A comunicação integrada de marketing (CIM) é uma ação realizada para garantir que o mesmo tom de voz seja utilizado pela empresa em cada peça de comunicação com seu público-alvo. Em outras palavras, trata-se de uma padronização de linguagem que visa estabelecer o alinhamento em diferentes canais de interação. O conceito é claro, mas seu entendimento fica mais fácil com um exemplo. Vamos pensar, então, em uma campanha de marketing digital. Normalmente, há diversos profissionais, internos e terceirizados, envolvidos nas etapas de produção de conteúdo. No entanto, a empresa é apenas uma, certo? Por isso, a comunicação integrada de marketing é responsável por abordar o usuário de maneira similar nos múltiplos canais de comunicação. Isso inclui o e-mail marketing, o blog, as redes sociais, os conteúdos audiovisuais e até mesmo os anúncios. Esse conceito é naturalmente associado à persona do negócio, que corresponde ao seu perfil de cliente ideal. Uma agência de marketing, por exemplo, pode possuir mais de uma persona. Isso significa que os conteúdos do blog, e-mail e FAQ podem ser personalizados para um CEO, um analista ou um estagiário, por exemplo. Entretanto, isso se torna um problema quando falamos em canais públicos para os quais não podemos segmentar, como o site e o blog. É por isso que uma comunicação unificada é tão importante. Todos os stakeholders devem ser capazes de identificar a empresa por meio de sua comunicação. Falo de clientes, prospects, fornecedores, colaboradores, concorrentes, parceiros etc. Isto é, todo e qualquer elemento que faz parte do público. O estabelecimento de um tom de voz amigável a múltiplos alvos é uma tarefa muito mais complexa do que parece. No entanto, para a criação de uma identidade, ele se faz necessário. Assim, a comunicação integrada de marketing se apresenta como a solução para o problema. Em posse da leitura do fragmento de texto, e considerando os estudos da disciplina, cite quatro ferramentas, dentre as que compõem a comunicação integrada de marketing. Em seguida, articule sobre cada uma das quatro ferramentas citadas por você.
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No contexto internacional, na década de 1960, já existiam movimentos que contestavam o Esporte na perspectiva única do rendimento. O Manifesto do Esporte (1968), o Movimento Esporte para Todos e os depoimentos de intelectuais já criavam uma atmosfera de aumento da abrangência social do Esporte. Entretanto, o marco desse novo entendimento do fenômeno esportivo é, sem dúvida, a Carta Internacional de Educação Física e Esporte da UNESCO (1978). No Brasil, o esporte de rendimento era reproduzido nas escolas e fora do âmbito institucionalizado. As pessoas reconheciam as práticas físicas ligadas a qualquer tipo de jogo/esporte como recreação. Foi a Comissão de Reformulação do Esporte Brasileiro de 1985, presidida por Manoel Tubino e instalada pelo Decreto nº 91.452, que sugeriu, sob a forma de indicações, que o conceito de Esporte no Brasil fosse ampliado, deixando a perspectiva única do desempenho e, também, compreendendo as perspectivas da educação e da participação (lazer). Foi assim que foram introduzidas, na realidade esportiva nacional, as manifestações Esporte-educação, Esporte-participação (lazer) e Esporte-performance (desempenho). O texto constitucional de 1988 consolidou esse entendimento ao priorizar recursos públicos para o esporte educacional e, no caput do art. 217, estabelecer como dever do Estado fomentar práticas esportivas formais e não-formais, como direito de cada um. Recorda-se que a Carta da UNESCO de 1978 consolidava, logo no seu primeiro artigo, o direito de todas as pessoas às práticas esportivas. Embora a Constituição Federal de 1988 já se referenciasse num novo conceito de Esporte, o Brasil permaneceu até 1993 sem uma lei específica do Esporte que acompanhasse o texto constitucional. Isso aconteceu na Lei nº 8.672/1193 (Lei Zico). A Lei Zico foi marcante, pois logo no início determinou conceitos e princípios para o Esporte brasileiro, inclusive contemplando o reconhecimento das manifestações esportivas (Esporte-educação, Esporte-participação e Esporte-performance). Depois da Lei Zico (nº 8.672), a Lei Pelé (nº 9.615/1998) praticamente manteve o texto anterior quanto aos conceitos e princípios. Esses preceitos legais levaram o governo federal e os estaduais a incluírem o Esporte nas suas atividades programáticas. Inicialmente, no Ministério da Educação, depois no Ministério do Esporte e Turismo e, agora, no Ministério do Esporte, foram instituídas Diretorias e Departamentos com responsabilidades sobre o Esporte-educação e o Esporte-participação (lazer), além do Esporte de rendimento. A ação federal do Estado fica limitada a atuar no Esporte-educação, justamente porque cabe aos estados e municípios as responsabilidades sobre os ensinos médio e fundamental, além da função do Ministério da Educação, que permaneceu com a missão de desenvolver a Educação brasileira nas escolas. Por outro lado, os Estados brasileiros têm criado Secretarias ligadas ao Esporte. Existem secretarias ligando o Esporte ao Lazer, à Cultura, ao Turismo, à Juventude e até considerando o Esporte isoladamente. TUBINO, M. Pesquisa e análise crítica sobre o conceito atual das manifestações esportivas. In: TUBINO, M. Estudos brasileiros sobre esporte: ênfase no esporte-educação. Maringá: UEM, 2010. Considerando a discussão apresentada no texto, elabore uma produção textual explicando como o esporte pode ser abordado pelo professor como uma manifestação da cultura corporal do movimento.
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