População carcerária brasileira cresceu 270% nos últimos catorze anos O Brasil teve um aumento na população carcerária de 267,32% nos últimos quatorze anos e, atualmente com 622.202 mil presos, é o quarto país que mais prende no mundo, perdendo até mesmo para a Índia. Esses são os dados divulgados pelo Ministério da Justiça e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) nesta terça-feira (26), no relatório do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). Brasil teve em 2015 uma taxa de homicídios de 28,9 a cada 100 mil habitantes - o que representa um aumento de 10,6% desde 2005. O dado faz parte de um estudo divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No ano, foram 59.080 homicídios. Diante das duas notícias acima, qual das assertivas abaixo poderia explicar com mais propriedade o fenômeno da criminalidade? Alternativas: a) O aumento da criminalidade, no Brasil, deve-se à omissão do Estado para aprisionar delinquentes. b) O aumento da criminalidade no Brasil deve-se ao excesso de benefícios concedidos aos presos, enquanto eles cumprem penas privativas de liberdade. c) O aumento da população carcerária pode indicar que a política repressiva e segregacionista, não é eficiente para prevenir, por si só, a prática de crimes no meio social. d) O aumento da criminalidade no país indica que o Estado deve ser ainda mais incisivo na repressão de delinquentes, pelo que deve aumentar a quantidade de pena. e) O aumento da população carcerária no Brasil acompanhou proporcionalmente o aumento da criminalidade.
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Para conseguir êxito nessa árdua tarefa de combater a criminalidade, o Estado deve agir com várias frentes. Não dá para contar apenas com o aumento das forças policiais ou das penas. Isso representa uma política criminal ultrapassada que foca as medidas de prevenção apenas no sujeito-delinquente. O Estado pode aplicar a prevenção dos crimes, ao menos, de três formas: prevenção primária, secundária e terciária. FILHO, Nestor Sampaio Penteado. Manual esquemático de criminologia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I – Na prevenção secundária, priorizam-se questões externas facilmente identificáveis como meios influentes sobre a personalidade do indivíduo, e destaca-se a aplicação em concreto dos direitos sociais previstos de forma abstrata. PORQUE II – Prevenção primária reflete políticas voltadas diretamente para combater o crime, incluindo o desenvolvimento da inteligência policial de combate ao crime e programas de apoio às vítimas. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.
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Em virtude da amplitude do princípio do devido processo legal, pode-se afirmar que todos os demais princípios processuais têm nele sua origem. Os princípios tais como contraditório e ampla defesa; motivação das decisões judiciais; isonomia processual; juiz natural; dentre outros. Todos, sem exceção, têm sua gênese, sua origem, sua fonte no princípio do devido processo legal. TAVARES, Marcelo Moraes. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) O princípio do devido processo legal atua também como uma prerrogativa ao poder exercido pelo juiz, e essa mesma norma não serve, acima de tudo, para garantir a isonomia ou igualdade processual. ( ) Assim, não haverá “paridade de armas” entre os jurisdicionados, para garantir que a prestação jurisdicional seja harmoniosa, causando assim que se julgue de forma distinta pessoas que estejam em situação diferentes. ( ) Tem-se, portanto, que qualquer restrição a direitos – seja à liberdade, seja em relação ao patrimônio – somente será considerada legítima na hipótese de ter havido observância estrita ao princípio do devido processo legal. ( ) O devido processo legal “volta-se, basicamente, a indicar as condições mínimas em que o desenvolvimento do processo, isto é, o método de atuação do Estado-juiz para lidar com a afirmação de uma situação de ameaça ou lesão a direito, deve se dar”. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Alternativas: a) V – V – F – F. b) F – F – V – V. c) V – F – V – F. d) V – F – V – V. e) V – V – V – F
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O processo é o instrumento de que se serve o Estado para, tanto no exercício da sua função jurisdicional quanto fora dela, com a participação das partes e obedecendo ao procedimento estabelecido na legislação específica, eliminar os conflitos de interesses, buscando solucioná-los. Trata-se de um ato jurídico complexo resultante da operação de um núcleo de direitos fundamentais (os princípios constitucionais do processo), sobre uma base procedimental, tanto dentro quanto fora de jurisdição, não apenas com o objetivo de declarar os direitos, mas principalmente com o objetivo de satisfazê-los no mundo dos fatos, na vida dos litigantes. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Teoria Geral do Processo / Horácio Wanderlei Rodrigues, Eduardo de Avelar Lamy. – 5. ed. rev. e atual. – São Paulo: Atlas, 2018. Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A distinção entre processo e procedimento é de grande importância para a compreensão do objeto de estudo do Direito Processual, é ela que incentiva a criatividade por parte dos operadores do direito, valorizando sua iniciativa. PORQUE II. É por meio da distinção entre processo e procedimento que o operador do Direito diferencia a Teoria do Processo da prática forense, ou seja, estar ciente de que o objeto de estudo é o processo, e não o procedimento, significa pensar criativamente a disciplina, em vez de simplesmente reproduzir a realidade prática a que se acostumou ou que já se experimentou na profissão, já que o procedimento diz respeito à realidade corpórea da disciplina, correspondendo a um dos elementos que compõem o Direito Processual. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.
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m virtude da amplitude do princípio do devido processo legal, pode-se afirmar que todos os demais princípios processuais têm nele sua origem. Os princípios tais como contraditório e ampla defesa; motivação das decisões judiciais; isonomia processual; juiz natural; dentre outros. Todos, sem exceção, têm sua gênese, sua origem, sua fonte no princípio do devido processo legal. TAVARES, Marcelo Moraes. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) O princípio do devido processo legal atua também como uma prerrogativa ao poder exercido pelo juiz, e essa mesma norma não serve, acima de tudo, para garantir a isonomia ou igualdade processual. ( ) Assim, não haverá “paridade de armas” entre os jurisdicionados, para garantir que a prestação jurisdicional seja harmoniosa, causando assim que se julgue de forma distinta pessoas que estejam em situação diferentes. ( ) Tem-se, portanto, que qualquer restrição a direitos – seja à liberdade, seja em relação ao patrimônio – somente será considerada legítima na hipótese de ter havido observância estrita ao princípio do devido processo legal. ( ) O devido processo legal “volta-se, basicamente, a indicar as condições mínimas em que o desenvolvimento do processo, isto é, o método de atuação do Estado-juiz para lidar com a afirmação de uma situação de ameaça ou lesão a direito, deve se dar”. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Alternativas: a) V – V – F – F. b) F – F – V – V. c) V – F – V – F. d) V – F – V – V. e) V – V – V – F
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O legislador estabelece a observância de algumas regras necessárias para que o processo exista e se desenvolva regularmente. A este conjunto de regras ficou convencionado a denominação pressupostos processuais, que agem como uma espécie de “filtro” com o objetivo de impedir o ingresso de pretensões infundadas. São exemplos de pressupostos processuais a Jurisdição, sem a qual o processo não existe, e a Competência, sem a qual o processo não pode se desenvolver regularmente. Com base no tema de pressupostos processuais e de competência, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Devem ser levadas à justiça comum estadual, entre outras, as causas de família, cíveis em geral, tributos municipais e estaduais, causas entre particulares, causas de direito do consumidor, meio ambiente, direito empresarial, demandas que envolvam a Fazenda Pública estadual ou municipal. PORQUE II. Quando se fala em competência absoluta, os órgãos jurisdicionais são fixados peremptoriamente pela lei. Já no que se refere à competência relativa, a despeito de ser previamente prevista em lei, esta mesma lei confere certa margem de liberdade aos litigantes para escolher outro órgão jurisdicional igualmente competente. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Alternativas: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.
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Nos primórdios dos tempos, os conflitos eram resolvidos mediante o exercício de autotutela. Ou seja, cada qual, lançando mão das armas de que dispunha, resolvia os conflitos existentes sem intervenção de terceiros, utilizando-se, inclusive, de violência. Com o passar dos tempos, criou-se a noção de Estado como terceiro imparcial para julgar e pacificar os conflitos existentes. A partir de então, o Estado-juiz substituiu as partes na atividade de fazer justiça, tomando para si esse dever pacificador. O ponto inicial da pacificação de conflitos se dá atualmente por meio de uma ação, exercitável pelo cidadão interessado em resolver seu conflito em face do Estado, responsável por prestar a tutela jurisdicional. (MORAES TAVARES, Tavares. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019). Com base no texto e de acordo com o direito de ação e as teorias que buscam melhor explicar o referido direito, analise as seguintes afirmativas: I. A jurisdição é inerte, cabendo, portanto, às partes interessadas na solução do conflito romper com tal inércia mediante o exercício do direito de ação. II. Segundo a teoria abstrata do direito de ação, o direito de ação seria o próprio direito material em movimento, reagindo a uma agressão ou ameaça. Seria, pois, um poder que o indivíduo teria contra seu adversário, e não contra o Estado. Como se vê, à época, não se analisava o direito de ação como autônomo em relação ao direito material, tendo tal teoria prevalecido até o século XIX. III. Na teoria concreta, o principal avanço foi entender que o direito de ação é autônomo ao direito material, tratando-se, portanto, do direito de um indivíduo contra o Estado, com objetivo de obtenção de uma sentença favorável. Já a teoria abstrata, vê o direito de ação como autônomo e independente em relação ao direito material, mas vai além: acredita que se tratam de direitos independentes. É um direito abstrato a obtenção de um pronunciamento do Estado, por meio de decisão judicial, sendo que mesmo quando se tem a improcedência, houve o exercício do direito de ação. IV. A teoria eclética mantém os traços principais da teoria abstrata no sentido de que o direito de ação é autônomo e independente, sendo incondicional e genérico, pois existe quando o autor tem direito a um julgamento favorável de mérito. V. A mais recente das teorias é a denominada teoria da asserção, segundo a qual o direito de ação depende do grau de cognição do juiz. Se o juiz puder sumariamente concluir pela inexistência de uma ou mais condições da ação, deve extinguir o processo sem adentrar seu mérito, por carência de ação; mas se o juiz necessitar de uma cognição mais aprofundada, então não haverá extinção sem apreciação do mérito, e sim sentença de improcedência do pedido do autor. Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: Alternativas: a) As afirmativas I, II e III estão corretas. b) As afirmativas I, III e V estão corretas. c) As afirmativas II, III e IV estão corretas. d) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. e) As afirmativas I e IV estão corretas.
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Nos primórdios dos tempos, os conflitos eram resolvidos mediante o exercício de autotutela. Ou seja, cada qual, lançando mão das armas de que dispunha, resolvia os conflitos existentes sem intervenção de terceiros, utilizando-se, inclusive, de violência. Com o passar dos tempos, criou-se a noção de Estado como terceiro imparcial para julgar e pacificar os conflitos existentes. A partir de então, o Estado-juiz substituiu as partes na atividade de fazer justiça, tomando para si esse dever pacificador. O ponto inicial da pacificação de conflitos se dá atualmente por meio de uma ação, exercitável pelo cidadão interessado em resolver seu conflito em face do Estado, responsável por prestar a tutela jurisdicional. (MORAES TAVARES, Tavares. Teoria Geral do Processo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019). Com base no texto e de acordo com o direito de ação e as teorias que buscam melhor explicar o referido direito, analise as seguintes afirmativas: I. A jurisdição é inerte, cabendo, portanto, às partes interessadas na solução do conflito romper com tal inércia mediante o exercício do direito de ação. II. Segundo a teoria abstrata do direito de ação, o direito de ação seria o próprio direito material em movimento, reagindo a uma agressão ou ameaça. Seria, pois, um poder que o indivíduo teria contra seu adversário, e não contra o Estado. Como se vê, à época, não se analisava o direito de ação como autônomo em relação ao direito material, tendo tal teoria prevalecido até o século XIX. III. Na teoria concreta, o principal avanço foi entender que o direito de ação é autônomo ao direito material, tratando-se, portanto, do direito de um indivíduo contra o Estado, com objetivo de obtenção de uma sentença favorável. Já a teoria abstrata, vê o direito de ação como autônomo e independente em relação ao direito material, mas vai além: acredita que se tratam de direitos independentes. É um direito abstrato a obtenção de um pronunciamento do Estado, por meio de decisão judicial, sendo que mesmo quando se tem a improcedência, houve o exercício do direito de ação. IV. A teoria eclética mantém os traços principais da teoria abstrata no sentido de que o direito de ação é autônomo e independente, sendo incondicional e genérico, pois existe quando o autor tem direito a um julgamento favorável de mérito. V. A mais recente das teorias é a denominada teoria da asserção, segundo a qual o direito de ação depende do grau de cognição do juiz. Se o juiz puder sumariamente concluir pela inexistência de uma ou mais condições da ação, deve extinguir o processo sem adentrar seu mérito, por carência de ação; mas se o juiz necessitar de uma cognição mais aprofundada, então não haverá extinção sem apreciação do mérito, e sim sentença de improcedência do pedido do autor. Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: a) As afirmativas I, II e III estão corretas. b) As afirmativas I, III e V estão corretas. Alternativa assinalada c) As afirmativas II, III e IV estão corretas. d) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. e) As afirmativas I e IV estão corretas.
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Segundo Fredie Didier Jr. (2015, p. 186), “a jurisdição voluntária é uma atividade estatal de integração e fiscalização. Busca-se do Poder Judiciário a integração da vontade, para torná-la apta a produzir determinada situação jurídica”. Neste caso, em regra, não há que se falar em lide, entretanto, há exceções. DIDIER JR., F. Curso de direito processual civil. 17¿ ed. Salvador: JusPodivm, 2015. Nesse contexto, com relação a jurisdição voluntária, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso: ( ) Não há obrigatoriedade da intervenção do Poder Judiciário na jurisdição voluntária. ( ) Outra marca da jurisdição voluntária é o juízo de equidade, ou seja, o juiz não estar obrigado a observar critério de legalidade estrita. Ele poderá, ao contrário da regra existente para a jurisdição contenciosa, adotar em cada caso a solução que considerar mais conveniente ou oportuna. ( ) A jurisdição voluntária possui como uma das características a ausência de lide, não há, em regra, pretensões conflitantes a serem pacificadas pelo Poder Judiciário. ( ) Na jurisdição voluntária há partes com interesses comuns, bem como interessados na integração de suas vontades pela atuação do Poder Judiciário. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Alternativas: a) V – F – V – V. b) V – F – F – V. c) F – V – V – F. d) V – V – F – F. e) F – V – F – F.
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