Vamos seguir alguns passos para demonstrar essa generalização. O primeiro é que podemos separar a integral em duas integrais usando a seguinte propriedade.
Além disso, podemos "mudar de posição" os intervalos da primeira integral. Ou seja,
Depois disso é só fazer a substituição de u = - x, onde du = - dx e u = a. Daí vem,
Como a função é par, então f(-u) = f(u). Logo,
Como queríamos demonstrar.
a ) Resolveremos essa integral diretamente sem usar a propriedade que demonstramos, mas se você tem em mente a noção de função par e ímpar conseguirá resolver tranquilamente. Para verificar se uma função é ímpar ou par basta considerar f(-x), se f(x-)=f(x)então a função é par, se f(-x)=-f(x), então a função é ímpar. Toda integral de funções ímpares em intervalos simétricos é igual a 0.
b ) Aqui temos uma função par, portanto utilizaremos a integral que demonstramos. Então,
c ) Resolveremos sem usar a propriedade.
Como o resultado deu 0, podemos dizer que trata-se de uma função ímpar.
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Vamos seguir alguns passos para demonstrar essa generalização. O primeiro é que podemos separar a integral em duas integrais usando a seguinte propriedade.
Além disso, podemos "mudar de posição" os intervalos da primeira integral. Ou seja,
Depois disso é só fazer a substituição de u = - x, onde du = - dx e u = a. Daí vem,
Como a função é par, então f(-u) = f(u). Logo,
Como queríamos demonstrar.
a ) Resolveremos essa integral diretamente sem usar a propriedade que demonstramos, mas se você tem em mente a noção de função par e ímpar conseguirá resolver tranquilamente. Para verificar se uma função é ímpar ou par basta considerar f(-x), se f(x-)=f(x)então a função é par, se f(-x)=-f(x), então a função é ímpar. Toda integral de funções ímpares em intervalos simétricos é igual a 0.
b ) Aqui temos uma função par, portanto utilizaremos a integral que demonstramos. Então,
c ) Resolveremos sem usar a propriedade.
Como o resultado deu 0, podemos dizer que trata-se de uma função ímpar.
Espero ter ajudado!