De acordo com o debate atual, o conceito de qualidade da educação é complexo, polissêmico e possui inúmeras dimensões. Para que possamos avaliar a qualidade da educação é importante que todas as dimensões, intraescolares e extraescolares sejam consideradas. A avaliação das várias dimensões indicará tanto ao poder público como às instituições de ensino os aspectos que devem melhorar para alcançar a qualidade desejada. Quais são as dimensões intraescolares que atualmente são consideradas como essenciais para avaliar a qualidade educacional? Escolha uma: a. Dimensão da gestão e organização do trabalho escolar; das condições da oferta de ensino; acesso, permanência e desempenho dos estudantes; da formação, profissionalização e ação pedagógica. Correto b. Dimensão dos direitos do cidadão; das condições da oferta de ensino; acesso, permanência e desempenho dos estudantes; obrigações do Estado. c. Dimensão socioeconômica e cultural dos entes envolvidos; das condições da oferta de ensino; da formação, profissionalização e ação pedagógica; obrigações do Estado. d. Dimensão das obrigações do Estado; da gestão e organização do trabalho escolar; acesso, permanência e desempenho dos estudantes; da formação, profissionalização e ação pedagógica. e. Dimensão dos direitos do cidadão; da gestão e organização do trabalho escolar; das condições da oferta de ensino; acesso, permanência e desempenho dos estudantes.
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O Programa “Assistência Integral à saúde da Mulher: bases de ação programática” (PAISM) foi elaborado pelo Ministério da Saúde e apresentado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da explosão demográfica em 1983, a discussão se pautava predominantemente sobre o controle da natalidade. O Ministério da Saúde teve um papel fundamental, pois influenciou no âmbito do Governo Federal e este por sua vez, se posicionou e defendeu o livre arbítrio das pessoas e das famílias brasileiras em relação a quando, quantos e qual o espaçamento entre os/as filhos/as. Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Desta forma, as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina, o que significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido. O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a ideia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. Assistência, em todas as fases da vida, clínicoginecológica, no campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas. O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e de toda a equipe de saúde com alto valor às práticas educativas, entendidas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres. BRASIL, PORTAL DA SAÚDE, 2013. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2017. O texto acima exposto trata de ações dirigidas às mulheres no campo das: Escolha uma: a. Políticas públicas de segurança. Incorreto b. Políticas públicas de idosos. c. Políticas públicas de saúde. d. Políticas públicas de empregabilidade. e. Políticas públicas de educação.
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Apenas para cumprir cota de mulheres, partidos preferem candidatas sem chance de se eleger 8 de agosto de 2016 Segundo pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão, o convite dos partidos é feito com um ou dois meses de antecedência das campanhas políticas, mostrando o baixo interesse dos partidos em formar candidatas com chance real de vitória Por Fernanda Cruz, na Agência Brasil Pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão, organização social sem fins lucrativos voltada à comunicação e aos direitos das mulheres, revela que os partidos políticos brasileiros convidam mulheres para concorrer em eleições apenas para preencher a cota mínima exigida por lei. O tema foi debatido hoje (8) na capital paulista, no seminário Desafios para a Igualdade de Gênero nas Eleições Municipais de 2016. O estudo foi realizado em 2014 com base em entrevistas com 14 mulheres que concorreram como vereadoras na eleição de 2012. Metade delas conseguiu se eleger. Segundo a pesquisa, o convite dos partidos é feito com um ou dois meses de antecedência das campanhas políticas, mostrando o baixo interesse dos partidos em formar candidatas com chance real de vitória. “É preciso se preparar pelo menos um ano antes, tem que preparar estratégia, mostrar a militância. Sou contra decidir ser candidata uma semana antes da convenção, nós temos que desencorajar isso”, disse Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão. Entre as razões que levam essas mulheres a aceitar os convites estão a preocupação em ajudar o partido ao qual já são filiadas, além do gosto pelo desafio. As candidatas alegaram ainda o apoio de amigos e familiares, que se comprometem a ajudar na campanha. De acordo com o levantamento, as candidatas em potencial são engenheiras, advogadas, professoras, policiais, profissionais da saúde ou líderes de movimentos sociais. “As mulheres, em geral, não se veem como candidatas. Antes de se candidatar a cargos eletivos já construíram trajetórias de longa experiência de atuação política, mas não necessariamente partidária”, diz o estudo. Figurante A pesquisa mostra que somente no decorrer da campanha as mulheres percebem que entraram em um “jogo em que não deveriam ter entrado”. “Ela passa a ser vista como uma candidata de segunda categoria, de menor importância”, explica Jacira. O estudo mostra ainda que as candidatas mulheres não são vistas pelos partidos como participantes ativas, mas figurantes. Para reverter esse quadro, conclui o estudo, a mulher precisa se integrar à estrutura do partido e atuar como protagonista. “É essencial frequentar o partido nos espaços de disputa e fazer parte da dinâmica do poder. A disponibilidade para o tempo partidário tem a ver com o tempo masculino na vida pública e privada”, diz a pesquisa. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2017. Com base no texto lido sobre a cota mínima para mulheres nos partidos políticos, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. Apesar da existência dessa cota, o ambiente ainda é monopolizado pelos homens, que muitas vezes se valem de diferentes artifícios para colocar a mulher em um lugar secundário na política. Correto b. Todos os políticos homens se empenham muito na busca por mulheres que possam se engajar efetivamente na luta política. c. As mulheres não gostam de política, pois se trata de um ambiente mais apropriado para homens. d. A determinação da cota mínima para mulheres nos partidos políticos está em discussão para ser ampliada devido à intensa procura pela ocupação das vagas. e. A cota mínima de mulheres nos partidos políticos tem sido uma medida efetiva na ampliação da participação feminina na vida política do país.
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A categoria gênero vai ser desenvolvida pelas teóricas do feminismo contemporâneo sob a perspectiva de compreender e responder, dentro de parâmetros científicos, a situação de desigualdade entre os sexos e como esta situação opera na realidade e interfere no conjunto das relações sociais. Varikas (1989) afirma que ao tomar emprestado o termo da gramática e da linguagem, as feministas postularam a necessidade de superar o sexo biológico, mais ou menos dado pela natureza, do sexo social, produto de uma construção social permanente, que forma em cada sociedade humana, a organização das relações entre os homens e as mulheres. A noção de gênero adquire um duplo caráter epistemológico, de um lado, funciona como categoria descritiva da realidade social, que concede uma nova visibilidade para as mulheres, referindo-se a diversas formas de discriminação e opressão, tão simbólicos quanto materiais, e de outro, como categoria analítica, como um novo esquema de leitura dos fenômenos sociais. A principal importância desta abordagem é que além de ser um conceito que tenta desconstruir a relação entre as mulheres e a natureza é como nos diz Suárez (2000) um conceito acionado para distinguir e descrever categorias sociais (uso empírico) e para explicar as relações que se estabelecem entre elas (uso analítico). CARLOTO, C. M. O conceito de gênero e sua importância para a análise das relações sociais. Disponível em: . Acesso em: 10 jul. 2017. A importância do “gênero” como categoria de análise da sociedade, é importante porque: Escolha uma: a. Possibilita compreender como o poder masculino tem subordinado as mulheres ao longo dos anos e construir indicadores para análise e encaminhamento de políticas públicas que promovam a emancipação feminina. Correto b. Desarticula imediatamente toda a rede de violência urbana a partir da definição do papel da mulher e do homem, criando, assim, uma sociedade mais harmônica e socialmente mais justa e sem conflitos de gênero. c. Contribui somente para a elaboração de políticas setoriais que mantenham a dominação masculina e as relações desiguais de gênero. d. Integra diversas políticas públicas no intuito de dar andamento às demandas sociais sem entrar na polêmica da desigualdade entre homem e mulher, porque todos são iguais perante a lei e a mulher não pode ter privilégios. e. Desenvolve espaços de participação popular destinados à discussão coletiva sobre o direito à creche, no que diz respeito às vagas para os filhos de mulheres que trabalham, mas não para os filhos daquelas mães que não trabalham. Próximo ►
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Apesar do PNE ter reconhecimento legal este não se efetivou, pois, o Estado Novo o inviabilizou. Compreendo que agora você deve estar percebendo de forma mais concreta que há uma articulação entre o contexto histórico, as demandas sociais e a formulação das políticas educacionais que serão traduzidas no currículo. Sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), assinale V, para verdadeiro e F, para falso: ( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) fornecem subsídios para que as Diretrizes Curriculares possam ser implementadas pelas escolas e/ou pelos sistemas de ensino. ( ) Sua primeira relevância foi cumprir o preceito constitucional de uma formação básica comum para todos os cidadãos, ou seja, foram criados conteúdos direcionados a Educação Básica, respeitando a pluralidade e as especificidades presentes no cenário nacional, o que podemos compreender como uma intenção do MEC em estabelecer uma “base curricular comum”. ( ) O objetivo do PCN é subsidiar a formulação de um currículo com base em conteúdos que deveriam ser aprendidos por todos os educandos em escala nacional, adequando, portanto, o que deveria ser ensinado e aprendido em cada etapa ou ciclo do processo de escolarização fornecendo orientações didáticas sobre o processo cotidiano de ensino-aprendizagem e também dos processos avaliativos. ( ) Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, optou-se por um tratamento não específico das áreas, em função da importância instrumental de cada uma, mas contemplou-se também a integração entre elas. Quanto às questões sociais relevantes, reafirma-se a necessidade de sua problematização e análise, incorporando-as como temas transversais. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Escolha uma: a. F – F – F – V. b. V – F – V – F. c. V – V – V – F. Correto d. V – V – V – V. e. F – F – V – F.
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O século XX traz novos debates acerca da educação e o contexto escolar passa a ser questionado. Este século é propriamente o momento da publicização da educação, principalmente a partir de 1930, diversas foram as leis que buscaram dar organicidade à educação primária, secundária e superior. Assim, “a educação é vista como um elemento importante na formação das novas gerações e na sua inserção em uma ordem política e econômica que se quer inconteste” (LOPES & GALVÃO, 2001, p. 23). Considerando o texto supracitado, analise as afirmativas que seguem: I. O contexto da década de 1930 é focado em planos e ideologias de cunho nacionalista-desenvolvimentista e isto influencia diretamente o currículo escolar, pois o saber escolar é reconhecido como forma de “aculturar” as classes mais pobres. II. O movimento da escola nova contribuiu de certa forma para o repensar da educação brasileira; mas enveredou-se para uma pedagogia existencialista, a qual primou pela forma e a chamada democratização no interior da escola, esvaziando o conteúdo historicamente acumulado pelo conjunto dos homens. Então convivendo com uma estrutura e condições tradicionais, a escola nova afrouxou a disciplina e rebaixou o ensino; nesse sentido perdeu-se, extraviou-se das ideias originais de emancipação do sujeito. III. O projeto de um Plano Nacional de Educação foi concretizado apenas em 1934, quando a Constituição incluiu o artigo 150 que tratava pela primeira vez de forma explícita sobre ele, sendo que este deveria ser elaborado pelo Conselho Nacional de Educação. Sobre a educação na década de 1930 é correto afirmar o que consta em quais afirmativas? Escolha uma: a. II, apenas. b. I e III, apenas. Incorreto c. III, apenas. d. I, apenas. e. I, II e III.
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