“Destacam-se no tema da “defesa do Estado e das instituições democráticas” dois grupos: a) instrumentos (medidas excepcionais) para manter ou restabelecer a ordem nos momentos de anormalidades constitucionais, instituindo o sistema constitucional de crises, composto pelo estado de defesa e pelo estado de sítio (legalidade extraordinária); b) defesa do País ou sociedade, através das Forças Armadas e da segurança pública. [...] "Celso de Mello, por sua vez, observa que “esse sistema de legalidade extraordinária investe o Presidente da República no exercício dos poderes de crise (definido anteriormente pelo autor como ‘limitações constitucionais às liberdades públicas’), taxativamente enumerados no texto constitucional”. Diante das crises, portanto, existem mecanismos constitucionais para o restabelecimento da normalidade, quais sejam, a possibilidade de decretação do estado de defesa, do estado de sítio e o papel das Forças Armadas e das forças de segurança pública (Título V da CF/88). Referidos mecanismos devem, contudo, como apontou Aricê Amaral Santos, respeitar o princípio da necessidade, sob pena de configurar arbítrio e verdadeiro golpe de estado, bem como o princípio da temporariedade, sob pena de configurar verdadeira ditadura." Neste caso, que tipos de situações poderiam desencadear a decretação dessas medidas excepcionais? Pode se dizer que será aplicado em caso de Escolha uma: a. situação de guerra declarada/decretada no caso de estado de defesa. b. crises políticas, desastres naturais e situação de guerra declarada/decretada. c. desastres naturais no caso estado de sítio. d. de crises políticas apenas. e. crises políticas e desastres naturais, apenas.
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"A garantia constitucional do habeas data, regulamentada pela Lei n. 9.507, de 12.11.1997, destina-se a disciplinar o direito de acesso a informações, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para conhecimento ou retificação (tanto informações erradas como imprecisas, ou, apesar de corretas e verdadeiras, desatualizadas), todas referentes a dados pessoais, concernentes à pessoa do impetrante. Essa garantia não se confunde com o direito de obter certidões (art. 5.º, XXXIV, “b”), ou informações de interesse particular, coletivo ou geral (art. 5.º, XXXIII). Havendo recusa no fornecimento de certidões (para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros), ou informações de terceiros, o remédio próprio é o mandado de segurança, e não o habeas data." Fonte: LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2022, p. 3273. A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. ( ) De acordo com a Lei 9.507 e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, é prescindível obter recusa administrativa para o ajuizamento do habeas data. ( ) Cabe impetrar habeas data para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado falso mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável. ( ) No habeas data o provimento requerido pelo autor poderá ser mandamental ou constitutivo. ( ) Para fins de impetração de habeas data, as informações do impetrante podem estar registradas tanto em banco de dados de entidades governamentais, como privadas de cunho público. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: a. V – V – F – F. b. V – F – V – V. c. V – F – V – F. d. V – V – V – F. e. F – F – V – V.
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Ementa: CONSTITUCIONAL. GARANTIA DA SEGURANÇA INTERNA, ORDEM PÚBLICA E PAZ SOCIAL. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA DOS ART. 9º, § 1º, ART. 37, VII, E ART. 144, DA CF. VEDAÇÃO ABSOLUTA AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE AOS SERVIDORES PÚBLICOS INTEGRANTES DAS CARREIRAS DE SEGURANÇA PÚBLICA. 1. A atividade policial é carreira de Estado imprescindível à manutenção da normalidade democrática, sendo impossível sua complementação ou substituição pela atividade privada. A carreira policial é o braço armado do Estado, responsável pela garantia da segurança interna, ordem pública e paz social. E o Estado não faz greve. O Estado em greve é anárquico. A Constituição Federal não permite. 2.Aparente colisão de direitos. Prevalência do interesse público e social na manutenção da segurança interna, da ordem pública e da paz social sobre o interesse individual de determinada categoria de servidores públicos. Impossibilidade absoluta do exercício do direito de greve às carreiras policiais. Interpretação teleológica do texto constitucional, em especial dos artigos 9º, § 1º, 37, VII e 144. 3.Recurso provido, com afirmação de tese de repercussão geral: “1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do Código de Processo Civil, para vocalização dos interesses da categoria. Fonte: ARE 654432, Relator(a): EDSON FACHIN, Relator(a) p/ Acórdão: ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 05/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-114 DIVULG 08-06-2018 PUBLIC 11-06-2018. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. A polícia federal não é órgão permanente e estruturado em carreira. Dentre suas funções, podemos elencar: a apuração de infrações penais contra a ordem política e social, ou em
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"Destacam-se no tema da “defesa do Estado e das instituições democráticas” dois grupos: a) instrumentos (medidas excepcionais) para manter ou restabelecer a ordem nos momentos de anormalidades constitucionais, instituindo o sistema constitucional de crises, composto pelo estado de defesa e pelo estado de sítio (legalidade extraordinária); b) defesa do País ou sociedade, através das Forças Armadas e da segurança pública." (LENZA, 2022, p.2671)." Fonte: LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2022, p. 2671. e acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B. Coluna A Coluna B I. As hipóteses são preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 1. Estado de Sítio. II. Pode ser decretado nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa, bem como no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 2. Forças Armadas. III. Instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria. 3. Polícia Administrativa. IV. Conhecida como preventiva e ostensiva, atua com fins (como o próprio nome diz) de prevenção do crime, ou seja, para que o mesmo não ocorra. 4. Estado de Defesa. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: a. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. b. I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4. c. I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3. d. I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3. e. I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2.
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"A advocacia pode ser subdividida em: (i) advocacia pública; e (ii) advocacia privada. A Constituição de 1988 abriu uma seção específica para a chamada advocacia pública. Nela estão incorporadas: (i) a Advocacia-Geral da União; (ii) a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; e (iii) as procuradorias dos Estados e do Distrito Federal." Fonte: TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. p. 2695. Texto II Ementa: ação direta de inconstitucionalidade. Lei estadual. Atribuições da procuradoria-geral do estado. Consultoria e representação judicial de entidades da administração indireta. Inconstitucionalidade quanto à representação de entes de direito privado. 1. O art. 132 da Constituição Federal confere às Procuradorias dos Estados atribuições para as atividades de consultoria jurídica e representação judicial das respectivas unidades federadas, aí se compreendendo apenas a administração pública direta, autárquica e fundacional. 2. A atuação de órgãos da Advocacia Pública em prol de empresas públicas e sociedades de economia mista, além de descaracterizar o perfil constitucional atribuído às Procuradorias dos Estados, implicaria favorecimento indevido a entidades que não gozam do regime jurídico de Fazenda Pública, em afronta ao princípio constitucional da isonomia. 3. Ação direta julgada procedente. Fonte: ADI 3536, Relator(a): ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 03/10/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-264 DIVULG 03-12-2019 PUBLIC 04-12-2019. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B. Coluna A Coluna B I. É instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 1. Defensoria Pública. II. É instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, funda
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“O mandado de injunção é cabível quanto à norma constitucional de eficácia limitada, em uma de suas espécies mais conhecidas: a norma de eficácia limitada de princípio institutivo. Esta é a norma constitucional que precisa de um complemento, de uma regulamentação, para gerar todos os seus efeitos. Dessa forma, é necessário que haja lacuna na estrutura normativa, apta a ser sanada através de qualquer lei ou ato normativo. Todavia, sua amplitude de cabimento é menor que o da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, embora sejam semelhantes. A conhecida ADIn por omissão é cabível em face de qualquer norma constitucional de eficácia limitada de princípio institutivo. Em outras palavras, em qualquer situação de norma constitucional que precise de um complemento, inerte o poder público, poderá ser ajuizada a ADIn por omissão. Por sua vez, o mandado de injunção tem um cabimento mais restrito: só é possível em caso de inviabilização do exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania." Com relação ao remédio constitucional Mandado de Injunção é possível afirmar que: Escolha uma: a. O Mandando de Injunção visa dar eficácia às normas constitucionais de eficácia limitada e de aplicabilidade mediata e reduzida. b. Presente no nosso ordenamento desde a Constituição de 1934, o Mandado de Injunção prevê que qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe. c. Existe apenas a modalidade de Mandado de Injunção Individual. d. O mandado de injunção será concedido no caso de inviabilidade do exercício de direitos e liberdades constitucionais e de prerrogativas inerentes à nacionalidade, apenas, em razão de falta de norma regulamentadora. e. O Mandado de Injunção também é um instrumento destinado a proteger o direito (previsto em artigo 5º, inciso LXXII, da CRFB/88) que todos têm de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse parti
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Como especialização do direito de proteção judicial efetiva, o mandado de segurança destina­-se a proteger direito individual ou coletivo líquido e certo contra ato ou omissão de autoridade pública não amparado por habeas corpus ou habeas data (CF, art. 5º, LXIX e LXX). Pela própria definição constitucional, o mandado de segurança tem utilização ampla, abrangente de todo e qualquer direito subjetivo público sem proteção específica, desde que se logre caracterizar a liquidez e certeza do direito, materializada na inquestionabilidade de sua existência, na precisa definição de sua extensão e aptidão para ser exercido no momento da impetração." Fonte: MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2022, p 1155-1156. Texto II O mandado de segurança é ação constitucional de natureza civil, criação brasileira, regulamentado atualmente pela Lei n. "12.016/2009. A primeira observação que pode ser feita é em relação aos direitos que este remédio constitucional objetiva proteger. Não são todos os direitos, e sim somente aqueles que não defluam da liberdade de locomoção ou do acesso ao conhecimento de informações de caráter pessoal, constantes de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público. Determina-se, pois, seu caráter residual, de proteção de direitos não amparados por habeas corpus e habeas data." Fonte: VASCONCELOS, Clever. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. p.1009-1010. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O Ministério Público de Contas não tem legitimidade para impetrar mandado de segurança em face de acórdão do Tribunal de Contas perante o qual atua. II. Compete à justiça estadual processar e julgar mandado de segurança quando a autoridade coatora for autoridade federal. III.Mandado de segurança coletivo pode defender direito coletivo transindividuais, de natureza indivisível, e individuais homogêneos, entendendo
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"A função típica do Poder Executivo é aplicar a lei. Consagrou-se no Brasil o sistema presidencialista de governo, adotando-se um Executivo monocrático, haja vista que as funções de Chefia do Estado e de Governo são exercidas apenas por um agente político. Assim, incumbe ao Chefe de Estado a representação da República como um todo nas relações internas e externas, ou seja, representa a unidade estatal. Ao Chefe de Governo importa a determinação das políticas nacionais, isto é, traça as diretrizes políticas do Estado. [...] Versa o art. 76 da CF que cabe ao Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado, no âmbito federal, chefiar o Poder Executivo, exercendo singularmente as funções de Chefe de Estado e as de Chefe de Governo." (VASCONCELOS, 2022, p.2062). Fonte: VASCONCELOS, C. Curso de direito constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B. Coluna A Coluna B I. A competência para conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei é 1. do Presidente da República. II. A competência para expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos é 2. do Conselho da República. III. A competência para se pronunciar sobre as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas é 3. dos Ministros de Estado. IV. A competência para opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz é 4. do Conselho de Defesa Nacional. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: a. I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. b. I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3. c. I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4. d. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. e. I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3.
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"Não é hodierna a ideia de conferir às decisões de Tribunais Superiores força vinculante sobre as instâncias que estão locadas em patamares inferiores. Desta forma a regulamentação trazida pela Lei n. 11.417/2006 teve como objeto a eficácia, a validade e a interpretação de normas determinadas, haja vista a controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre estes e a administração pública, com a possibilidade de culminar em grave insegurança jurídica e grande multiplicação de processos que envolvem a mesma questão. Conforme esclarece Hans Kelsen, ‘a função criadora do direito dos tribunais, existente em todas as circunstâncias, surge com particular evidência quando um tribunal recebe competência para produzir também normas gerais por meio de decisões com força de precedentes. Conferir a tal decisão caráter de precedente é tão só um alargamento coerente de função criadora de direito dos tribunais. Se aos tribunais é conferido o poder de criar não só normas individuais, mas também normas jurídicas gerais, estarão eles em concorrência com o órgão legislativo instituído pela Constituição, e isso significará uma descentralização da função legislativa’." (VASCONCELOS, 2022, p. 2204-2206) A partir das informações apresentadas e com base no conhecimento de Súmula Vinculante, responda a alternativa correta. Escolha uma: a. As Súmulas Vinculantes pacificam a jurisprudência, mas obriga apenas o Poder Judiciário aos seus entendimentos. b. Após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal Federal, de ofício, promove a edição de enunciado de súmula com efeito vinculante, mediante decisão tomada por 1/3 dos seus membros. c. O cancelamento do enunciado de súmula vinculante, provocada por aqueles com legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade, dependerá de decisão por 1/3 dos membros do Supremo Tribunal Federal. d. A Súmula Vinculante é de prerrogativa do STF e do Presidente da República. e. A existência de controvérsia que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplic
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"O Judiciário constitui um dos três poderes reconhecidos expressamente pela Constituição da República (art. 2º), sendo independente em relação aos demais; a ele foi atribuída a tarefa de declarar o Direito e de julgar. No declarar o Direito deverá, preliminarmente, defender a Constituição, inclusive contra as leis editadas em desrespeito a ela. Ademais, tendo de promover sempre o respeito à Constituição, os Tribunais e juízes devem, quanto às leis, ‘adaptar o conteúdo de seus preceitos aos preceitos constitucionais’ [...] No julgar deverá oferecer as soluções para os conflitos de interesses que lhe são apresentados e para os quais é provocado a manifestar-se em caráter definitivo e cogente. Reconhece-se hoje, ademais, ao Judiciário a tarefa (poder) de controlar os demais poderes do Estado, podendo-se falar, assim, de uma função de controle, inclusive tendo como parâmetro máximo a Constituição." Com base no texto apresentado acima, assinale a alternativa correta com relação às regras elencadas na Constituição Federal de 1988 sobre o Poder Judiciário. Escolha uma: a. O Tribunal Superior do Trabalho não se submete à regra do quinto constitucional, diferentemente dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios. b. O Superior Tribunal de Justiça é órgão de cúpula do Poder Judiciário, que aprecia causas eminentemente constitucionais, previstas em lei. c. Sendo a Justiça Eleitoral pertencente a justiça comum federal, cabe a ela processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País. d. Sendo a Justiça do Trabalho pertencente a justiça especializada, cabe a ela processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. e. O ingresso na carreira da Magistratura será mediante concurso público de títulos, cujo cargo inicial será o de juiz
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"O art. 85 da CB dispõe sobre o crime de responsabilidade do Presidente da República, quando este atenta contra a Constituição. Nos termos do art. 52, I, da CB, nos crimes de responsabilidade, se for admitida acusação contra o Presidente, pelo quorum de 2/3 da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Senado Federal. Já nos crimes penais comuns cometidos pelo Presidente antes de exercer tal função, ele só responderá judicialmente por eles após o término do mandato, consoante a regra do art. 86, § 4º, da CB. Diante do processo de impeachment que transcorreu no ano de 2016, o Supremo Tribunal Federal teve a oportunidade de definir as especificidades acerca das regras do procedimento, da defesa e das formalidades das votações nas duas Casas legislativas. Esse balizamento ocorreu no julgamento da ADPF n. 378, de autoria do Partido Comunista do Brasil. A necessidade de propositura da ação decorreu, em parte, do fato de a Lei do Impeachment, Lei n. 1.079/50, ter sido promulgada antes da vigência da Constituição atual, cabendo um juízo acerca de sua recepção pelo sistema constitucional vigente. No modelo jurídico anterior, competia à Câmara dos Deputados decretar a denúncia." Fonte: TAVARES, A. R. Curso de direito constitucional. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Nos crimes de responsabilidade, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções após a instauração da reclamação perante a Câmara dos Deputados. II. Nas infrações penais comuns, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal. III. O Presidente da República será julgado por crime comum caso cometa crime inafiançável, estando sujeito à prisão em flagrante delito. IV. O Presidente da República será julgado por crime de responsabilidade caso deixe de cumprir alguma decisão judicial, mesmo quando considerá-la inconstitucional. Considerando o con
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