Analise o excerto do depoimento de um professor extraído de Kumada, Pereira e Albanese (2015): "Como a maioria dos professores, eu não tenho quase nenhum conhecimento de Libras, não é uma língua que eu domino. No entanto, uma estratégia muito eficiente no ensino de Português para surdos é o contraste entre o Português e a Libras. Porém, como eu não conhecia a Libras, eu tinha que contar com a intérprete para me ajudar com as questões sobre essa língua. Eu coloquei na lousa a seguinte frase para que os alunos identificassem o verbo: 'O homem é bonito'. Os alunos não conseguiram identificar, e foi a intérprete que me disse a razão: em Libras, o verbo 'ser' não existe. Dessa forma, ela me apontou um contraste entre as duas línguas e nós explicamos esse contraste aos alunos." (KUMADA; PEREIRA; ALBANESE, 2015, p. 40) Com base no excerto e também nos conhecimentos adquiridos sobre o papel do intérprete educacional é correto afirmar que: O intérprete de Libras, por dominar mais a língua do aluno surdo, deve lecionar a língua portuguesa e não o professor ouvinte que desconhece a Libras. é desejável que o intérprete de Libras tenha formação pedagógica para que assim possa substituir, quando necessário, o professor da sala regular e lecionar Libras aos surdos. O intérprete educacional deve ser mais um recurso pedagógico do professor da sala regular, auxiliando-o com seu conhecimento, mas nunca substituindo-o. O intérprete de Libras não é útil nas aulas de língua portuguesa, pois o objetivo dessa aula é que o aluno se desvincule da sua primeira língua e aprenda o português. São atribuições do intérprete educacional lecionar a Libras como primeira língua para os alunos surdos e como segunda língua para os alunos e docentes ouvintes.
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Leia atentamente o Artigo 3º do Decreto nº 5.626/05 reproduzido a seguir: Art. 3º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto. (BRASIL, 2005) Como pode ser observado, o referido decreto contribui para a difusão da Libras, estabelecendo a obrigatoriedade de seu ensino como segunda língua em cursos de formação de professores e fonoaudiologia, além de ser disciplina optativa nos demais cursos de educação superior e educação profissional. Ainda de acordo com o Decreto 5.626/05, quem é o profissional autorizado a lecionar a disciplina de Libras na educação superior? Todos os surdos que comprovem fluência na Libras. Profissionais com formação em cursos bilíngues de magistério, normal ou pedagogia. Profissionais com graduação em tradução e interpretação em Libras/Língua Portuguesa. Profissionais com formação em Educação Especial. Profissionais com formação em cursos de licenciatura em Letras Libras.
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Segundo Quadros (2004, p. 27), a interpretação/tradução da Libras 'Envolve um ato COGNITIVO-LINGUíSTICO, ou seja, é um processo em que o intérprete estará diante de pessoas que apresentam intenções comunicativas específicas e que utilizam línguas diferentes. O intérprete está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural) com poder completo para influenciar o objeto e o produto da interpretação";. Analise as proposições atentando ao enunciado e ao código de ética deste profissional. ( ) O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito às línguas envolvidas, como também estar pronto para aprender e aceitar novos sinais, se isso for necessário para o entendimento. ( ) O intérprete deve sempre encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras a seu favor. ( ) O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre defendendo o seu pensamento crítico; e lembrar os limites de sua função e não ir além da responsabilidade. ( ) O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requerido pelo grupo a fazê-lo. ( ) O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo durante o exercício da função. Fonte: Adaptado de Prefeitura de Porto Belo/SC (UDESC, 2012). A seguir, assinale a alternativa que contém a sequência correta: V - F - F - V - V. / F - V - V - F - V. / F - F - F - V - V. / F - V - F - V - F. / V - V - V - F - F.
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Em Fuini et al. (2015) as autoras abordam alguns desafios no ensino da língua portuguesa para surdos, um exemplo pode ser acompanhado na transcrição do depoimento de um dos participantes da pesquisa: "Nosso grande primeiro problema foi diferenciar substantivos e adjetivos. Marcar essa diferença era necessário, pois a estrutura do português demanda, por exemplo, o uso de artigos antes de substantivos, mas não de adjetivos''. (FUINI et al., 2015, p. 82). As autoras destacam essa dificuldade em se trabalhar com adjetivos e substantivos, pois, por exemplo, o substantivo FELICIDADE e o adjetivo FELIZ em Libras são representados pelo mesmo sinal, conforme imagem a seguir: Fonte: Capovilla e Raphael (2008, p. 660). Fonte: Capovilla e Raphael (2008, p. 660). Fonte: CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volume I e II. 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. FUINI, V.C.; SPINELLI, B.; KUMADA, K.M.O.; SILVA, I.R. "Quando a língua brasileira de sinais e a língua portuguesa se encontram: os desafios do ensino da escrita para surdos". In: BOLOGNINI, C.Z.; SILVA, I.R. (Orgs.). Sentidos no silêncio: práticas de língua(gem) com alunos surdos. Campinas: Mercado de Letras, 2015. Além da questão sobre o substantivo e o adjetivo em Libras serem representados, muitas vezes, pelo mesmo significante, qual outro desafio está implícito no depoimento dos participantes: O ensino dos artigos, pois em Libras não existem artigos. O ensino dos artigos, pois em Libras os artigos são representados todos no gênero masculino. O ensino do gênero, pois em Libras todos os substantivos são marcados no gênero masculino. O ensino do gênero, pois em Libras os substantivos não possuem gênero masculino ou feminino. O ensino dos verbos, pois em Libras os substantivos substituem os verbos.
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Leia com atenção o seguinte trecho escrito pela escritora francesa e surda Emmanuelle Laborit (1995 apud SKLIAR 1995, p. 35): “Decidi não fazer mais nada em classe. Não suportava aquelas aulas, não suportava ler os lábios, não suportava lutar para produzir os ruídos de minha voz, não suportava a história, a geografia, até mesmo o francês, não suportava os professores desanimados, que constantemente me repreendiam, me diminuíam diante dos outros. A realidade me desgostava. Então decidi não encará-la mais de frente. Fiz minha revolução. Era ridículo passar minha vida em uma escola. As horas mais importantes de minha vida se perdiam em uma prisão. Tinha a impressão de que não me amavam, que não conseguiria prosseguir adiante. Tudo aquilo não servia para nada. [...] Tinha a impressão de ser manipulada, queriam apagar a minha identidade de surda”. Sob a perspectiva de uma educação inclusiva, o papel do professor diante de suas ações pedagógicas é: I – Destacar seus erros de escrita promovendo, dessa forma, uma motivação maior por parte deste aluno em buscar novos conhecimentos e se envolver mais facilmente com as tarefas. II – Flexibilizar o tempo determinado para o cumprimento dos planos de aula, considerando que o aluno surdo pode precisar de um tempo maior para cumprir as metas estabelecidas. III – Modificar o currículo a fim de oferecer ao aluno surdo conteúdos mais simplificados de acordo com suas necessidades. IV – Relacionar a leitura e a escrita com atividades de interesse do aluno surdo, a fim de ampliar seu conhecimento de mundo. V – Promover uma aprendizagem colaborativa entre o aluno surdo e seus colegas ouvintes, promovendo, dessa forma, a interação espontânea e enriquecedora entre eles. Fonte: Adaptado de IF/AM (MSCONCURSOS, 2014). Considerando o excerto e as afirmações apresentadas, assinale as alternativas corretas: I, II e III. I, III e V. II, III e IV. III, IV e V. II, IV e V.
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Assim como as línguas orais, as línguas de sinais também são objeto de estudo para análises morfológicas que explicam não apenas as classes de palavras que a compõem, como sua estrutura e o processo de formação de seus vocábulos. A partir desse contexto, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Uma das diferenças entre o estudo morfológico da língua portuguesa e da Libras refere-se ao fato de a Libras (como a maioria das línguas de sinais) ser sintética, característica também vislumbrada em línguas como o grego e o latim. Por essa razão, a Libras não possui artigos (como ocorreu no latim clássico) ou uma ampla lista de preposições e conjunções. PORQUE II. Uma das maiores funções da morfologia fundamenta-se na mudança de classe, ou seja, quando a ideia inerente em uma palavra é projetada em outra classe gramatical como, por exemplo, na derivação de nomes e verbos “fábrica” e “fabrica”, ou com o acréscimo do sufixo “nte” para “fabricante”. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.
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Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2016. 'Ao identificar as expressões de emoção, pode-se, por exemplo, perceber quando uma pessoa está mentindo. No célebre episódio envolvendo o presidente Bill Clinton com sua estagiária, era muito nítido que ele não estava dizendo a verdade. Ele não somente tinha expressões de mentira em seu rosto, como também usou a expressão 'aquela mulher' para se referir a Monica Lewinsky. Uma das coisas que as pessoas fazem quando mentem é usar uma linguagem de distanciamento. Todos sabíamos que Clinton conhecia Monica. Ainda assim, ele se referia a ela como 'aquela mulher'."; Paul Ekman em entrevista concedida ao jornalista Marcos Todeschini. Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2017. Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. As expressões faciais afetivas são compreendidas se forem feitas juntamente com o uso das mãos. PORQUE II. As expressões faciais gramaticais são específicas das línguas de sinais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.
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A comunicação total e o bilinguismo foram duas correntes pedagógicas que surgiram após os estudos de Stokoe (1965) que garantiram status linguístico à língua de sinais. E a surdez foi encarada como uma diferença cultural. A comunicação total garante o uso de sinais, leitura labial, expressão facial e corporal, alfabeto manual e recursos visuais que facilitem o acesso à informação. REPúLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Acesso em: 9 nov. 2016. Existem duas correntes pedagógicas embasadas na visão socioantropológica da surdez e que reconhecem o status linguístico da língua de sinais. Com base nos conhecimentos sobre bilinguismo, considere as assertivas a seguir e a relação proposta entre elas. I. Moura e Vieira (2011) afirmam que o bilinguismo surge como uma proposta de intervenção educacional com a finalidade de atender às especificidades linguísticas dos alunos surdos, pois a língua de sinais é caracterizada como língua natural para o surdo e, portanto, sua primeira língua (L1). PORQUE II. A Língua Portuguesa, língua oficial do país, na modalidade escrita, deve ser aprendida como segunda língua (L2). A respeito das asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma preposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.
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"Enquanto nos desktops há mais espaço para diversas formas de disparar ações e disponibilizar um volume maior de informações para um usuário que tem seu foco de atenção voltado para o computador, nos dispositivos móveis é necessário hierarquizar e priorizar informações que precisam estar acessíveis a um usuário que divide sua atenção entre smartphone ou tablet com as outras atividades rotineiras, além de oferecer botões de tamanhos razoáveis para o disparo de ações. É para superar esses desafios que a usabilidade para aplicativos web tem se tornado cada vez mais importante e mais presente em projetos de app mobile." Considere que Carlos, um programador, precise inserir em seu dispositivo uma barra de rolagem para que o usuário consiga navegar pelos vários elementos que poderiam aparecer na tela. Com base em um projeto no Android Studio para desenvolvimento Android, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Carlos deve utilizar ScrollView como elemento raiz, para adicionar barra de rolagem na tela do seu aplicativo, mas ele obrigatoriamente também deve usar um LinearLayout como elemento-filho de ScrollView. PORQUE II. ScrollView aceita apenas um elemento-filho, então, é necessário adicionar um LinearLayout como elemento-filho de ScrollView. Assim, Carlos poderá adicionar quantos elementos-filhos desejar para LinearLayout. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas.
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Segundo o site DEVMEDIA (2018), o Android Studio é um ambiente específico para o desenvolvimento de aplicativos para a plataforma Android. Tem como base a IDE IntelliJ Community Version, dessa forma, programadores que vêm da plataforma Eclipse sentem um pouco de dificuldade para se familiarizar com o ambiente, principalmente pelas diferenças de estruturas visuais, de desenvolvimento e de teclas de atalho. Entretanto, para quem está iniciando no desenvolvimento Android, a IDE Android Studio se mostra mais didática, necessitando de menos configurações e aumentando significativamente a produtividade. Durante a configuração do IDE Android Studio é possível configurar os Gradle Scripts, pois sempre que é necessário executar o aplicativo que estiver desenvolvendo, será necessário criar um arquivo com extensão “.apk”. Este procedimento conhecido como processo de compilação envolve diversas ferramentas e etapas. Sobre o Gradle, assinale a opção CORRETA. O Gradle é um sistema de automatização de builds, ou seja, o Gradle é responsável por unir todas as etapas e recursos necessários para a geração do arquivo .apk. O Gandle é um diretório onde serão armazenados todos os recursos que não são códigos fontes, por exemplo, recursos de layout, imagens, ícones, entre outros. O Gandle permite realizar o download de imagens de sistema para que o desenvolvedor possa realizar o maior número de testes. O Gandle é um arquivo que apresenta uma estrutura em formato XML com configurações essenciais de um projeto. Uma grande característica do Gradle é que não lhe é permitido definir configurações personalizadas de compilação.
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O marketing como processo organizado em três blocos (análise do contexto de marketing, gestão estratégica de marketing e gestão do composto de marketing) sistematiza e integra o conhecimento disponível sobre princípios, métodos e técnicas de marketing. Quando assimilar, compreendem e praticam o processo de marketing, os profissionais potencializam a efetividade do seu trabalho e dos negócios que dirigem. Norteado pelo processo de gestão estratégica do marketing faça a associação das etapas contidos na Coluna A com suas respectivos ações, apresentadas na Coluna B. COLUNA A COLUNA B I – Análise do macroambiente. 1. o profissional de marketing monta um quadro sintético onde lista todas as oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos da empresa II – Avaliação das forças internas. 2. avaliação de todos os elementos sobre a qual a empresa não tem controle, mas que podem impactar sua capacidade de criar valor. III – Análise de oportunidades. 3. O gestor de marketing periodicamente irá verificar a eficácia das decisões tomadas no tocante ao mix de marketing e fazer ajuste periódicos. IV- Plano estratégico e gestão de marketing. 4. busca-se avaliar todos os elementos sobre a qual a empresa tem controle, seja aqueles que já possui ou aqueles que deverá buscar parceiros estratégicos Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. I - 2; II - 4; III - 1; IV - 3. I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3. I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4.
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