Estamos estudando neste momento, no estágio, o diagnóstico psicopedagógico, e já foi possível verificar que não podemos ficar somente com a primeira impressão no fracasso escolar de um paciente, não se pode desconsiderar as relações significativas existentes entre a escola, a família, a sociedade e as oportunidades que este sujeito teve/tem em seu processo de aprendizagem. Para tanto, analise o caso a seguir para dar continuidade no diagnóstico psicopedagógico clínico. O caso apresentado é referente a um menino, para o qual serão utilizados o nome fictício de Josué e sua mãe Mariza: Josué tem 10 anos de idade, é aluno do 4º ano do ensino fundamental de uma escola do interior de São Paulo. O contato com a psicopedagoga foi feito por telefone pela mãe Mariza, que destacou a sua procura pelo diagnóstico devido ao fracasso que seu filho Josué vem apresentando na escola, em especial no componente curricular de Matemática. A psicopedagoga agendou a entrevista inicial de queixa e contrato para compreender melhor o caso. A mãe foi a única a comparecer no dia, o pai não teve condições devido a problemas particulares, o que não é o indicado, pois, conforme a psicopedagoga explicou, na anamnese se faz necessário a presença de ambos para melhor organizar o diagnóstico. ​Neste momento do diagnóstico e em análise das colocações da mãe, que traz a queixa relacionada a dificuldades de Josué em Matemática, a psicopedagoga estabeleceu o enquadramento com explicações de como ocorrerão as sessões seguintes e a assinatura do contrato, que estabelece os valores que serão cobrados pelos atendimentos psicopedagógicos, entre outros aspectos. Agendou a sessão e, tendo como postura teórica a epistemologia convergente, iniciou, aplicando a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem E.O.C.A. e estabeleceu o primeiro sistema de hipótese: dificuldades de aprendizagem, com baixa estima. Na sessão seguinte, visando o alcance do segundo sistema de hipótese, foi aplicando a Prova Operatória: de Conservação (matéria, comprimento, líquido
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Prezado(a) Acadêmico(a), É relevante que você, enquanto futuro profissional da psicopedagogia, compreenda que na ação diagnóstica, estará recorrendo sempre a conhecimentos teóricos e práticos, dentro de determinada linha teórica que demarcará a sua atuação. Como vimos nas atividades anteriores, a atuação é uma alimentação mútua permanente entre a prática e a teoria, nessa visão, vamos prosseguir com a epistemologia convergente de Visca (1987) e tomando como base os estudos de Sampaio (2020) para realização do diagnóstico. Neste momento, vamos partir para o alcance do segundo sistema de hipótese, momento que possibilitará ao terapeuta levantar mais uma hipótese provisória que vai sendo confirmada ou não, ao longo do processo diagnóstico. VISCA, J. Clínica Psicopedagógica: Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artmed, 1987. SAMPAIO, Simaia. Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico. 7ª ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2020. Weiss (2004, p. 35) destaca que “O diagnóstico psicopedagógico é composto de vários momentos que temporal e espacialmente tomam dimensões diferentes conforme a necessidade de cada caso”. ​WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. Com isso, no diagnóstico clínico, o profissional precisa delimitar e adotar a sua postura teórica. Neste momento, vamos trabalhar com a epistemologia convergente. Então, qual é o passo que o(a) psicopedagogo(a) deve adotar para o alcance do segundo sistema de hipótese? Analise as afirmativas e assinale corretamente: I. O(a) psicopedagogo(a) deve delimitar a sua postura teórica. II. Deve escolher os testes que vai aplicar. III. O terapeuta pode adotar as provas operatórias, que oferecem condições para compreender o funcionamento e desenvolvimento das funções lógicas do sujeito. IV. Pode adotar as técnicas projetivas, com o objetivo de investigar os vínculos que o sujeito pode estabelecer em três grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo. Entre outros testes. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: I, II e III, apenas. Alternativa 3: I, III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Durante toda a infância, o trabalho com a leitura, a contação de história e a utilização de recursos concretos são essenciais e ajudam a desenvolver a imaginação e o fascínio pelas histórias. Ainda com as crianças não alfabetizadas, o trabalho se torna maior por parte do contador de história, visto que precisa utilizar de entonação de voz e diferentes recursos para conquistar os pequenos ouvintes (CORDEIRO, 2021, p. 153). CORDEIRO, S. M. N. Lúdico e literatura infantil na prática psicopedagógica. Maringá: Unicesumar, 2021. Sobre as vantagens de se utilizar a literatura infantil no atendimento psicopedagógico com crianças que ainda não são alfabetizadas, analise as afirmativas a seguir: I – Antes de aprender a ler e escrever a criança deve aprender a desenhar bem e a brincar, para tanto, a literatura infantil por meio das ilustrações ajudam nesse desenvolvimento. II – A literatura infantil estimula a imaginação das crianças, o que ajuda a desenvolver as percepções sensoriais como visuais e auditivas, necessárias para futura alfabetização. III – Por meio da literatura, a criança aprende a fazer a leitura dinâmica, mais rápida, pois adquire vocabulário e o psicopedagogo ensina a codificação e decodificação por meio desse instrumento, de forma mais rica que a escola. IV – Ouvindo a literatura ou tendo outras experiências visuais, auditivas e até táteis com as histórias, a criança desenvolve habilidades necessárias para atenção, memória e linguagem. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: I e III, apenas. Alternativa 3: II e III, apenas. Alternativa 4: II e IV, apenas. Alternativa 5: I, III e IV, apenas.
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Você já deve ter ouvido falar que todas as crianças tem muita imaginação e que isso é natural, porém, esta habilidade, juntamente com outras, formam a capacidade que o ser humano desenvolve ao longo da vida para seu processo criativo e está relacionado com o pensamento. Se retomarmos os estudos de Vygotsky (1998), percebemos que o pensamento é uma função psicológica superior e que precisa ser estimulada e desenvolvida ao longo de nossas vidas, assim como as demais. VYGOTSKY, L. S. VYGOTSKY, L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Considerando o exposto, analise as alternativas a seguir e assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: Assim como o pensamento é inato ao ser humano, a imaginação também é, portanto, mesmo sem os estímulos necessários, a criança tem imaginação. Alternativa 2: O pensamento não é apenas a reflexão que fazemos da realidade, mas, também, a imaginação de uma criança ao suprir suas necessidades por meio da criatividade. Alternativa 3: As formas de imaginação podem ser consideradas formas de pensamentos rudimentares, que precedem o pensamento formal, pois primeiro a criança fantasia e depois conhece a realidade. Alternativa 4: O pensamento é uma forma mais racional de compreender o mundo, enquanto a imaginação de uma criança é meramente um recurso cognitivo para fazê-la esquecer do real e viver no mundo de fantasia. Alternativa 5: Não podemos compreender a imaginação como uma forma de pensamento em desenvolvimento, pois, se consideramos o pensamento algo lógico e real, a imaginação não atende esse critério, por ter a criatividade como ponto principal.
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No universo infantil sabemos que o faz de conta elucida a visão de mundo da criança e dentre as diferentes formas do psicopedagogo trabalhar o tema temos o psicodrama. Sendo ele uma abordagem teórico-metodológica utilizada para investigar as relações humanas e sociais em um contexto atual. O psicodrama é um meio de estimular e trabalhar a criatividade, a espontaneidade e a improvisação diante de situações que vão emergindo por meio do faz de conta e da representação. Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. O psicodrama possibilita o trabalho de resolução de conflitos que afloram durante o processo de dramatização, assim fazendo com que a criança tenha que solucionar problemas utilizando de habilidades imaginativas, criativas, dramatúrgicas e de improvisação. PORQUE II. A dramatização proporcionada pelo psicodrama é lúdica, mas não contempla um trabalho pedagógico ou terapêutico, ainda que seja uma boa ferramenta para o desenvolvimento de habilidades essenciais. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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A sessão EOCA, que é a primeira realizada com a criança, tem como objetivo investigar os vínculos que ela possui com os objetos e os conteúdos da aprendizagem escolar, observar suas defesas condutas evitativas e como enfreta novos desafios. Visa perceber o que a criança sabe faer e aprendeu a fazer. ​SAMPAIO. S. Manual prático do diagnóstico psicopedagógico clínico. 7ª Edição. Rio de Janeiro, RJ: Wak, 2020. É na sessão psicopedagógica EOCA, que ocorre a análise a partir das observações do(a) psicopedagogo(a) ao paciente aprendente, levando em conta a dinâmica e o produto. Assim, o profissional extrai o primeiro sistema de hipóteses. O que pode se tomar como exemplo de hipótese? Analise as afirmativas: I. A hipótese pode estar relacionada no nível cognitivo, como: pré-operatório (intuitivo global ou intuitivo articulado), ou em transição do pré-operatório para o operatório concreto, entre outros. II. A hipótese pode estar ligada ao nível de leitura, pré-silábico, silábico-alfabético ou alfabético. III. Pode ser uma hipótese em relação à rejeição da leitura e da escrita, normalmente quando evitam escrever durante a sessão, dando preferência a jogos. IV. A hipótese pode estar no vínculo negativo ou positivo com a aprendizagem sistemática, entre outras. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: II, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: I, III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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O terceiro episódio “Vida de adolescente”, aborda a fase da adolescência a partir da Teoria Histórico-Cultural. Essa teoria propõe que o desenvolvimento não está correlacionado unicamente ao processo maturacional do indivíduo, e sim ao de aprendizagem. Nesse sentido, “[...] a adolescência passa a ser caracterizada como um emaranhado de fatores de ordem individual [...], e de ordem histórica e social, por estar relacionada às condições específicas da cultura na qual o adolescente está inserido” (SALLES, 2005, p. 35). SALLES, L. M. F. Infância e adolescência na sociedade contemporânea: alguns apontamentos. Revista Estudos de Psicologia, São Paulo, UNESP, p. 33-41, 2005. ​A partir das discussões apresentadas no terceiro episódio “Vida de adolescente”, analise as asserções a seguir e a relação entre elas: ​Na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural, entende-se que adolescência não é marcada pelo fator cronológico, mas tem a influência de fatores culturais e sociais de uma determinada época. O adulto deve compreender essas questões para auxiliar o adolescente no período de transição entre a infância e a vida adulta, visto que o adolescente apresenta novas características, diferentes das infantis, como por exemplo, a necessidade de perceber o mundo, perceber-se no mundo e relacionar-se com o mundo. Porque As mudanças que ocorrem no período da adolescência atualmente são estáticas, pois o adolescente está inserido na sociedade contemporânea que é imutável, isso significa que todos os adolescentes, independentemente do contexto social em que estão inseridos, terão os mesmos comportamentos e enfrentarão as mesmas dificuldades, por consequência, os recursos que utilizarão para lidar com essas dificuldades serão sempre os mesmos. ​A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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