A fisiologia humana é um ramo muito importante de estudo, pois relaciona outro conceito importante: os processos saúde-doença no organismo humano.
Um dia, em sala de aula, um professor disse que "um profissional da saúde deve estar sempre estudando a fisiologia humana, afinal, as descobertas nessa área são inesgotáveis".
a) Será que isso é verdadeiro? (Antes de responder a pergunta 1, responda as perguntas 2 e 3. Elas o ajudarão a chegar a uma conclusão.)
b) Você acha que há uma relação entre fisiologia e condição patológica no organismo humano? Ainda sobre essa relação entre fisiologia e o processo saúde-doença, você acredita que compreender um processo fisiológico tido como normal pode favorecer o entendimento de uma condição patológica? Exemplifique uma condição de saúde/patologia que pode ser entendida ou explicada pela sua fisiologia.
Explicação: b) Sim, há uma relação entre a fisiologia e a condição patológica. A condição patológica é uma alteração da condição tida como “normal ou esperada” para o funcionamento orgânico. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que se, por algum motivo, o corpo falhar em manter a homeostase, a função normal do organismo é alterada, e pode ocorrer um estado de doença. Para detectar esse estado de doença, é preciso, portanto, compreender a função e o processo orgânico normal. O estudo da função e do processo orgânico é a fisiologia em si. Portanto, compreender os aspectos fisiológicos é a base para a compreensão dos aspectos normais e patológicos. Essa compreensão é a fisiologia.
Se não se compreende os processos envolvidos em determinada função orgânica, não se consegue compreender com exatidão a origem das patologias que acometem essa função. Um exemplo disso é o câncer. Por mais que a ciência tenha avançado, e que já se saiba muito sobre as várias cascatas bioquímicas que levam à proliferação inadequada de determinado grupo celular, nem sempre se sabe exatamente o que desencadeia os sinais iniciais para a proliferação celular inadequada. Por que as células x passam a proliferar erroneamente e não são destruídas pelo organismo, como é de se esperar? Quando nos deparamos com essa situação, já temos conhecimento fisiológico suficiente para detectar que há algo errado (conhecemos em parte o processo porque já detectamos que há proliferação inadequada), mas não sabemos o que gera essa inadequação. Essa "incompreensão" acerca do processo total de controle celular (proliferação e morte) dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos que combatam determinados tipos de câncer. Ou seja, ainda há muito o que se estudar em termos de fisiologia para se chegar mais perto da cura dessa doença.
a) Sim. A afirmação do professor é verdadeira. Há muito o que compreender acerca das funções e dos processos orgânicos normais. Um bom exemplo disso é o fato de que até cerca de uma década atrás, pensava-se que os neurônios eram as únicas células realmente importantes no sistema nervoso central. Hoje já se sabe da função essencial das células gliais para a manutenção da atividade neuronal. Ou seja, compreender a função exata dessas células gliais tem ajudado a compreender melhor o próprio processo de transmissão de informações por meio dos neurônios.
b) Sim, há uma relação entre a fisiologia e a condição patológica. A condição patológica é uma alteração da condição tida como “normal ou esperada” para o funcionamento orgânico. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que se, por algum motivo, o corpo falhar em manter a homeostase, a função normal do organismo é alterada, e pode ocorrer um estado de doença. Para detectar esse estado de doença, é preciso, portanto, compreender a função e o processo orgânico normal. O estudo da função e do processo orgânico é a fisiologia em si. Portanto, compreender os aspectos fisiológicos é a base para a compreensão dos aspectos normais e patológicos. Essa compreensão é a fisiologia.
Se não se compreende os processos envolvidos em determinada função orgânica, não se consegue compreender com exatidão a origem das patologias que acometem essa função. Um exemplo disso é o câncer. Por mais que a ciência tenha avançado, e que já se saiba muito sobre as várias cascatas bioquímicas que levam à proliferação inadequada de determinado grupo celular, nem sempre se sabe exatamente o que desencadeia os sinais iniciais para a proliferação celular inadequada. Por que as células x passam a proliferar erroneamente e não são destruídas pelo organismo, como é de se esperar? Quando nos deparamos com essa situação, já temos conhecimento fisiológico suficiente para detectar que há algo errado (conhecemos em parte o processo porque já detectamos que há proliferação inadequada), mas não sabemos o que gera essa inadequação. Essa "incompreensão" acerca do processo total de controle celular (proliferação e morte) dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos que combatam determinados tipos de câncer. Ou seja, ainda há muito o que se estudar em termos de fisiologia para se chegar mais perto da cura dessa doença.
a) Sim. A afirmação do professor é verdadeira. Há muito o que compreender acerca das funções e dos processos orgânicos normais. Um bom exemplo disso é o fato de que até cerca de uma década atrás, pensava-se que os neurônios eram as únicas células realmente importantes no sistema nervoso central. Hoje já se sabe da função essencial das células gliais para a manutenção da atividade neuronal. Ou seja, compreender a função exata dessas células gliais tem ajudado a compreender melhor o próprio processo de transmissão de informações por meio dos neurônios.
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Resposta:
Explicação: b) Sim, há uma relação entre a fisiologia e a condição patológica. A condição patológica é uma alteração da condição tida como “normal ou esperada” para o funcionamento orgânico. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que se, por algum motivo, o corpo falhar em manter a homeostase, a função normal do organismo é alterada, e pode ocorrer um estado de doença. Para detectar esse estado de doença, é preciso, portanto, compreender a função e o processo orgânico normal. O estudo da função e do processo orgânico é a fisiologia em si. Portanto, compreender os aspectos fisiológicos é a base para a compreensão dos aspectos normais e patológicos. Essa compreensão é a fisiologia.
Se não se compreende os processos envolvidos em determinada função orgânica, não se consegue compreender com exatidão a origem das patologias que acometem essa função. Um exemplo disso é o câncer. Por mais que a ciência tenha avançado, e que já se saiba muito sobre as várias cascatas bioquímicas que levam à proliferação inadequada de determinado grupo celular, nem sempre se sabe exatamente o que desencadeia os sinais iniciais para a proliferação celular inadequada. Por que as células x passam a proliferar erroneamente e não são destruídas pelo organismo, como é de se esperar? Quando nos deparamos com essa situação, já temos conhecimento fisiológico suficiente para detectar que há algo errado (conhecemos em parte o processo porque já detectamos que há proliferação inadequada), mas não sabemos o que gera essa inadequação. Essa "incompreensão" acerca do processo total de controle celular (proliferação e morte) dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos que combatam determinados tipos de câncer. Ou seja, ainda há muito o que se estudar em termos de fisiologia para se chegar mais perto da cura dessa doença.
a) Sim. A afirmação do professor é verdadeira. Há muito o que compreender acerca das funções e dos processos orgânicos normais. Um bom exemplo disso é o fato de que até cerca de uma década atrás, pensava-se que os neurônios eram as únicas células realmente importantes no sistema nervoso central. Hoje já se sabe da função essencial das células gliais para a manutenção da atividade neuronal. Ou seja, compreender a função exata dessas células gliais tem ajudado a compreender melhor o próprio processo de transmissão de informações por meio dos neurônios.
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b) Sim, há uma relação entre a fisiologia e a condição patológica. A condição patológica é uma alteração da condição tida como “normal ou esperada” para o funcionamento orgânico. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que se, por algum motivo, o corpo falhar em manter a homeostase, a função normal do organismo é alterada, e pode ocorrer um estado de doença. Para detectar esse estado de doença, é preciso, portanto, compreender a função e o processo orgânico normal. O estudo da função e do processo orgânico é a fisiologia em si. Portanto, compreender os aspectos fisiológicos é a base para a compreensão dos aspectos normais e patológicos. Essa compreensão é a fisiologia.
Se não se compreende os processos envolvidos em determinada função orgânica, não se consegue compreender com exatidão a origem das patologias que acometem essa função. Um exemplo disso é o câncer. Por mais que a ciência tenha avançado, e que já se saiba muito sobre as várias cascatas bioquímicas que levam à proliferação inadequada de determinado grupo celular, nem sempre se sabe exatamente o que desencadeia os sinais iniciais para a proliferação celular inadequada. Por que as células x passam a proliferar erroneamente e não são destruídas pelo organismo, como é de se esperar? Quando nos deparamos com essa situação, já temos conhecimento fisiológico suficiente para detectar que há algo errado (conhecemos em parte o processo porque já detectamos que há proliferação inadequada), mas não sabemos o que gera essa inadequação. Essa "incompreensão" acerca do processo total de controle celular (proliferação e morte) dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos que combatam determinados tipos de câncer. Ou seja, ainda há muito o que se estudar em termos de fisiologia para se chegar mais perto da cura dessa doença.
a) Sim. A afirmação do professor é verdadeira. Há muito o que compreender acerca das funções e dos processos orgânicos normais. Um bom exemplo disso é o fato de que até cerca de uma década atrás, pensava-se que os neurônios eram as únicas células realmente importantes no sistema nervoso central. Hoje já se sabe da função essencial das células gliais para a manutenção da atividade neuronal. Ou seja, compreender a função exata dessas células gliais tem ajudado a compreender melhor o próprio processo de transmissão de informações por meio dos neurônios.
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