 alunos. Isso significa que, em seis anos, houve uma queda de 25% nas matrículas na EJA.A partir da observação dos gráficos acima, que apontam a redução das matrículas, assim como os efeitos dos programas educativos de EJA Faça a leitura do texto abaixo:As reformas educacionais realizadas nos anos 90 se realizaram por meio do estabelecimento de diretrizes que apontam novas concepções de educação decorrentes de novas tendências, impostas pelas mudanças no cenário mundial, porém, em relação a EJA,as mudanças ainda não foram consolidadas, ou seja ainda não universalizamos plenamente o Ensino Fundamental, tanto para as crianças como para os que não tiveram acesso na idade própria,mas se existe essa grande demanda pela EJA, por que as matrículas estão diminuindo?
Nossas reflexões sobre esta realidade permitem as formulações de algumas hipóteses.

a)A pouca adaptabilidade do sistema escolar em relação ao cotidiano do aluno da EJA, que em muitas situações está inserido no mundo do trabalho, considerando que este trabalha e muitas vezes possui uma jornada extensa ou não possui horário fixo. Muitos não conseguem conciliar a jornada de trabalho com uma escola em que as aulas começam sempre no mesmo horário e apresentam regras muito rígidas para o ensino noturno.
b)A distância entre a escola e a moradia certamente influencia no afastamento dos alunos. Muitos cursos de EJA acontecem próximos ao centro e distantes da periferia, onde vive o maior contingente de possíveis alunos. As dificuldades de deslocamento, transporte público ineficiente e congestionamentos, conduzem a uma má qualidade de vida e contribuem para que um número reduzido de jovens e adultos queira estudar.c)Um aluno que não encontra na escola aprendizados que façam sentido na sua realidade é um aluno desmotivado e propenso a desistir. As disciplinas e currículos, para muitos dos nossos alunos, são muito “escolares” – no sentido de que só trazem saberes significativos no contexto da escola e nunca fora dela– o que acaba contribuindo para a má qualidade do ensino afastando jovens e adultos das carteiras e por consequência afastando os jovens da escola.d)Todas as alternativas estão corretas.

5. A Declaração de Hamburgo, assinada em 1997 apresenta reflexões sobre a Educação de Jovens e Adultos, como a apresentada abaixo:Durante décadas, a educação de adultos sofreu profundas transformações, experimentando um forte crescimento na sua abrangência e na sua escala .Em sociedades baseadas no conhecimento, que estão surgindo em todo mundo, a educação de jovens e adultos e a educação continuada têm –semostrado uma necessidade, tanto nas comunidades como nos locais de trabalho As novas demandas da sociedade e as expectativas de crescimento requerem durante toda vida, uma constante atualização de seus conhecimentos e de suas habilidades...Diante de tal afirmação, realizamos a seguinte reflexão: que papel cabe ao Estado no cenário descrito acima?

a)Ao Estado cabe o principal papel na oferta de educação para todos, principalmente para os grupos menos privilegiados da sociedade.
b)A iniciativa privada deve assumir o papel na oferta de educação para todos, incluindo a elite e as classes mais pobres.c)O acesso a educação deve ser de responsabilidade de cada indivíduo, as oprtunidades devem ser criadas pelas próprias famílias , não cabendo nem ao Estado e nem a iniciativa privada.d)A oferta de educação deve ser feita pelos projetos sociais, sem a interferência do poder público.
Please enter comments
Please enter your name.
Please enter the correct email address.
You must agree before submitting.

Lista de comentários


Helpful Social

Copyright © 2024 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.