Conforme Santos e Perin (2013), o planejamento é o instrumento que subsidia a prática pedagógica do professor e contribui para que ele organize a metodologia do conteúdo a ser desenvolvido em sala de aula, estas autoras entendem que o planejamento é uma necessidade para o desenvolvimento dos alunos, pois viabiliza meios para o sucesso do processo de ensino e de aprendizagem. Sendo assim, se faz necessário promover uma reflexão a partir de estudos teóricos evidenciados que levam uma melhor compreensão da importância deste para entender as mudanças ocorridas em cada período histórico. SANTOS, M. L; PERIN, C. S. B. A importância do planejamento de ensino para o bom desempenho do professor em sala de aula. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva do Professor PDE, 2013. Curitiba: SEED/PR., 2016. V.1. (Cadernos PDE). Disponível em: . Acesso em DD/MM/AA. ISBN 978-85-8015-076-6. Sobre o planejamento, analise as assertivas: I. Planejamento e plano de ensino são considerados sinônimos dentro do entendimento educacional. II. É comum existirem duas interpretações sobre o planejamento: uma burocrática – documento confeccionado pelo docente, contendo suas propostas de trabalho, em uma área e/ou disciplina específica; e a outra como ferramenta de orientação do trabalho pedagógico – aquela que irá nortear a escrita instrutiva do processo educacional a ser desenvolvido na escola. III. O planejamento é parte do saber pedagógico do docente e apresenta autonomia e reflexão pelo docente para a seleção das ações a serem desenvolvidas em sala de aula. IV. Sabendo que o ato de ministrar aulas vai além do “saber” teórico sobre o conteúdo a ser ministrado, entendemos que planejar exige o “saber fazer”. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Os Parâmetros Curriculares Nacionais, são uma coleção de dez volumes organizados para nortear o professor quanto à estrutura geral da educação e ações das áreas específicas, dividida em seis áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte e Educação Física. E três outras unidades contendo os Temas transversais propostos: o primeiro justifica porque devemos relacionar o conhecimento às questões sociais; o segundo abrange as questões éticas, pluralidade e orientação sexual; e o terceiro direciona os temas relacionados ao meio ambiente e saúde (BRASIL, 1997; 1998). Sobre os temas contemporâneos transversais em sala de aula, analise as assertivas: I. A escolha dos temas advém de critérios pré-definidos, como: urgência social; abrangência nacional; possibilidade de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e Ensino Médio conforme os conteúdos indicados; e, por fim, que cumpram a missão de favorecer a compreensão da realidade e a participação social do aluno. II. As orientações vinculadas aos PCNs para proposição dos temas transversais ressaltam a necessidade de as instituições educativas refletirem sobre suas funções, sobre o papel social da escola que é maior do que o ensino de conteúdos científicos. III. Muitos autores são críticos aos PCNs por considerarem contraditório ao delimitar as áreas do conhecimento, no qual disciplinas não devem apresentar eixos temáticos com conteúdos específicos. IV. É importante refletir os temas transversais e realizar planejamentos pedagógicos dos conteúdos, visando diferentes contextos, articulando-os com a aplicação destes. Essa articulação não precisa considerar as questões polêmicas, o debate social e científico. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Análises críticas descrevem os PCNs como mais alguns documentos de discurso ideológico tecnicista da ciência, que desconsidera educacionalmente os aspectos histórico-culturais dos contextos e modos diferentes, em que a ciência pode ser construída e influenciar a nossa vida. Quanto à história e epistemologia das ciências, percebemos que os PCNs, quando elaborados, perpetuaram a visão empirista-indutivista da ciência, descrevendo modelos limitados da produção do conhecimento científico e se omitindo a discussão histórica alicerçada em referências filosóficas do que vem a ser a ciência afinal e suas diversas compreensões e métodos (OLIVEIRA, 2012; PINO, OSTERMANN; MOREIRA, 2005). BARREIROS, Glaucia Britto. Prática de Ensino: Princípios Legais e Didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia. Maringá-PR.: Unicesumar, 2021. [Unidade 1, p. 21]. Sobre os PCNs, analise as afirmações abaixo: I. Os PCNs tiveram forte influência na reformulação e/ou elaboração de currículos institucionais e bibliografias educacionais da época. Um exemplo dessa influência foi a construção pelo Estado do Paraná das Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná; essa diretiva baseada nos PCNs buscou resgatar nessa nova interpretação a pedagogia histórico-crítica. II. Os conteúdos científicos, as tecnologias criadas pelo homem e a sua influência no cotidiano, tendo assim “a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores”. III. Todo o debate e críticas com relação às leis e parâmetros que envolvem a educação, nos leva a refletir criticamente que as decisões políticas envolvendo educação não são neutras e apresentam variações de interpretações ideológicas e interesses diversos. Sobre a especiação, as afirmações I, II e III são, respectivamente: Alternativas Alternativa 1: V, F, V. Alternativa 2: F, F, V. Alternativa 3: V, F, F. Alternativa 4: F, V, F. Alternativa 5: V, V, V.
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Atualmente a alfabetização científica é determinante no desenvolvimento de uma sociedade. Entendemos como alfabetização científica as ações que têm como objetivo desenvolver nos estudantes a capacidade de compreender e interpretar o mundo de maneira crítica e atuante em relação à ciência, ao meio ambiente, à sociedade e às tecnologias. Em um contexto social democrático, o conhecimento liberta o indivíduo, por meio de informações e interpretações claras, fornecendo meios para que participe e transforme suas decisões. BARREIROS, Glaucia Britto. Prática de Ensino: Princípios Legais e Didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia. Maringá-PR.: Unicesumar, 2021. [Unidade 1, p. 15]. O ensino de ciências e o ensino de biologia são caminhos para essa alfabetização, pois: I. Quando planejado e desenvolvido de modo crítico e reflexivo, promove ao estudante a capacidade de tomada de decisões, bem como desenvolvimento do espírito crítico para reconhecer e combater informações incorretas e falsas. II. O ensino de ciências e o ensino de biologia esclarece como a ciência é construída e o seu papel de explicar os fenômenos, por meio de investigações e experimentos; incentiva a problematização de questões sociais e a busca reflexiva pela resolução de problemas; desperta o estudante para as evoluções teóricas e tecnológicas capazes de facilitar e melhorar nosso bem-estar no mundo e alerta para a ausência de neutralidade na ciência e tecnologia, produtos intelectuais da humanidade que podem trazer benefícios ou danos irreparáveis. III. O ensino de ciências e biologia estimula a argumentação de conhecimentos, prezando pelo debate e respeito à diversidade de ideias, ressignificando, desse modo, a visão da ciência e do cientista, identificando que estes profissionais e a sociedade como um todo precisa de valores, princípios éticos e responsabilidades para respeito mútuo e a preservação do ambiente em que vivemos. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: III, apenas. Alternativa 3: I e II, apenas. Alternativa 4: II e III, apenas. Alternativa 5: I, II e III.
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Você sabia que a necessidade de criar uma base curricular, a partir das alterações realizadas pela LDB em 1996, fez com que outros documentos fossem elaborados? Nesse contexto, nos anos seguintes à aprovação dessa lei, o MEC construiu um documento denominado Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNs), cuja intenção era de nortear as ações pedagógicas dos docentes em conformidade com as pretensões da LDB. Os PCNs, elaborados a 23 anos, são considerados como a primeira versão de direcionamentos curriculares. BARREIROS, Glaucia Britto. Prática de Ensino: Princípios Legais e Didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia. Maringá-PR.: Unicesumar, 2021. [Unidade 1, p.12]. Considerando os documentos para a educação no Brasil, avalie as afirmações abaixo: I. Assim como a ciência, as leis educacionais e o currículo do ensino são modificados, reestruturados e atualizados com bastante frequência e nós precisamos entender a sua construção e acompanhar essas modificações. II. Nossas interpretações sobre as leis interferem no modo como conduzimos o processo de ensino e aprendizagem de nossos alunos; conhecer os princípios também é um referencial do que devemos planejar em nossas aulas de Ciências e Biologia. III. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento mais completo recentemente aprovado, foi desenvolvido para cumprir o antigo propósito da LDB de organização e sistematização dos conteúdos trabalhados na escola, princípios esses que norteiam as ações pedagógicas do professor em sala de aula e auxiliam no planejamento das aulas. As afirmações I, II e III são, respectivamente: Alternativas Alternativa 1: V, F, V. Alternativa 2: F, F, V. Alternativa 3: V, F, F. Alternativa 4: F, V, F. Alternativa 5: V, V, V.
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A criação e delineamento do planejamento da aula é essencial para o processo de ensino e aprendizagem. É a partir desse plano que o professor como mediador precisa, de diversas formas, explorar as habilidades e competências dos alunos. Para isso, desde os primórdios da compreensão do ato educativo, estratégias foram sendo criadas instintivamente para facilitar o aprendizado, sendo exemplos iniciais de recursos didáticos os livros e cartilhas, quadro negro e giz, entre outros. Sobre os recursos e modalidades didáticas para as aulas de Ciências e Biologia, analise as assertivas: I. Os recursos e modalidades didáticas têm evoluído com a sociedade e a revolução tecnológica, e isso faz com que o trabalho docente acompanhe e incorpore essas alternativas dinâmicas para a aula. II. A escola tem, em sua essência, o princípio de identificar e executar maneiras de acolher e integrar o aluno para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra tendo o aluno como protagonista, para isso são dispostos legalmente aspectos estruturais do contexto da escola e da sala de aula. III. São necessárias estratégias didáticas para despertar a curiosidade e a vontade de conhecer. IV. O papel ativo do aluno e a valorização de seu interesse são conquistas da evolução teórica e metodológica do campo da educação. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Segundo Macedo (1999), os temas transversais propostos pelos PCNs são contraditórios, porque apresentam a proposta da transversalidade e pluralidade, porém exploradas dentro de suas áreas do conhecimento, enfatizando a importância dessas áreas e sinalizando como alguns temas estão mais relacionados a algumas estruturas disciplinares. A autora realiza toda uma reflexão que discorda das críticas às disciplinas curriculares da escola: português, matemática, ciências, geografia, história etc., e ressalta que não é a proposta disciplinar que não permite a reflexão do conhecimento científico atrelado ao cotidiano e às questões sociopolíticas. A confusão ocorre porque todo o desenho dos PCNs se desenvolve em um eixo disciplinar que na proposta do documento é atravessado pelos temas transversais. Sobre este assunto, analise as assertivas: I. Propor os temas transversais como eixos integradores das subáreas do conhecimento continua mantendo a lógica curricular das disciplinas, pois os temas transversais estariam apenas sendo introduzidos nas disciplinas quando os conceitos permitirem. II. Para que ocorresse a transversalidade e a interdisciplinaridade proposta pela normativa e os temas transversais funcionassem como um eixo integrador das disciplinas curriculares, seria necessária uma articulação entre as áreas e os temas transversais. III. Nos PCNs de Ciências Naturais os temas transversais são enfatizados dentro de quatro eixos temáticos a serem desenvolvidos dentro da disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. IV. No PCN que aborda a Biologia, os temas transversais também aparecem em quatro eixos, porém são tratados de forma mais superficial, como se a percepção fosse a mesma para ambas as disciplinas. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: III e IV, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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Análises críticas descrevem os PCNs como mais alguns documentos de discurso ideológico tecnicista da ciência, que desconsidera educacionalmente os aspectos histórico-culturais dos contextos e modos diferentes, em que a ciência pode ser construída e influenciar a nossa vida. Quanto à história e epistemologia das ciências, percebemos que os PCNs, quando elaborados, perpetuaram a visão empirista-indutivista da ciência, descrevendo modelos limitados da produção do conhecimento científico e se omitindo a discussão histórica alicerçada em referências filosóficas do que vem a ser a ciência afinal e suas diversas compreensões e métodos (OLIVEIRA, 2012; PINO, OSTERMANN; MOREIRA, 2005). BARREIROS, Glaucia Britto. Prática de Ensino: Princípios Legais e Didáticos para o Ensino de Ciências e Biologia. Maringá-PR.: Unicesumar, 2021. [Unidade 1, p. 21]. Sobre os PCNs, analise as afirmações abaixo: I. Os PCNs tiveram forte influência na reformulação e/ou elaboração de currículos institucionais e bibliografias educacionais da época. Um exemplo dessa influência foi a construção pelo Estado do Paraná das Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná; essa diretiva baseada nos PCNs buscou resgatar nessa nova interpretação a pedagogia histórico-crítica. II. Os conteúdos científicos, as tecnologias criadas pelo homem e a sua influência no cotidiano, tendo assim “a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores”. III. Todo o debate e críticas com relação às leis e parâmetros que envolvem a educação, nos leva a refletir criticamente que as decisões políticas envolvendo educação não são neutras e apresentam variações de interpretações ideológicas e interesses diversos. Sobre a especiação, as afirmações I, II e III são, respectivamente: Alternativas Alternativa 1: V, F, V. Alternativa 2: F, F, V. Alternativa 3: V, F, F. Alternativa 4: F, V, F. Alternativa 5: V, V, V.
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A LDB nº 9.394/96 foi fortemente influenciada por conferências internacionais que tiveram como objetivo elaborar princípios e perspectivas da Educação para o século XXI, a Conferência Mundial de Educação para Todos (1990) realizada na Tailândia, com apoio financeiro da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Banco Mundial, culminou em dois documentos importantes para a construção da normativa brasileira: o documento “Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem” (UNICEF, 1990) e o documento “Educação: um tesouro a descobrir” (1993-1996) (GONÇALVES; GUERRA, 2018). Sobre a LDB, analise as assertivas: I. A definição de uma porcentagem mínima de investimento, de índices avaliativos, e a incorporação da Educação Infantil no sistema educacional influenciaram positivamente a organização e gestão dos sistemas de educação no Brasil. Assim: II. Apesar de criticada, a LDB é a legislação mais completa em favor da educação já elaborada no Brasil. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II está relacionada com a I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não está relacionada com a I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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