Em se tratando de plano de aula, um dos desafios de professores da Educação Básica está em organizar e executar planos de aula considerando o perfil da turma, suas dificuldades – individuais e coletivas –, seus conhecimentos e aprendizados já adquiridos, e, também a sua realidade social. São diferentes turmas, em diferentes turnos e em muitos casos, diferentes escolas. Mesmo assim, o plano de aula é uma ferramenta estratégica na organização e execução do trabalho pedagógico, sendo um documento orientador da prática docente. Com base nas informações do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O plano de aula representa a organização da execução de atividades pedagógicas a serem realizadas pelo professor, contribuindo para a ação docente de forma a se evitar improvisações, falta de reflexão e significação da prática pedagógica, contribuindo ainda para a atualização e revitalização contínua dos procedimentos e métodos de ensino. PORQUE II. Professores precisam pensar em métodos e procedimentos didático-pedagógicos que ajudem a viabilizar o processo de ensino e aliados à mediação, contribuam para o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos, para que eles desenvolvam autonomia, pensem e adquiram seus próprios métodos de aprendizagem e ação. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para a sua prática pedagógica. Não se deve usar uma delas de forma isolada em toda a sua docência. Mas, deve-se procurar analisar cada uma e ver a que melhor convém ao seu desempenho acadêmico, com maior eficiência e qualidade de atuação. De acordo com cada nova situação que surge, usa-se a tendência mais adequada. E observa-se que hoje, na prática docente, há uma mistura dessas tendências. Considerando a vertente progressista das tendências pedagógicas, libertária, libertadora, histórico-crítica ou crítico social dos conteúdos, analise as afirmativas abaixo: I - As tendências progressistas, libertária, libertadora e histórico-crítica (crítico social dos conteúdos), expuseram o caráter ideológico da educação escolar e a necessidade de superação do capitalismo. II - A pedagogia libertadora foi criada por Paulo Freire e tinha por objetivo a conscientização da classe trabalhadora de sua condição de oprimida por meio de uso de temas geradores. III - A pedagogia histórico-crítica, por meio do processo de ensino e de aprendizagem, deve assumir o seu papel e sua responsabilidade em oferecer aos educandos ferramentas para que se tornem sujeitos críticos. IV - A pedagogia histórico-crítica visa trabalhar o saber sistematizado transformando-o em saber significativo de modo que, no processo de transmissão e assimilação, o aluno seja capaz de realizar conexões relevantes entre as diversas disciplinas e a realidade contextual à qual faz parte. Está correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, II, III, apenas. Alternativa 2: I, II, IV, apenas. Alternativa 3: I, III, IV, apenas. Alternativa 4: II, III, IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Excerto I Em sala de aula ocorre, muita vez, contudo, uma redução dos “idioletos da filosofia” à “linguagem dita comum”, com o objetivo de facilitar a comunicação. E essa ênfase na recepção, cujo intento é facilitar a receptividade dos alunos à disciplina. FABBRINI, Ricardo Nascimento. O ensino de filosofia: A leitura e o acontecimento. Revista Trans/Form/Ação, São Paulo, 28(1): 7-27, 2005. Pág 12. Excerto II A criança, ao chegar à escola, traz consigo sua história e sua cultura. Isto deve ser considerado como algo relevante nos processos de ensino e de aprendizagem. A ação educativa só tem sentido se estiver adequada a este sujeito, sua idade e seu contexto de vida. Os excertos de texto destacam a importância da abordagem consciente de conteúdo para a sala de aula, respeitando a vivência do aluno e suas experiências. Diante disso, com base nos seus conhecimentos, avalie as afirmações a seguir. I – Transformar a filosofia e os outros saberes em uma “linguagem comum” é banalizar o conteúdo. II – O professor deve introduzir o aluno na prática da reflexão crítica, e isso pode ser feito através do contato com o texto filosófico. III – para um bom ensino, deve-se considerar o aluno uma folha em branco, excluindo seu saber prévio. IV – É possível realizar uma boa aula aproximando os conteúdos curriculares ao linguajar dos alunos, desde que isso seja feito com cautela e aprofundando os conceitos. É correto o que se afirma apenas em: Alternativas Alternativa 1: I e II Alternativa 2: I e IV Alternativa 3: II e III Alternativa 4: I, II e III Alternativa 5: I, II e IV
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A Crise de 1929, conhecida também com a “Quebra da Bolsa de Nova Iorque”, representou uma forte crise econômica Internacional. A Europa ainda se recuperava das consequências pós Primeira Guerra Mundial e o ambiente de incerteza e depressão econômica abalou o mercado internacional de café, o principal produto de exportação brasileiro. Diante da crise do café, o êxodo rural fez com que a população urbana crescesse durante esse período. A vida urbana ganhou força e cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo. Novos grupos sociais emergiram nesse ambiente. Sobre os reflexos que esse contexto gerou nas propostas educacionais do período no Brasil, considere a alternativa correta. Alternativas Alternativa 1: Ascendeu em todas as regiões do Brasil movimentos em defesa da democracia. A escola, a educação pública, aberta a população de baixa renda, passou a ser uma defesa dos principais movimentos econômicos e sociais. Alternativa 2: O movimento operário, em especial formado pelos imigrantes italianos e espanhóis, passou a defender o apoio a tradição católica. Dentro dos sindicatos de tendência anarquistas, os membros do clero tiveram forte liderança e combateram o ensino laico. Alternativa 3: Uma das mais acirradas discussões sobre os currículos educacionais surgiu neste período. Os principais defensores de uma educação sem cunho nacionalista e livre em crítica e formação foi dos militares. Para ele, qualquer doutrinamento escolar fugia aos princípios da liberdade de expressão. Alternativa 4: O movimento feminista cresceu nas principais cidades brasileiras, na década de 1920. No Rio de Janeiro, a Liga de Defesa da Mulher ganhou um grande número de adeptas, destaque para a participação das operárias. Foi nesse momento que a escola passou a aceitar a presença de meninos e meninas em sala de aula, o que representou a conquista da igualdade entre os sexos. Alternativa 5: O ambiente internacional da década de 1920, ao mesmo tempo que foi de grande depressão econômica também foi de crítica a democracia e ao liberalismo. Nesse sentido, os discursos nacionalistas e regionalistas emergiram. A escola passou a ser vista como uma formação que deveria se preocupar com os valores regionais e nacionais e com a formação do cidadão brasileiro fiel aos valores patrióticos.
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Uma das críticas mais frequentes sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está sobre a possibilidade de retirada de disciplinas como Educação Física, Sociologia, Filosofia e Artes, pois o documento encaminha tais conteúdos na forma de estudos e práticas sem estar claro o que esses termos significam. Embora tais críticas tenham perdido força, entende-se que a subvalorização desses conteúdos fazem parte de uma lógica. Sobre este assunto, é correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: Essa subvalorização tem a finalidade de intensificar os estudos e melhorar o desempenho de estudantes em avaliações como o Pisa nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. Alternativa 2: As disciplinas de Filosofia, Sociologia, Educação Física e Artes são consideradas, ao ponto de vista do governo sem valor escolar, portanto devem ser diminuídas suas cargas horárias. Alternativa 3: Ao contrário da postura do Brasil que subvalorizou as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física, os organismos internacionais incentivaram essas disciplinas como forma de desenvolvimento do pensamento crítico. Alternativa 4: Dentro das discussões sobre a elaboração e construção da BNCC muitos pesquisadores do campo educacional propuseram a diminuição da carga horária de Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física em prol da Língua portuguesa e matemática. Alternativa 5: A pressão popular sobre melhores resultados de desempenho dos alunos participantes do ENADE, levaram as autoridades à revisão do texto da BNCC, diminuindo as cargas horárias de Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física e aumentar a carga horária de língua portuguesa e matemática.
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Analisar e compreender os indicadores sociais são primordiais para tomada de consciência sobre os destinos de uma política educacional, além do mais, entender as responsabilidades de Estado e governo servem como balizadores das reivindicações sobre a garantia da qualidade da educação. Depois de ter estudado os conceitos de políticas públicas, política educacional, Estado, governo, dentro outros, analise as afirmativas abaixo: ​I - Cada governo estabelece seus programas e projetos que, por sua vez, podem ou não se transformar em políticas públicas. II- ​Nas últimas décadas, a educação apresentou avanços na universalização do Ensino Fundamental e no acesso às demais etapas da educação sem, contudo, acompanhar a qualidade da educação nacional. III - As políticas sociais, dentre elas a educacional, são uma resposta do governo e do Estado diante das condições de acesso, permanência e qualidade da educação nacional. A política educacional deve garantir os princípios republicanos estabelecidos: laicidade, gratuidade, igualdade de oportunidades e de qualidade. IV - As políticas públicas, também, podem ser definidas como conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou municipais), com o envolvimento e a participação direta ou indireta de grupos sociais. Está correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: II e IV, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: I, II e III, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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A Antropologia tem uma relação íntima com a História e é instrumento fundamental na compreensão do quanto podemos deixar nossa identidade naquilo que produzimos. Sobre a relação e o campo de estudo da arqueologia como campo de conhecimento da Antropologia, é correto afirmar que: Alternativas Alternativa 1: A arqueologia é uma extensão da arquitetura. Alia os estilos e estética dos tempos sem qualquer vínculo com a reconstituição das civilizações extintas, demonstrado apenas como o ambiente pode ser aproveitado por ideias novas. Alternativa 2: A arqueologia vai a procura de artefatos deixados por civilizações já desaparecidas. Classificando estes objetos e os catalogando para que se possa compreender sua função, importância e buscar reconstituir o cotidiano destes povos, sua ordem e valor. Alternativa 3: A arqueologia nada mais é que uma extensão da Arquitetura e o Urbanismo, dedicando- se exclusivamente ao estudo das civilizações urbanas, seus objetos e símbolos e focada no que há no presente que possa entender melhor o comportamento humano. Alternativa 4: A arqueologia se define como conhecimento de campo ligado ao estudo dos solos. Faz mapeamento das superfícies e camadas da terra onde as civilizações existiram para descrever a evolução agrícola ou o uso do solo, sendo uma área de conhecimento subordinada a Geografia. Alternativa 5: A arqueologia está ligada a arquitetura e apresenta um papel apenas descritivo dos objetos encontrados, ou seja, fazem um recorte e deixam relatos sobre os achados. Nesse sentido, não é papel do arqueólogo ou do antropólogo estabelecer uma ordem e buscar funções do que foi encontrado.
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Usar da cultura como forma de discriminar é uma prática histórica. Significou para muitos povos a forma de se diferenciar diante do “outro” ou dos “outros povos”. Geramos um olhar diferenciado que tende a generalizar e conceituar as “culturas” diferentes dentro de uma medida de valor. “O mais culto e o menos culto” são medidas cotidianas, do senso comum. Porém, no ambiente escolar isto existe e deve ser combatido. Para isso é preciso ter claro que uma expressão cultural tem um ambiente onde se produz e deve ser entendida como uma lógica própria por mais que com um método comum. Acerca da concepção antropológica, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I -​ A cultura é uma expressão de grupos humanos e civilizações. Sua forma de organização está relacionada a uma gama de valores que determinam o sentido de existência de quem está dentro deste ambiente. Por isso, não podemos discriminar e sim entender como está logica cultura em determinada civilização se dá. PORQUE II - A cultura que deve ser multiplicada é aquela que está sendo praticada dentro do ambiente escolar. Fundada na racionalidade e na valorização dos conceitos desenvolvidos pela civilização ocidental ao longo dos últimos 500 anos. Acerca dessas asserções, considere a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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