Considere o trecho a seguir, que preserva uma memória do professor Anselmo Barreto, que foi inspetor técnico do ensino de Minas Gerais: “Outro fato que me intrigava naquela época era a desigualdade social. Filhos de pais que exerciam profissões “mais nobres” não gostavam de relações com os colegas filhos de operários e de lavradores, muito embora existisse certa ‘aristocracia’ rural. O preconceito, então, contra os pretinhos era muito grande. Ninguém gostava de ficar perto dos poucos que frequentavam a escola” (VEIGA, 2008, p. 508-509). VEIGA, C. G. Escola pública para os negros e os pobres no Brasil: uma invenção imperial. Revista Brasileira de Educação, [s. l.], v. 13, n. 39, p. 502-596, set./dez. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/hjFMbWn5YWMsSgtQq6SKHTG/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 3 out. 2022. Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta. a. Há abundância de dados relativos à frequência escolar nesse período do Brasil Republicano, o que permite afirmar que houve maior frequência de crianças escravas. b. Há abundância de dados relativos à frequência escolar nesse período do Brasil Republicano, o que permite afirmar que houve maior frequência de crianças negras. c. Há escassez de dados relativos à frequência escolar nesse período do Brasil Republicano, mas é possível afirmar ter havido maior frequência de crianças brancas. d. Há abundância de dados relativos à frequência escolar nesse período do Brasil Republicano, o que permite afirmar que houve maior frequência de crianças brancas. e. Há escassez de dados relativos à frequência escolar nesse período do Brasil Republicano, o que impede de se fazer qualquer afirmação quanto a que grupo frequentava mais a escola.
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Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. Coluna A I – pedagogia pedocêntrica II – pedagogia da adaptação Coluna B 1 – Estrutura-se em bases não impositivas ao desenvolvimento da criança, deixando-a livre para manifestar sua vida interior. 2 – Suas bases procuravam uma orientação que visasse uma proteção da criança em relação ao seu futuro, garantindo assim maior segurança ao longo de seu desenvolvimento. 3 – Por um lado, essas premissas prometiam uma maior segurança para o indivíduo, mediando seus desejos com as dinâmicas sociais; por outro lado, às vezes, em total litígio com a utopia, com a possibilidade de transformação social, esse processo pedagógico tomava a realidade como dada, como imutável, sem possibilidade de mudança, gerando assim mais do que adaptação, ou seja, conformismo. 4 - Por meio da sublimação, essa teoria procurava arrefecer os conflitos externos que permeavam a formação da criança, cedendo assim à pressão social e gerando uma adaptação à organização social vigente, sem a necessidade da consciência desse processo. Essa adaptação não se mensurava, portanto, no desenvolvimento livre dos indivíduos, mas em sua relação de produção de si mesmos diante da concretude do mundo. a. I – 1; I – 3; II – 2; II – 4. b. I – 1; I – 2; II – 3 ; II – 4. c. I – 2; I – 4; II – 1; II – 3. d. I – 2; I – 3; II – 1; II – 4. e. I – 3; I – 4; II – 1; II – 2.
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