A rigor, uma prova de que uma função é diferenciável pede que resolvamos um limite complicado de três variáveis. Porém, se provar que um limite existe pode ser complicado mesmo no cálculo com uma variável, se estendermos para 3 variáveis, sem sequer termos uma ferramenta como a regra de L'Hospital, a prova desse limite pediria teoremas obscuros e identidades insólitas.
Vamos usar outro modo, igualmente correto e diversas vezes mais simples. Existe uma Condição suficientepara a diferenciabilidade. Que diz que:
Se uma função de n variáveis admite todas as suas derivadas parciais contínuas em uma n-bola aberta, então f será diferenciável.
Veja que esse teorema é bem forte, e vamos ver se podemos aplicá-lo:
Bingo! Veja que todas as funções parciais são contínuas em alguma 3-bola aberta. Vemos isso facilmente porque o limite quando fazemos (x,y,z) → (2, 3, 4) é justamente o valor da função derivada parcial de qualquer coordenada nesse ponto.
Como todas as derivadas parciais são contínuas em alguma 3-bola aberta centrada em (2, 3, 4), temos que f(x,y,z) é diferenciável em (2, 3, 4)
Lista de comentários
A rigor, uma prova de que uma função é diferenciável pede que resolvamos um limite complicado de três variáveis. Porém, se provar que um limite existe pode ser complicado mesmo no cálculo com uma variável, se estendermos para 3 variáveis, sem sequer termos uma ferramenta como a regra de L'Hospital, a prova desse limite pediria teoremas obscuros e identidades insólitas.
Vamos usar outro modo, igualmente correto e diversas vezes mais simples. Existe uma Condição suficiente para a diferenciabilidade. Que diz que:
Se uma função de n variáveis admite todas as suas derivadas parciais contínuas em uma n-bola aberta, então f será diferenciável.
Veja que esse teorema é bem forte, e vamos ver se podemos aplicá-lo:
Bingo! Veja que todas as funções parciais são contínuas em alguma 3-bola aberta. Vemos isso facilmente porque o limite quando fazemos (x,y,z) → (2, 3, 4) é justamente o valor da função derivada parcial de qualquer coordenada nesse ponto.
Como todas as derivadas parciais são contínuas em alguma 3-bola aberta centrada em (2, 3, 4), temos que f(x,y,z) é diferenciável em (2, 3, 4)