Os profissionais de serviço social são considerados trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o qual organiza a política de assistência social no país. Esses profissionais são protagonistas nessa política social e seu trabalho é reconhecido pelas normativas como sendo base imprescindível para a execução das ofertas socioassistenciais. ENCAMINHAMENTO PARA O CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) A furnia de Jorginho está vivenciando uma situação dificil O pai, Alceu, ficou desempregade há 18 meses e desde lá vem fazendo uso de bebidas alcoólicas. A mãe, Lorena, é cozinheira em um restaurante, sai de casa para o trabalho cedinho e só retorna após às 18 horas. Jorginho tem 11 anos e frequenta a escola no periodo matutino. No periodo vespertino não tem nenhuma atividade e, sem a companhia e supervisão das pais, acaba perambulando pelas ruas do bairro, algumas vezes recolhendo latinhas para vender e auxiliar na renda da familia. Os vizinhos, preocupados com a situação da familia, fizeram uma denúncia ao Conselho Tutelar, o qual, após verificar os fatos, notificou os pais para o comparecimento e realizou o encaminhamento para o Centro de Referência de Assistência Social-CRAS (que executa serviços da proteção social básico) para acompanhamento familiar. Se você fosse um assistente social e trabalhasse na política de assistência social do município, como agiria diante da situação acima? Crie um plano de atendimento familiar, apontando qual a situação de cada membro da família e quais os atendimentos e encaminhamentos faria a cada um. Justifique suas escolhas. Lembre-se: para ter maior assertividade no seu processo de trabalho, os assistentes sociais devem, primeiramente, conhecer e reconhecer a realidade vivida pelas famílias e pelos indivíduos, realizando um diagnóstico da situação, o que exige dos profissionais uma leitura crítica da realidade em questão.
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Em 10 de março de 2008, foi promulgada a Lei nº 11.645, que alterou a Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003, tornando obrigatório o ensino da cultura e da história indígenas, juntamente com a africana e a afro-brasileira. Dessa forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) passou a ressaltar a necessidade de abordar a cultura e a história dos povos indígenas, destacando suas contribuições para a formação da sociedade brasileira, bem como suas lutas e conquistas de direitos. Embora a historiografia acadêmica sobre a história indígena tenha transformado suas abordagens nas últimas três décadas, ainda é possível encontrar na historiografia escolar, principalmente nos livros didáticos, alguns problemas na incorporação da história indígena ao currículo: sua presença é narrada em apenas determinados períodos históricos e sua cultura é contada de forma caricata, estereotipada ou exótica. Dessa forma, analise a situação a seguir: Você foi contratado para dar aulas em duas turmas do 9° ano do ensino fundamental e se deparou com o problema da incorporação da cultura indígena no livro didático indicado como base para o ensino de suas turmas. É necessário abordar com alunos o protagonismo dos indígenas entre os anos 1930 e 1940, como a resistência às medidas implementadas pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI). No entanto, o livro didático reservou aos povos indígenas um capítulo apenas no período que antecede o contato da invasão e colonização europeias. Como você explicaria para a turma a importância da história indígena e seu protagonismo em todos os períodos da história brasileira?
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Leia o fragmento de uma carta enviada de Mário de Andrade a Rodrigo de Melo Franco de Andrade, então presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), escrita em 29 de julho de 1936, com discussões que antecederam o Decreto-Lei no 35/1937, que instituiu o tombamento. "Imaginar mesmo em ponto de dúvida que eu penso que um museu é apenas colecionar objetos, só não é ofensa porque não tenho vontade de ficar ofendido. Achar que o Span [Serviço do Patrimônio Artístico Nacional] é sentimental, pra se defender de não querer reorganizar o Museu Nacional, não pode provir da verdadeira Heloísa Alberto Torres. O Span é um organismo de todo em todo cultural com forte base econômica. Achar isso sentimental é desvirtuar a própria essencialidade da coisa. Mais outro argumento curioso: D. Heloísa ao entender Etnografia, pelas suas próprias especializações, só pensa em 'etnografia ameríndia', ao passo que eu, pelas minhas especializações, entendo principalmente 'etnografia popular'. Se não me engano, no meu trabalho mostrei que a etnografia ameríndia podia estar ajuntada à arqueologia. E tudo isso não fará um desgraçado mal que fique no Museu de História Natural que é o M. Nacional. Mas a Etnografia do nosso povo brasileiro tem creio que só uma sala no M. Nacional, e essa é a parte pra mim mais importante, os Ameríndios pertencendo principalmente à ciência pura, e o povo brasileiro em seus costumes e usanças e tradições folclóricas, pertencendo à própria vida imediata, ativa e intrínseca do Brasil. Não dei, nem me cabia dar, a organização interna e detalhada de cada museu, mas imagine um museu etnográfico fornecendo modelos de decoração, processos de fazer rendas, chapéus de palha, etc. músicas e danças, etc., generalizando, entradicionalizando, protegendo contra o progresso mortifero, etc. [...]. Um abraço do Mário" (ANDRADE, 1981, p. 60-61). Mário de Andrade expõe uma discussão sobre a etnografia e a importância dos museus, na década de 1930, e os entendimentos dele sobre esses assuntos, como agente cultural, e de Heloisa Alberto Torres, então responsável pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro. Os conceitos de etnografia e de cultura foram pano de fundo para a criação de um órgão de defesa do patrimônio cultural brasileiro: o atual Iphan. Na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), a temática indígena aparece em diversas disciplinas e em seus conteúdos, conforme regulamentação da Lei no 10.639/2003 e Lei no 11.645/2008. É sob o ponto de vista da diversidade que muitas habilidades propostas na BNCC foram pensadas. Considere a situação a seguir: Você é professor de história e precisa pensar a diversidade cultural para elaborar uma atividade para os seus alunos do ensino médio. Leve-os a refletir sobre o patrimônio indígena colocando em perspectiva um jovem indígena e um jovem originário da população urbana. Agora responda: Em termos de diversidade cultural, o que aproxima os dois jovens? Quais os rituais e as características são peculiares a cada um desses individuos? Descreva uma atividade que aborde esse conteúdo.
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