Para três vetores formarem uma base, seu produto vetorial precisa ser não-nulo. Para ser uma base ortogonal, basta que o produto interno dois a dois deles seja nulo.
Como todos os produtos internos são nulos, temos que os três vetores são todos perpendiculares entre si. Logo, para o R³ eles formam uma base e, além disso, a base é ortogonal. Posto isso, qualquer ponto pode ser escrito como uma combinação linear desses três vetores. Para B = (3, -1, 5), segue que:
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Olá, Nise!
Para três vetores formarem uma base, seu produto vetorial precisa ser não-nulo. Para ser uma base ortogonal, basta que o produto interno dois a dois deles seja nulo.
S1 · S2 = (-2)(1) + (1)(-1) + (-1)(-3) = -2 -1 +3 = 0
S1 · S3 = (-2)(4) + (1)(7) + (-1)(-1) = -8 + 7 + 1 = 0
S2 · S3 = (1)(4) + (-1)(7) + (-3)(-1) = 4 – 7 + 3 = 0
Como todos os produtos internos são nulos, temos que os três vetores são todos perpendiculares entre si. Logo, para o R³ eles formam uma base e, além disso, a base é ortogonal. Posto isso, qualquer ponto pode ser escrito como uma combinação linear desses três vetores. Para B = (3, -1, 5), segue que:
(3, -1, 5) = p(-2, 1, -1) + q(1, -1, -3) + r(4, 7, -1)
(3, -1, 5) = (-2p, p, -p) + (q, -q, -3q) + (4r, 7r, -r)
(3, -1, 5) = (-2p + q + 4r, p – q + 7r, -p – 3q – r )
Isso é um sistema linear de três equações, com método de solução trivial(embora não seja rápido).
-2p + q + 4r = 3
p – q + 7r = -1
-p -3q – r = 5
Trocamos a segunda equação com a primeira:
p – q + 7r = -1
-2p + q + 4r = 3
-p -3q – r = 5
Multiplicamos a primeira por 2 e somamos à segunda, somamos à primeira à terceira:
p – q + 7r = -1
-q + 18r = 1
-4q + 6r = 4 → -2q + 3r = 2
Multiplicamos a segunda por -2 e somamos à terceira:
-33r = 0 → r = 0
-2q + 3r = 2
-2q + 0 = 2 → q = - 1
p – q + 7r = -1
p + 1 + 0 = -1 → p = -2
Logo:
(3, -1, 5) = -2 (-2, 1, -1) – (1, -1, -3) + 0(4, 7, -1)
(3, -1, 5) = -2(-2, 1, -1) – (1, -1, -3)
Os coeficientes para a C.L. são -2, -1 e 0 para os vetores S1, S2 e S3, respectivamente.
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