PERGUNTA 2 Sobre o modelo TPACK (Technological Pedagogical Content Knowledge), assinale a alternativa correta. a. É a ação planejada do docente que usa as tecnologias em sala de aula por meio de objetos digitais de aprendizagem, os quais altera sua prática pedagógica cotidiana. b. É a articulação das teorias pedagógicas com abordagens inovadoras de ensino que envolve o uso das tecnologias em sala de aula por professores e alunos das várias etapas da educação. c. Considerado base de conhecimento docente para integração das tecnologias em contextos educacionais, tendo como ponto de partida o alinhamento das abordagens pedagógicas com o ensino de conteúdo específico. d. Envolve situações didáticas específicas por meio de técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais, sem intencionalidade com o currículo, mas que geram aprendizagens. e. Considerado como ação intencional e sistemática de ensino, pois envolve planejamento, desenvolvimento e aplicação de métodos, com técnicas específicas para o uso de produtos educacionais. 3,33 pontos PERGUNTA 3 Complete as lacunas sobre o TPACK. O componente _____ concentra-se no conhecimento do professor de atividades gerais para todos os domínios de conteúdo. O _____ indica o conhecimento das possíveis representações de tópicos específicos em uma determinada área. O _____ é definido como o conhecimento sobre o uso específico das tecnologias emergentes no contexto educativo. a. Pedagogical Knowledge (PK); Pedagogical Knowledge (PK); Technological Knowledge (TK). b. Content Knowledge (CK); Pedagogical Knowledge (PK); Technological Knowledge (TK). c. Technological Knowledge (TK); Pedagogical Knowledge (PK); Content Knowledge (CK). d. Pedagogical Knowledge (PK); Content Knowledge (CK); Technological Knowledge (TK). e. Technological Knowledge (TK); Pedagogical Knowledge (PK); Technological Knowledge (TK). 3,34 pontos Clique em Salvar e Enviar para salvar e enviar. Clique em Salvar todas as ​
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PERGUNTA 2 A proposta de se eleger a Linguística para a discussão sobre a escrita e sua aquisição implica compreender que o papel dessa ciência em relação à aquisição da escrita é de: reconhecer que as questões que surgem a partir dos processos de aquisição da escrita já foram respondidas por diferentes correntes teóricas. apresentar respostas plausíveis para as questões sobre os processos de aquisição da escrita. transformar perguntas de pesquisa em questões sobre os processos de aquisição da escrita. resolver questões que surgem a partir dos processos de aquisição da escrita. tratar as questões que surgem a partir dos processos de aquisição da escrita como perguntas que se colocam também para a linguística. 3,33 pontos PERGUNTA 3 Lemos (1998), nos estudos que realiza acerca dos processos de aquisição da escrita, preconiza que uma vez que alguém pode ler ou escrever opera-se o que a autora denomina de “caráter irreversível da transformação que se opera pelo simbólico”. Nessa perspectiva, para esse alguém não é mais possível ignorar ou subtrair o efeito desse aprendizado (transparência dos sinais), tampouco conceber a maneira como tais sinais se apresentam para aquele que ainda não sabe ler ou escrever (opacidade dos sinais). De acordo com a autora, a pressuposição dessa transparência da escrita é elemento que explica parte das dificuldades do alfabetizador-professor no processo de alfabetização, pois ao projetar sobre a criança sua própria relação com a escrita, o alfabetizador-professor fica impossibilitado de: ​
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Expandir Estado de Conclusão da Pergunta: PERGUNTA 1 De acordo com Itamar Vieira Junior, autor de Torto Arado, é muito difícil para o autor justificar o sucesso de seu próprio livro, cabendo ao leitor explicitar essas razões. Contudo, ele tinha em mente objetivos muito claros ao escrevê-lo. De acordo com o escritor, qual elemento ele buscou enfatizar em sua obra? A paródia dos romances regionalistas da geração modernista de 1930, que idealizavam o trabalhador da terra. A contribuição jurídica para os debates sobre posse de terra, reforma agrária e as reivindicações do movimento social dos sem terra. A escrita simples e direta, em primeira pessoa, a partir das memórias de uma protagonista única e seu drama de sobrevivência. A crítica à inclusão de grupos tradicionalmente excluídos, que atualmente reivindicam o direito ao lugar de fala. A relação do humano com a terra e o desejo de rever a história do Brasil, por meio de olhares subjetivos sobre as relações de família e raça. 3,34 pontos PERGUNTA 2 “(...) Por que não haveriam de ser gente, possuir uma cama de couro igual à de seu Tomás da Bolandeira? Fabiano franziu a testa: lá́ vinham os despropósitos. Sinha Vitória insistiu e dominou-o. Por que haveriam de ser sempre desgraçados, fugindo no mato como bichos? Com certeza existiam no mundo coisas extraordinárias. Podiam viver escondidos, como bichos? Fabiano respondeu que não podiam.” (Graciliano Ramos, Vidas secas, 1938) Verifique se as assertivas sobre o trecho da narrativa de Vidas Secas, transcrito acima, são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: ( ) O recurso ao discurso indireto livre adotado pelo narrador possibilita que, mesmo utilizando a terceira pessoa, tenhamos uma percepção subjetiva da situação. ( ) Na conversa entre Sinha Vitória e Fabiano, ela domina Fabiano ao associar “possuir uma cama de couro” a deixar de viver “fugindo no mato como bichos”. ( ) O desejo de “ser gente” associa-se a ter uma cama de couro, pois Sinha Vitória, além de ambiciosa, concordava com a ordem socioeconômica estabelecida. ​
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PERGUNTA 3 Leia o trecho a seguir para responder ao que se pede. “− Essa cova em que estás, com palmos medida, é a conta menor que tiraste em vida. − É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe deste latifúndio. − Não é cova grande, é cova medida, é a terra que querias ver dividida. − É uma cova grande para teu pouco defunto, mas estarás mais ancho que estavas no mundo. − É uma cova grande para teu defunto parco, porém mais que no mundo te sentirás largo. − É uma cova grande para tua carne pouca, mas a terra dada, não se abre a boca”. (8ª cena de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto) Qual alternativa apresenta uma interpretação que expressa o olhar crítico sobre a posse e o cultivo da terra, presente na obra de João Cabral? Os versos reiteram que a cova, além de grande, foi dada, razão pela qual o trabalhador deve ser grato. O poema, de tom metafísico, defende que a justiça só pode ser verdadeiramente realizada após a morte, razão pela qual explicam ao defunto sua condição. Os versos apontam, não sem ironia, que o trabalhador só toma posse da terra quando já não pode usufrui-la, isto é, depois de morto. Os argumentos presentes no poema mostram que, dadas as condições da vida, a morte é a melhor alternativa, pois propicia algum conforto. O poema narra o modo brutal pelo qual os trabalhadores que lutaram por reforma agrária foram mortos​
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Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as silabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na caatinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de Sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso. – Inferno, inferno. Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com Sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.” (Graciliano Ramos, Vidas Secas, 1938) A famosa obra de Graciliano Ramos narra a saga de uma família de retirantes que foge da seca e enfrenta severas dificuldades para sobreviver. Observe as afirmações a seguir e assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente quais são falsas e quais são verdadeiras. (I) Este trecho, narrado com o recurso do discurso indireto livre, em que se mesclam a fala do personagem com o narrador, descreve o momento em que o menino, após ouvir a palavra “inferno”, se frustra na tentativa de descobrir seu significado. (II) O menino não compreende o significado de inferno pois é muito novo e não sabia falar direito, mas estava animado para interrogar Sinha Vitória. (III) O trecho mostra que, dependendo das circunstâncias socioeconômicas, a infância será afetada não apenas pela pobreza, mas também em seu direito de educação. (IV) O menino explica a Baleia, com gritos e gestos, que estava contrariado por ter levado um cocorote da mãe ao perguntar se ela já tinha ido ao inferno. Falsa, verdadeira, verdadeira, falsa Verdadeira, falsa, verdadeira, verdadeira Verdadeira, falsa, falsa, verdadeira Verdadeira, verdadeira, falsa, verdadeira Falsa, falsa, verdadeira, verdadeira 2 pontos PERGUNTA 4 A literatura moderna abordou o tema da infância de maneira crítica, mesclando passagens poéticas a um aprendizado doloroso, como nas obras O Ateneu (1988), de Raul Pompeia, Menino de Engenho (1932), de José Lins do Rego, e Infância (1945), de Graciliano Ramos, destoando das abordagens do Romantismo, como se observa nos versos de Casimiro de Abreu, “Meus oito anos”: “Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor!” (Casimiro de Abreu, As Primaveras, 1859) Como a infância é representada neste poema? Trata-se de uma representação que descreve objetivamente a paisagem infantil. Perpassa o poema imagens de sonho, amor, paz e inocência, retratando uma infância universal. A infância é abordada de maneira crítica, mesclando passagens poéticas e aprendizado doloroso. A infância é representada de maneira neutra, sem elementos da vida particular do eu lírico. A infância é nostalgicamente evocada como época de felicidade, inocência e descobertas. 2 pontos PERGUNTA 5 “Quando eu tinha seis anos  Ganhei um porquinho-da-índia.  Que dor de coração me dava  Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!  Levava ele pra sala  Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos  Ele não gostava:  Queria era estar debaixo do fogão.  Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas . . .  — O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.” (Manuel Bandeira, Libertinagem, 1930) Em “Porquinho-da-índia”, Manuel Bandeira rememora um episódio da infância para compará-lo a uma situação vivida posteriormente. O que expressa a comparação entre o porquinho-da-índia e a primeira namorada? O desejo de ternurinhas. Uma relação abusiva. O desprezo pela namorada. A vontade de estar debaixo do fogão. O afeto não correspondido. 2 pontos Clique em Salvar e Enviar para salvar e enviar. Clique em Salvar todas as respostas para salvar todas as respostas.​
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PERGUNTA 1 “Pobre Luís Dutra! Apenas publicava alguma coisa, corria à minha casa, e entrava a girar em volta de mim, à espreita de um juízo, de uma palavra, de um gesto, que lhe aprovasse a recente produção, e eu falava-lhe de mil coisas diferentes, — do último baile do Catete, da discussão das câmaras, de berlindas e cavalos, — de tudo, menos dos seus versos ou prosas. Ele respondia-me, a princípio com animação, depois mais frouxo, torcia a rédea da conversa para o seu assunto dele, abria um livro, perguntava-me se tinha algum trabalho novo, e eu dizia-lhe que sim ou que não, mas torcia a rédea para o outro lado, e lá́ ia ele atrás de mim, até que empacava de todo e saía triste. Minha intenção era fazê-lo duvidar de si mesmo, desanimá-lo, eliminá-lo. E tudo isto a olhar para a ponta do nariz...” (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas, 1981) Machado é um intérprete da alma humana. Traça perfis psicológicos muito bem delimitados, como no caso de Luís Dutra, que necessitava das opiniões para se sentir bem. No trecho selecionado, Brás Cubas descreve como reagia quando o amigo vinha à sua casa para ouvir alguma palavra sobre seus versos. Qual era a intenção de Brás Cubas e por que ele agia dessa forma? Destituir de Luís Dutra sua vontade de escrever, pois seus versos agradavam e valiam mais que os de Brás Cubas. Desanimar Luís Dutra, fazê-lo duvidar de si mesmo, como um favor, já que ele era péssimo escritor. Brás Cubas era demasiadamente controlador, por isso sentia necessidade de tomar as rédeas da conversa e impor os seus assuntos de interesse. Convencer o Luís Dutra a conversar sobre outros temas, já que Brás Cubas não tinha interesse em assuntos literários. Fazer o amigo se sentir mal, pois como ele, Brás Cubas, tinha impulsos sádicos, sentia-se assim feliz. 3,33 pontos PERGUNTA 2 “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.” (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas, 1981) Percebe-se, no parágrafo introdutório de Memórias póstumas de Brás Cubas, a ironia machadiana. A esse respeito, observe as afirmações a seguir: (I) Brás Cubas decide iniciar suas memórias narrando sua própria morte, como forma de se diferenciar de Moisés. (II) Brás Cubas define-se não como um autor defunto, mas um defunto autor, indicando que escreve depois de morto. (III) Brás Cubas, ao comparar-se a Moisés, define o caráter religioso de seu livro, comparável ao Pentateuco. Assinale a alternativa correta quanto à avaliação em verdadeiro ou falso das afirmações acima, respectivamente: Verdadeira, falsa, falsa. Verdadeira, verdadeira, falsa. Verdadeira, falsa, verdadeira. Falsa, verdadeira, falsa. Falsa, verdadeira, verdadeira. 3,33 pontos PERGUNTA 3 Antes mesmo de iniciarmos a leitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, nos deparamos com uma dedicatória inusitada: “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas”. Assinale a alternativa que indica corretamente o sentido da dedicatória do livro: Mostra o desprezo do autor pela própria vida e pela humanidade. Estabelece uma tensão entre o corpo morto e o espírito vivo. Considera que seu livro só deve ser lido por vermes. Indica que mesmo depois da morte a lembrança do verme perdura. Elogia o verme por ter contribuído para a dissolução do seu corpo. 3,34 pontos Clique em Salvar e Enviar para salvar e enviar. Clique em Salvar todas as respostas para salvar todas as respostas.​
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